18. Tensão

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Eu estava frente a frente com um homem alto e bonito, porém, claramente mal-humorado, Jungkook o viu e chamou de pai, eu não entendi mais nada desde esse momento, o homem, então se impõe.

P.JK: - Eu não sou mais seu pai, então pare de me chamar assim, acha mesmo que eu seria pai de um gayzinho como você. - diz o mesmo com toda sua arrogância.

Nesse momento eu olho para Jungkook, que obviamente ficou muito magoado com o que o mesmo havia dito, logo os meninos chegaram, e ficaram o olhando dali, ficaram com Jungkook.

P.JK: - Ah, agora sei de onde veio tanta viadagem, olha esses seus amigos.

S/N: - Ei, o senhor está passando de todos os limites. - digo a frente do mesmo. - Veio aqui com que propósito?

P.JK: - Meu assunto não é com você, garota, você nem é daqui, não entende nossos relacionamento, não tem que se meter em nada.

S/N: - Você mesmo o desconsiderou coo filho, então eu posso proteger ele sim, e tem mais, eu não sou daqui, você não deve entender nada sobre meus costumes, não deve entender nada sobre respeitar a casa de outra pessoa, então não deveria ser tão autoritário. - diz a mesma em um tom audível a todos ali.

Jungkook olhava para nós dois quietos, ele estava magoado com o que seu próprio pai havia dito para si, ele queria ter minha força para enfrentar ele dessa maneira, não para desrespeitar, claro, só queria expor ao mesmo, seus ideais e provar ao mesmo que a orientação sexual não difere dignidade de ninguém.

P.JK: - Olha, Jungkook, parece que encontrou uma mulher que gosta de você, pena que você não será capaz de dar uma família a ela.

S/N: - Verdade, ele encontrou uma mulher que gosta dele. Eu realmente gosto, mas sou uma amiga, uma amiga que respeita o relacionamento dele e jamais iria me meter, eu também tenho um relacionamento muito bom e mais: eu jamais desrespeitaria alguém só por sua orientação sexual. Eu quero que diga o que veio fazer aqui e saia da minha casa, estou cansada de ver um filho que ama o pai ser machucado por ele.

P.JK: - Você é uma menina muito abusada.

S/N: - Eu sei, sempre me disseram isso.

P.JK: - É com esse tipo de gente que você anda? - diz para Jungkook que abaixa a cabeça um tanto triste e nervoso, queria poder responder, mas ainda não estava pronto. - Nem homem pra me enfrentar você é, tem que deixar uma mulher te defender. - É com toda certeza eu odiava aquele cara. - Bom, vou dizer o que vim fazer aqui, se fosse por mim nem mesmo estaria aqui, mas sua mãe insistiu muito, depois que descobriu onde você estava morando, para que eu te desse pelo menos suas roupas. Joguem aí! - diz aos trogloditas e então volta seu olhar para mim, depois que eles o obedeceram, jogando as malas dentro da casa. - Se bem que agora vendo essa casinha talvez nem fosse necessário eu te devolver suas roupas.

S/N: - Verdade.

Tae: - S/N

S/N: - Okei.

P.JK: - Bom isso era tudo o que eu tinha para fazer aqui, então adeus.

JK: - Pai

P.JK: - Já mandei parar de me chamar assim.

JK: - Podemos conversar? - sua voz era embargada e tremula quase chorosa.

P.JK: - Eu não tenho nada para conversar com alguém como você.

Depois de dizer tal frase o mesmo saiu e seus seguranças foram logo atrás do mesmo, Jungkook se permitiu chorar e eu fechei a porta quando voltei meu olhar para os seis ali na sala, respirei fundo e então me aproximei de Jungkook.

Imagine Taehyung - País Novo, Vida Nova!Onde histórias criam vida. Descubra agora