Sweet Forbidden Love

7

    Sweet Pea apoiou Kate em seu peito e com a mão vazia colocou a tampa na caixa de vidro.

-Kate. Me responde-Sweet a sacudiu, mas nada.
     
      Sweet Pea saiu com a mesma da sala apoiada em seu ombro, não queria que os outros vissem que ela estava desmaiada.

-Essa ai bebeu todas hein!-um serpente brincou quando Sweet passava.

      Chegando fora do bar, Sweet pegou a mesma no colo, e deu um jeito de levá-la na moto, por ser pequena, ela foi na frente, e ele alcançava seus comandos da moto normalmente, e conseguia segura-la.
       Sweet foi o mais rápido que pode e finalmente chegou ao hospital, carregou a loira no colo até dentro do hospital, onde os enfermeiros chegaram com ajuda.

-O que aconteceu com ela?-um dos enfermeiros perguntou já levando a mesma.

-Foi picada por uma cobra, mas a cobra não tinha veneno.
     Outros enfermeiros tentavam reanimar a mesma, perguntando seu nome ou falando com ela, mas ela não respondia.

-O nome dela é Kate Parker.
    Por mais que Sweet não quisesse mostrar ele estava preocupado, e muito. Kate ficaria muito brava com ele, e ele esperava que ela saísse bem depois dessa, tinha certeza que ia.

-Você está bem calmo, continue assim, logo ela estará melhor, pode aguardar ali.

   Levaram Kate para uma das salas, e iam fazer o necessário. Sweet pensou em ligar para alguém e avisar, então deixou uma mensagem para Toni.

     50 minutos depois que chegaram o médico chegou para falar com Sweet Pea.

-Pode ficar feliz rapaz, a sua namorada está ótima-Sweet Pea sorriu com tal comparação de serem namorados-Ela está no quarto acordada, vai passar a noite em observação, mas pode ficar lá.

-Obrigado doutor.
     Sweet Pea lembrou que tinha um chocolate no bolso que havia comprado na escola, então pegou e entrou no quarto.

-Oi.
     Sweet Pea não sabia bem como reagir a uma pessoa que ele sabia dos riscos e deixou ser picada por uma cobra, tudo bem, ela estava sem veneno, isso diminui um pouco a culpa.

-Oi. Eu espero que você tenha trazido algo para me recompensar, a comida daqui é horrível.
     Sweet Pea sorriu quando percebeu que ela não estava brava como ele achou que estaria.

-Trouxe um chocolate-entregou para ela, no momento que suas mãos se tocaram Sweet viu Kate se arrepiar.

-Não acha que tá tudo bem viu? Eu vou acabar com você.

-Ah é? E como?
     Para provoca-la o mesmo se aproximou ficando bem próximo de sua boca. E viu Kate se arrepiar de novo, e um pensamento veio em sua cabeça, será que Kate já havia se relacionado com alguém antes? Ele não achará normal uma mulher ficar arrepiada por qualquer toque.

-Vou castigar você, e eu não estou brincando-sorriu-Voce está tentando o time de basquete não é?

     Sweet Pea percebeu que a mesma estava falando sério, pensando em vingança.

-O que está pensando em fazer. Não vai conseguir.

-É o que vamos ver. Se quiser ir embora, fique á vontade, amanhã te vejo na escola.

-Não quer que eu te leve para casa?

-Não precisa bancar o bonzinho comigo Sweet Pea, você não vai ter o que quer.

    Sweet Pea achou graça de sua insinuação, ele não estava com ela por segundas intenções. Realmente gostou dela, mas passou a achar ela infantil e convencida demais depois dessa insinuação.

-Se é o que você pensa, o problema é seu. Sua mimada egoísta. E a propósito, se eu tivesse segundas intenções, procuraria uma mulher gostosa, não uma qualquer.

      O próprio Sweet Pea se sentiu o maior dos babacas ao falar isso, mas assim como Kate, queria ferir ela de alguma forma, ela não pensou duas vezes para falar, por que ele pensaria?

-Ótimo. Vai embora.
     Sweet Pea saiu, sem olhar para trás, estava com sangue nos olhos, não era a primeira vez que tentava se aproximar de alguém e só recebia facada. Cansou disso.

E Kate? Ela se sentia horrível, não deveria ter dito aquilo para Sweet Pea, ela não pensava no plano, pensava pelo coração, Sweet era a pessoa mais próxima que ela tinha em 3 dias, e agora se sentia horrível. Não teria a amizade de Sweet novamente. E não se humilharia para isso.

      E mais uma noite, Kate dormiu em silêncio, mas suas lágrimas gritavam.