Senhor da destruição (2)

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No palácio já destruído, Quione, melhor amiga de Despina, procurava incansavelmente sua amiga em meio aos escombros. Ela não estava assustada com toda destruição e mortos ao redor, a única coisa que ela se importava era achar Despina.
Quando ela já havia caído em desespero, ela olhou em um canto aos escombros. Aquele lugar transmitia imensa paz aqueles que se aproximavam, quando ela chegou mais perto, viu uma espada que transmitia uma aura fria fincada no chão. Uma grande fênix estava próxima da espada. A fênix era completa de gelo, e seus olhos brilhavam em luz fria.
A fênix claramente estava protegendo algo, e Quione sabia que essa era a antiga espada de Despina. Oque a chocou era que, a partir daquela espada, não havia nenhum único traço daquela nevoa negra, pelo contrário, o ar estava mais fácil de respirar de que nunca esteve, e grande flutuação de poder circulava a área. A área que não havia nevoa negra se estendia por um perímetro de 30 metros.
Quando Quione circulou mana em seus olhos, ela quase caiu para trás. Aquela nevoa negra estava enviando constantemente energia vital para aquela área.
Oque é energia vital? Energia vital é a essência da vida de todos os seres vivos! A energia vital, como os magos chamam, era aquilo que ligava uma alma ao corpo, e tudo ser vivo tinha. A qualidade e quantidade de energia vital determinava o quanto um ser vivo viveria nesse mundo.
“Então é por isso que todos na cidade morreram, sem exceção. Técnicas demoníacas hu. . .” Quione disse impotentemente.
Mas depois de olhar bem, ela havia reparado que a última pessoa já havia morrido há alguns minutos, então de onde vinha essa energia vital? Ela circulou mana em seus olhos novamente, e olhou em direção aos muros da cidade que já havia sido derrubados. Ao olhar uma pequena criança com roupas banhadas em sangue, e uma lança em sua mão direita, estava se decompondo e se recompondo seguidas vezes, aquele sangue não era inteiramente do inimigo o qual ele torturou e matou a sangue-frio, mas seu também. Ele estava renunciando a sua energia vital, ou seja, de sua própria vida, enquanto enfrentava o maior desastre que ele já havia visto. Isso era a prova de que ele não havia perdido sua consciência quando ele foi imerso em poder, mas ainda tinha objetivos e prioridades.
Quione se moveu rapidamente, querendo saber o porque ele teve todo esse esforço de abdicar de sua própria vida para criar essa raiz da vida nessa área. Quando ela chegou ao centro dela, viu Despina. Suas vestes estavam banhadas em sangue, mas o sangramento já havia sido estancado e a grande ferida quase completamente curada.
“Abriu mão de sua vida para salvar sua mãe, manteve a calma quando imerso em poder, poder que pode trazer calamidades, técnicas demoníacas, calma, frieza, e indiferença enquanto se mata um inimigo. Destruiu uma cidade de pequeno porte para vingar sua mãe… eles estavam certos quando diziam que essa criança era uma abominação e que não merecia viver?” Quione disse em voz baixa enquanto imersa em pensamentos.
Nesse momento, todos que ainda viviam no lugar estavam cientes do grande poder e crueldade da criança, mas quando Despina acordou atordoada com Quione ao seu lado lhe ajudando a sentar, que perguntou:
“Onde está meu Nalla?”
Quione Apontou com indiferença onde ele estava, Despina rapidamente circulou mana para seus olhos, e viu oque os outros não viram ou não queriam ver.
Nos olhos de Nalla, lagrimas corriam. Ninguém saberia o motivo exato para isso, mas como poderia, Despina, sua mãe, não saber?
“Me leve rapidamente para onde Nalla está!”
“Mas senhora, a senhora ainda está se recuperando, e essa nevoa negra carrega a própria morte!” Quione disse preocupadamente.
“Pegue minha espada, a nevoa não chegará a nós.” Disse Despina forçando seu corpo a levantar-se.

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Os exércitos da mulher necromante estavam avançando sem qualquer formação de batalha, sem nenhuma estrategia, eles claramente nunca haviam perdido uma batalha e nunca se encontraram em uma batalha dificil, por isso nunca precisaram de estratégia ou formação de batalha, eles simplesmente avançavam segurando suas armas.
Nalla segurou firme sua lança, e quando se preparava para avançar, ele parou e olhou para o lado, Sokar, que outrora agia como seu pai, se preparava para lhe desferir um golpe com seu machado.
“Desculpe Nalla, tentei te amar como um pai mesmo não sendo seu pai biológico, por amor de sua mãe. Mas não há como eu amar uma aberração. Entao por amor as pessoas que você matou aqui hoje, e por amor de sua própria mãe, morra!” disse Sokar

God of the winter warOnde histórias criam vida. Descubra agora