Senhor da destruição (1)

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Quando a energia negra invadiu os céus engolindo tudo oque via pela frente, Sokar já estava gravemente ferido, o braço que sempre carregou sua arma havia sido arrancado. Seu corpo estava coberto de feridas e ele olhava fixamente para mulher.
Depois de ponderar, enquanto respirava pesadamente, seu corpo que parecia que iria tombar a qualquer momento, perguntou a mulher:" Oque uma maga, uma necromante, tem com essa cidade? Por um acaso o império ou essa minuscula cidade ofendeu a sênior de alguma maneira?"
Entre ele e a mulher havia uma distância de quilômetros. Entre eles, um enorme exército de mortos vivos estavam la. Tão numerosos que assustariam uma cidade inteira como aquela centena de milhares de mortos vivos todos bem equipados e disposto a ter uma noa luta. Cada um ainda tinha sua própria consciência e desejos, mas cada um deles obedeceriam às ordens da mulher cegamente.
"Seu pecado foi ter abrigado uma abominação que não deveria existir. E a sentença de tal erro é a morte. Matem!" disse a mulher indiferentemente.
Foi nesse instante que a nevoa negra cobriu o céu em um raio de 100 km.
"Magia?!" a mulher disse com espanto.
Sokar, caiu para trás, e não queria acreditar no que seus olhos viam, mas não era magia, era mais devastador que isso.
"Você está enganada, isso não é magia. É a mais pura intenção assassina que já vi na minha vida."
Ele já havia perdido toda a cordialidade de antes. Ele sabia que o dono daquela intenção não seria seu aliado. Aquele ser não deixaria pedra sobre pedra.
A mulher tremeu, ela não queria acreditar naquilo.
"Balela! Como poderia tal ser poderoso viver no seu palácio?!"
A nevoa que cobria tudo era tao escura que não se podia ver um palmo a sua frente, e tao espessa que o ar se tornaria pesado matando pessoas asfixiadas. Sokar estava de costas quando a intenção assassina veio, então ele naturalmente não saberia de onde veio.
Depois de pensar por uns minutos, ele entrou em panico. Seu pior pesadelo havia se concretizado.
"Não... não, não, não não não não!"
A mulher só pode ouvir o lamento de Sokar, em meio ao grito dos cidadães.
"Os deuses nos abandonaram! Tenham piedade deuses!"
"Deuses! Por favor, nos poupe! Ouviremos tudo oque vocês nos disserem!"
"Está tudo acabado. Acabado! O sol não brilha e o céu caiu cima de nos, acabou!"
Enquanto uns lamentavam, outros tossiam sangue, outros morriam por falta de ar. Outros eram mais fracos a forte intenção assassina e morriam com todos seus orifícios faciais cobertos de sangue.
Aqueles que não tinham poder o suficiente não poderiam ver tal cena. Mas como poderia, Sokar, um forte cultivador, e uma maga que lutou contra ele e prevaleceu não ver? Ambos circularam sua energia para seus olhos e quando olharam na direção do palácio não puderam evitar suar gotas do tamanho de uma perola. Na sua linha de visão havia uma pequena figura, mas já não se podia chamar aquilo de humano, parecia o próprio filho de um rei demônio!
E aquele obviamente era Nalla. Nalla caminhou lentamente, suas roupas de seda, outrora branca como a mais pura jade, estavam banhadas em sangue. Esse era o sangue do homem que ousou encostar em sua mãe. Mas Nalla não estava satisfeito com aquilo. Em uma mão, havia um lança negra que parecia estar em chamas. Na outra, ele arrastava um corpo despreocupadamente. O corpo não tinha mais pele, e algumas partes mostrariam ate os ossos. O olhar do dono daquele corpo clamavam a morte. Mas Nalla ignorou completamente aquele olhar e continuo caminhando calmamente em linha reta para fora da cidade. Corpos eram empilhados em todos os lugares, e a cada passo que Nalla dava, haveria um tremor. A cada respiração, uma pessoa morreria. Essa era uma cena de um massacre que maioria das pessoas não desejaria viver em suas vidas. E ainda mais, o poder que causou aquilo era apenas de uma criança que ainda fedia a leite. Quem não ficaria atordoado com aquilo?
No tempo de um respirar, Nalla sumiu da vista dos dois. Ele reapareceu na frente de Sokar com o corpo ainda na sua mão, e o jogou no chão indiferentemente.
"Nalla, isso..." disse Sokar atordoado.
Nalla o olhou e disse:" Ele tentou contra a vida da minha mãe, e sua punição ainda não foi o bastante."
Quando Sokar olhou maia de perto, viu que ainda respirava. Mas depois de ouvir as palavras de Nalla, não havia mais compaixão em seus olhos, mas puro ódio.
Nalla balançou sua mão que segurava a lança negra, e um braço foi cortado.
"AHHHHHH"
Um grito agonizante veio do homem já irreconhecível. Mas Nalla não parou, e cortou todos os membros do homem, enfurecendo a mulher que estava adiante dele.
"Oque? Você esta incomodada com isso? Não se preocupe, em breve você o acompanhara"
Depois de dizer essas palavras, a aura negra que cobria uma área de 100 km, começou a se expandir. 100... 120... 197... 210... 250... 300 quilômetros!
E não dava sinal que pararia.
"Bastardo! Sua aberração! Você morrera hoje!" a mulher disse em fúria.
Nalla nem olho nela, cortou a cabeça do homem e a amassou embaixo dos seus pés, e com os olhos frios e cheio de intenção de matar, olhou para a mulher e disse calmamente.
"Venha".

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