Depois de ter seu sangue transformado em lágrimas, Nalla não se importou, e continuou seu luto. Não havia ninguém para o consolar ou, dizer palavras amigáveis. Mais uma vez, ele estava completamente sozinho.
Nalla desmaiou após perder uma quantidade considerável de sangue.Ele adormeceu sem preocupações, porque ao seu ver, esse mundo já não tinha mais o brilho que outrora teve.
Qual sentindo haveria para se viver alegremente? Enquanto dormia profundamente, Nalla teve um sonho misterioso.
Nesse sonho, havia um homem de grande estatura. Na frente dele, Sokar não seria mais que uma formiga. Seus músculos exalavam um ar de um soberano, e sua beleza era incomparável. Ele estava trajado de uma armadura negra, com inúmeros símbolos e runas que pareciam estar vivas.
Elas se moviam calmamente e suavemente na sua armadura. Na armadura ainda, havia vários adornos e esculpido no peitoral, havia um dragão, que exalava ser uma criatura ancestral que viveu milhares de anos, no mínimo! Os cabelos negros do homem, voavam com o vento.Seus olhos eram afiados. E, quem recebia aquele olhar, pensaria que aqueles olhos já viu todas as verdades e mistérios abaixo dos céus e acima dele. Sobrancelhas de espada, pretas como a noite, semelhantes a coloração de suas pupilas. Em sua mão esquerda, estava uma grande lança negra. A lança emanava uma aura que já havia ceifado um número de pessoas que desafiaria o senso comum de qualquer ser vivente. Assustador! O homem montava uma montaria que era algo entre um cavalo e um dragão. Seus pelos pareciam ser feitos do próprio magma da terra, e seus pelos brilhavam do mais puro carmesim.
Sua aparência era estranha, havia um par de chifres no centro de sua cabeça, um acima do outro. Seus olhos brilhavam em vermelho, seu de sua calda, chamas eram criadas. Nalla pensou consigo que se esse homem realmente viveu nesse mundo ou em qualquer outro, ele seria o rei dos céus e o governador da terra. Seu corpo emanava uma aura soberana, um simples olhar de Nalla o fazia tremer inconscientemente. Oque mais chocou a Nalla, é que em cima da montaria, o homem estava voando!
E numa velocidade arrebatadora, ele voava empunhando sua grande lança negra, e atrás do homem, seguia um exército incontável de homens e criaturas que Nalla jamais imaginou que poderiam existir. Aquela cena se aproximava infinitamente de uma cena tirada de todos os contos de todos os países que Nalla poderia se lembrar. A frente do homem de armadura negra, havia um exército ainda maior com mais que o dobro de soldados, no mínimo!Na frente do exercito de armadura dourada haviam pessoas que pareciam estar no comando. Algumas centenas de passos a frente, e diminuindo o número gradualmente até restar apenas doze deles. A aura que o corpo de cada um não era em nada inferior ao homem de armadura negra. Quase todos os 12 estavam da meia-idade para cima, mas havia um jovem montando um dragão de cor azure, o dragão tinha ao menos 230 metros de comprimento, de sua cabeça, a ponta de sua calda. As runas e palavras misteriosas em sua armadura, era ainda mais misteriosa que a do homem de armadura negra. Observar aquilo dava a sensação de submersão completa! Sua beleza também não era na inferior comparada ao homem de armadura negra.
Enquanto o homem de armadura negra aparentava ter entre 20 e 25 anos, com um corpo robusto e traços que transbordavam masculinidade, o jovem de armadura dourada aparenta ter entre 17 e 20 anos, semelhante ao homem de armadura negra, seus longos cabelos voavam ao vento. Seus cabelos eram do mais puro carmesim. Olhos vermelhos como sangue, sobrancelhas de espada e um olhar afiado. Sua aura só pode ser descrita com uma palavra… “Invencível”!
Essa cena parecia sido tirada das lendas mais antigas do mundo. Uma guerra de deuses. Uma luta que poderia facilmente fazer o mundo colapsar. O Nalla tentou ver melhor outro rosto mas ele não conseguiu. Nalla sentiu algo semelhante a espiar uma cena por trás de um véu. As partes visíveis e partes que não se tem como saber detalhadamente.
O homem de armadura negra, ergueu a mão e literalmente segurou o céu. Como Nalla poderia acreditar no que seus olhos viram? Mesmo sendo um sonho, ele estava completamente ciente disso, e além do mais, onde na vida Nalla ouviu tais historias que o fizeram ter esse sonho? Mais importante, Nalla podia sentir a aura daquelas existências. Só um simples respirar deles faziam parecer o poder que ele exerceu antes em apenas um peido. Depois de segurar o céu, o homem puxou a força, quebrou o tempo e espaço no processo e imbuiu na lança.
A lança trepidou, e parecia que ganharia vida. O homem rugiu. Um rugido tão alto que poderia ser ouvida pelo mundo inteiro. O corpo de Nalla tremeu por inteiro, ele começou a perder a consciência.
Mesmo sendo apenas um sonho, como poderia tal sonho exercer, tal controle sobre suas emoções e sentidos? Nalla não aguentou a pressão daquele rugido. Deuses se esconderiam, demônios tremeriam, dragões fugiriam, tigres e leões morreriam apenas em ouvir aquele rugido. Era tão grave que mesmo 100 mil trovões não chegariam aos pés. Depois de menos de um segundo de tal rugido, Nalla se acordou, o espaço a sua frente havia se quebrado e seu sonho acabou.
“Então isso é poder de verdade… Será esse o grande Dao que a mamãe sempre disse?”
Nalla estava muito excitado. Ele finalmente entendeu oque o grande Dao ilimitado que sua mãe sempre falava significava. Poder inigualável. Verdades ocultas que ate deuses desconheciam. Iaso era o grande Dao!
Só então, Nalla notou as mudanças em seu corpo. E após poucos minutos, notou que a calamidade o trouxe sorte imensurável. Lembrando da cena que ele viu em seus sonhos, ainda de olhos fechados, Nalla imitou cada movimento do homem de armadura preta. Era mais complexo que parecia. A respiração, olhar, concentração, o poder exercido por ele. Nalla podia apenas imitar de forma grosseira.
Depois de fazer uma centena de vezes, Nalla percebeu um dos mistérios do Dao. Ele rapidamente abriu os olhos e viu que 97% do corpo de sua mãe havia se tornado nevoa. A nevoa era quase translucida, mas Nalla não se importava com a nevoa. Oque ele olhava fixamente era a luz que cintilava fracamente do meio da nevoa.
Ele mais uma vez imitou todos os movimentos do homem, e segurou a luz com sua mão direita. Quando fez isso, notou o quão alto eram os céus e quão larga era à terra. Seus ossos pareciam estar sendo esmagados, seus músculos pareciam estar sendo cortados por inúmeras laminas, sua alma tremia e parecia que iria se despedaçar em qualquer instante.
Ele não a soltou. Em meio a toda aquela dor, ao invés de lamentar, ele sorriu. A luz lhe dava um sentimento confortável, e lhe dava uma presença familiar. Aquela luz não era outra se não a presença de Despina. Dentro da luz, Nalla via como se Despina estivesse em um sono profundo, dormindo e ainda respirava. Isso deixou Nalla emocional e ele começou a fazer do que ele extraiu do seu sonho.
[NOTA DO AUTOR: Aos que tem gostado do livro; agradeço sinceramente. A esses, tenho que dizer que, a frequência irá cair de ao menos, para apenas um capitulo semanalmente. Já que nesses arcos iniciais, quero focar totalmente na cultura e mitologia chinesa, e sobre o Taoísmo/Daoísmo, que geralmente é usado como base para xianxia e outras obras de gêneros semelhantes. Isso toma uma quantida imensurável de tempo. E ainda tenho estudado da mesma maneira para projetos futuros. E sim, pretendo nao apenas implementar a cultura chinesa, mas tambem algumas outras culturas orientais com riquezas de lendas e incontaveis tesouros da literatura. Então continuem acompanhando, vamos mostrar que somos dignos do topo do grande Dao!]
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God of the winter war
FantasyNalla Tyler, filho de dois viajantes, é abandonado no sul da Rússia aos doze anos de idade, adotado por um homem, ingressa em uma organização não governamental, e suas missões sempre eram de assassinato! Aos vinte e dois anos, Nalla está perseguindo...