Nalla levou seu corpo ao mais extremo que pôde apenas para se aproximar de mais do corpo de Despina. Cada centrímetro que ele avançava, era como se fossem quilômetros. A cada 10 segundos, ele sentia que seu corpo era forçado apara baixo com 100 quilos o esmagando, e quanto mais tempo passava, mais pesado ficava. Veias eram visíveis em sua testa. Gotas de suor do tamanho de uma perola escorria do rosto de Nalla Incessantemente, dando a se pensar que seu objetivo era formar um rio. Nalla tinha uma expressão de profunda dor e agonia em seu rosto, ninguém saberia oque era aquilo a não ser que, passasse por aquilo. Entretanto, isso não era tudo, além de ter perdido sua visão, Nalla não conseguia manter seus olhos abertos. Todas às vezes que ele tentou, uma dor tão intensa preenchia sua cabeça que ele preferia a morte do que abrir os olhos nessa vida. Chegando perto de Despina, ele não estranhou seu corpo frio, pois, semelhante a ele, o calor corporal dela era menor que o calor que emanava de outras pessoas normais. Mas algo estava diferente agora. O corpo de Nalla sempre foi mais frio que o de Despina, mas agora, o corpo dela era semelhante ao dele. Nalla entrou em desespero, checou seu pulso e viu que ela já não estava mais viva. Abrindo os olhos, Nalla poderia apenas ver silhuetas e olhando para sua mãe, ele podia apenas ver de forma grosseira sua forma. Nalla lamentava, o sorriso de Despina sempre o acalmava. Nalla pensou em poucos segundos incontáveis formas de como sua mãe poderia ter sobrevivido. Lagrimas corriam em seus olhos sem parar.
Mesmo sabendo da imensa dor, Nalla abria os olhos ocasionalmente para tentar ver o rosto de sua mãe mais uma vez. Quione em meio a prantos também, almaldioçava Nalla a cada segundo. Se ela pudesse, o mataria agora mesmo. Por qual outra razão sua senhora teria morrido se não por culpa dele? A intenção assassina de Quione era clara, ela não tentou esconder nem sequer por um segundo.
Nalla puxou a espada para perto de si, e o livro, ele queria proteger oque sua mãe o deixou com sua vida. Nalla não notou, por estar atordoado demais para perceber quaisquer outras coisas.
Mas seu corpo havia mudado, sua circulação sanguínea havia se tornado mais fluida. Seus ossos mais fortes. Seus músculos mais firmes. E mesmo com seus olhos quase completamente sem luz, ele conseguia sentir exatamente tudo dentro de uma pequena área de 1 metro de distância de seu corpo. Desde uma mudança abrupta de alguém se aproximando, até uma pequena formiga passado próximo aos seus pés. Todavia, como poderia Nalla se importar com isso? Havia varias outras mudanças que ele não deu a mínima. Ele queria apenas prantear por todos os dias restantes de sua vida. Como superar a morte da única pessoa que realmente se importou com ele em 2 vidas? Oque o chocou e o deixou desesperado, foi que após algumas horas, o corpo de Despina repentinamente teve mudanças. Era algo semelhante ao derreter do gelo. Mas ao contrário de virar uma poça d'água, ela estava se tornando uma nevoa quase transparente. Nalla perdeu sua sanidade com o fato de que não poderia nem ao menos dar um enterro digno a Despina. Como os deuses poderiam ser tao cruéis? Os céus realmente queriam o ver na miséria?
Enquanto isso, Quione o xingava de todas as formas que conhecia. Poderia se dizer; que sua vontade de o matar chegou aos céus. Nalla não ligou, ele se debatendo com movimentos débeis, tentava puxar a nevoa para perto de si. Entretanto, nesse momento Nalla não tinha como notar, mas uma pequena quantidade de fumaça negra exalava de sua mão direita. Quase imperceptível a olho nu. Nalla forçadamente mais uma vez abriu seus olhos. As veias de sua testa estavam tão saltadas que se dava a impressão de quem visse a cena, que os vasos sanguíneos do garoto se romperiam a qualquer momento. Todavia, ele viu algo que não esperava. Em meio a nevoa, havia uma luz ofuscante, brilhando com um intenso brilho de cor ciano. Nalla se perguntava o porquê de poder ver uma cor. Sempre que ele abria seus olhos, tudo que ele via era uma imensidão de branco e silhuetas, como a de Despina, as silhuetas eram de um branco ligeiramente mais escuros. Por que ele podia ver aquilo? Oque era aquela luz? Oque ela estava fazendo? Nalla fechou seus olhos porque sentiu que eles iriam explodir a qualquer momento. Ele virou em direção a Quione e viu que ela continuava o xingando fortemente enquanto chorava. Nalla não era tão paciente quanto foi na sua outra vida. Quando ele teve lembranças do lugar chamado terra, ele decidiu enterrar aquela pessoa que ele foi e sua personalidade no mais fundo abismo dentro do seu coração. Uma pessoa que mata outra sem que houvesse uma dívida de sangue, [Nota: mais conhecido como; olho por olho, dente por dente.] Matava apenas pelo dinheiro, que tipo de pessoa vil ele seria se vivesse outra vida assim? Por isso, ele se permitia chorar, se permitia lamentar, se permitia sofrer e sentir raiva. Se permitia ser humano!
"Seu pequeno bastado! Desgraçado! Você é uma maldição, um tumor nesse mundo. Minha senhora nunca deveria aceitar dar a luz a tal aberração! Você-"
"Você simplesmente fala demais..."
Nalla interrompeu Quione em meio a sua frase enquanto enxugava suas lágrimas. Ainda direcionado frente a ela ele disse:
"Você me culpa pela morte De minha mãe, mas oque você fez para impedir que aquele fosse seu último suspiro? Enquanto uma área de 5 mil milhas foi engolida pelas trevas, onde você estava? Não estava escondida tremendo de medo rezando para que os deuses tivessem piedade de você? Você me culpa pela sua incapacidade e falta de força, você é vil e não admite seus erros. Em sua falta de argumentos você me xinga e diz que sou a maior aberração abaixo dos nove céus. E quanto a você? Oque você seria? Aqui está você aos prantos por uma pessoa que simplesmente deixou morrer por que temia sua própria morte. Você é indigna de estar perante o corpo de minha mãe."
Nalla fez uma breve pausa, mesmo com sua voz infantil de uma criança, as profundidades de suas palavras e o peso que elas carregavam eram inigualáveis. Ele forçou com tudo oque tinha seu corpo para cima, levantou-se ainda cambaleando, e mais uma vez forçou seus olhos se abrirem e olhou profundamente para Quione, então disse lentamente enquanto seus olhos sem cor e sem vida, emanavam uma ferocidade sem igual:
"Juro, diante do corpo daquela que me deu à luz, que se você não for embora daqui no tempo de 2 respirações, [Nota: cerca de 3 segundos.] Eu não vou apenas destruir uma cidade, destruirei todo esse mundo e, qualquer outro que existir, não te deixarei morrer, te torturarei por toda a eternidade, e pensarei na maneira mais víl de findar sua vida quando eu me cansar de ver sua cara desagradável."
Quione ao ouvir aquelas palavras, e olhar bem aqueles olhos não pensou que Nalla era uma criança. Era como uma fera ancestral que viveu por mais de 100 mil anos, e viveu inúmeras batalhas de vida ou morte. Aquele olhar, a fez se sentir pequena frente a ele. Era como se ele pudesse ver todos seus segredos internos e que nada ficava encoberto frente aquele par de olhos. Ela precisava o eliminar rapidamente!
Mas Quione não fez seu movimento, ela simplesmente saiu e deixou Nalla lá. Após ela sair, Nalla caiu de joelhos. Ele chorou por 7 dias e 7 noites.
As únicas vezes que se levantou, foram poucas, ele se alimentava de insetos e animais de pequeno porte que passavam próximos a ele. Bebia água de um poço que estava próximo. Ele dormia chorando e se acordava para chorar, ele não se moveu, o corpo de sua mãe já havia quase que por completo se tornado uma nevoa. No sétimo dia, o corpo de Nalla não podia mais produzir lagrimas, e ele chorou lagrimas de sangue.[NOTA DO AUTOR: Pessoal, vou mudar o programa que edito os capitulos. Notei no decorrer da edição desse capitulo que, o editor não só era débil em seu sistema de correção, como também, mudava as palavras corretas, para palavras que não tinha nenhum nexo com a frase em questão. Por esse motivo, editei esse capitulo manualmente. Se houver quaisquer erros por favor, me perdoem e digam nos comentários, irei corrigir imediatamente. Peço perdão pelo infortúnio e encontrarei outro editor para uma melhor leitura. Espero que todos compreendam]
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God of the winter war
FantasyNalla Tyler, filho de dois viajantes, é abandonado no sul da Rússia aos doze anos de idade, adotado por um homem, ingressa em uma organização não governamental, e suas missões sempre eram de assassinato! Aos vinte e dois anos, Nalla está perseguindo...