23. Em casa

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No dia seguinte, todos voltam para a casa de S/N, ela havia pedido que Namjoon, Jin, Yoongi e Hoseok estivessem ali para fazer uma surpresa para Jimin quando ele voltasse, e claro que eles fizeram de tudo para estar ela nisso, ela os deixou organizando tudo enquanto ela e Taehyung foram buscar os dois, Jungkook não desgrudava de Jimin de jeito nenhum, então logicamente que estava no hospital, era uma criança muito teimosa, isso era bom em parte, precisaria ser a partir de agora, enfrentaria o mundo para provar para seu pai que sua orientação não o faz fraco, pois isso não tem relevância alguma. Taehyung e S/N já estavam no estacionamento do hospital seu sorriso era evidente para qualquer um, estava feliz pois finalmente seu amigo estava bem, isso deixava seu coração aliviado, Taehyung compartilhava dessa mesma felicidade e alívio, afinal ele era amigo de Jimin a tanto tempo que não saberia como viver sem seu amigo, por sorte, isso está fora de cogitação. Eles vão para dentro do hospital e então fazem todo procedimento, S/N ficou responsável por Jimin, então teve que assinar algumas coisas, logo era hora de encontrar com Jimin e Jungkook que esperavam no quarto, era tanta ansiedade que Jimin já estava vestido, apenas esperando o momento em que S/N chegaria para buscá-lo.

S/N: - Nossa, vocês não perdem tempo. - S/N comenta irônica.

Kookie: - Não mesmo, podemos ir? - pergunta ansioso.

S/N: - Você não acha que quem deveria estar assim era o Jiminnie aqui? - S/N se aproxima de Jimin e aperta suas bochechas.

Kookie: - S/N, para de enrolar, por favor, podemos ir? - diz ainda mais ansioso olhando para a mulher que respira fundo e respondo.

S/N: - Bom... - ela faz um carinha triste, deixando o casal tenso, Taehyung apenas observava tentando não rir. - Claro que podemos. - diz agora sorrindo.

Jimin: - Ei, você não acha que está sendo um pouco cruel? Ainda nem saí do hospital e você já quer me internar de novo? - diz com certa dificuldade, já que a mulher não havia parado de apertar suas bochechas ainda.

S/N: - Ah, não seja assim, claro que não quero que fique aqui, vamos! Vocês precisam comer. - diz e logo solta as bochechas do rapaz e logo leva as mãos para o local massageando-as.

Kookie: - Acho que dessa vez quem seria internado seria eu, vamos logo, hospitais são assustadores.

S/N: - Por que diz isso? - diz curiosa.

Kookie: - Eu sei que os médicos trabalham duro para salvar vidas, mas nem sempre dá certo, por isso estava com tanto medo de per...

S/N: - Tudo bem Kookie, agora está tudo bem, vamos lutar para que continue assim. - ela sorri de maneira doce.

Era completamente compreensível seu medo, S/N vivia indo para hospitais em sua infância, sabia muito bem como era a sensação de perder algum ente querido, ela foi adotada, para isso teve que perder sua família biológica, não era algo que interessasse muito a ela, seu passado, mas sabia que se pesquisasse a fundo poderia achar coisas como essa, ou pior, então ela apenas tentava não pensar nessas coisas, hoje está longe de sua família adotiva, ganhou uma nova, por sorte, mas, ainda assim, ela sabe o que é estar em um hospital e ouvir que um paciente faleceu, um de seus maiores medos era passar pelo mesmo que seu pai passou.

Uma vez em que S/N estava brincando no hospital de seus pais com uma das enfermeiras, ela tinha aproximadamente sete anos, ela viu um pai gritar com seu pai, o culpando por negligência médica, dizendo que ele não se esforçou nem um pouco para salvar a vida de sua filha, ele disse que o pai de S/N nunca saberia como era ter a sensação de perder uma filha, pois S/N não era filha dele de verdade, aquilo para uma criança era difícil de se ouvir, ate mesmo de se entender, mas seu pai respondeu "O senhor está sofrendo, eu entendo sua dor, peço novamente que me perdoe, com licença." ele não o respondeu e S/N não entendia o "Por quê?", mas hoje ela entendia bem, o pai se retirou e assim ficou. Mais tarde naquele mesmo dia, ela entrou sorrateiramente no escritório de seu pai e o viu chorar pela primeira vez, ela nunca havia visto seu pai tão triste assim, ela então entrou na sala e puxou o casaco do mesmo, chamando sua atenção, este a abraçou forte, deixando ainda mais suas lágrimas caírem, mesmo naquela época, ela podia entender algo: seu pai sentiria a mesma dor que aquele homem se algo acontecesse com ela, mesmo sem nenhum laço sanguíneo.

Imagine Taehyung - País Novo, Vida Nova!Onde histórias criam vida. Descubra agora