Alice POV
Eu e Fp havíamos transado a noite toda, no capô do carro, dentro dele, diversas vezes até que o dia amanhecesse e a chuva finalmente parasse para que Fp saísse procurando sinal.
Alguns serpentes foram até nós e concertaram meu carro que foi diagnosticado com falta de bateria, e eu finalmente pude ir para minha casa depois daquela noite intensa.
Não houve conversa no meio da nossa transa, então basicamente ainda estávamos brigados, e eu preferia dessa maneira, já que Fp só sabia me meter em enrascadas.
Naquele domingo a primeira coisa que fiz foi tomar um banho quente e colocar aquelas roupas inutilizáveis no lixo, e me deparei com o meu carpete sujo de sangue. Depois de algum tempo utilizando todos os produtos de limpeza que eu possuía em casa, finalmente consegui tirar a mancha, e esperava que aquela história já não me assombrasse mais.
Em minha cabeça passava um turbilhão de pensamentos, e para me distrair, resolvi limpar o resto da casa para esperar Betty, que chegaria naquela tarde.
A manhã passou se arrastando, até que finalmente havia chegado o horário de buscar minha filha, e eu poderia voltar para minha rotina habitual, sem Fp, sem assassinatos, sem covas e sem sexo inesperado. Seria apenas eu, minha filha e meu jornal, como deveria ser.
Peguei meu carro no lava-jato, e ele parecia outro depois de levar uma boa mão de capricho, sem deixar rastros daquela noite sangrenta e imunda. E então me dirigi para o ponto de ônibus, e lá estava ele, encostado em sua moto, com um óculos de sol, fingindo que não havia visto o meu carro.
Eu vestia uma blusa nude lisa colada no corpo e uma calça cinza formal com um scarpin preto, e em meu pescoço um maxi colar de ouro. Meu cabelo alinhado e limpo não parecia nada com o da noite anterior, cheio de barro e molhado com a chuva que caia.
Balancei a cabeça tirando aqueles pensamentos terríveis da minha cabeça e coloquei meus óculos de sol e caminhei lentamente ao lado oposto de Fp, que riu levemente ao observar meu ato.
Fp POV
Aquela noite havia me desconcertado, sem dúvidas, o corpo molhado de Ali embaixo do meu, passava em minha cabeça como em um loop sem fim, e a ideia de ter sumido com um cara morto por ela nem passava em minha cabeça como deveria, já que em comparação com o seu corpo aquilo era irrelevante.
Fui buscar Jug na parada de ônibus, e sabia que veria Ali lá, já que ela teria que buscar Betty. Eu mal esperava para ver sua reação ao me ver, ela me deixava confuso todas as vezes que transávamos, principalmente dessa vez, já que não havíamos trocado nenhuma palavra durante o ato, e nem depois.
Ela chegou com a mesma pose de sempre, na elegância com suas roupas caras e com seu ego nas alturas, insuportável como de costume, ela se afastou o máximo que pode de mim, e eu tive que rir com o fato de que na cabeça dela ela achava que conseguiria se manter longe.
Jughead e Betty chegaram e o domingo passou normalmente, fui para o wyrm com meu filho e jogamos sinuca por algum tempo, até que recebi uma ligação de Fred, estranhamente meu melhor amigo northsider. Fred daria uma festa em um club no lado norte da cidade, comemorando seu aniversário de casamento com Mary.
Eu normalmente não ia a eventos do lado norte, de maneira nenhuma, mesmo que fosse de Fred, porém, Alice estaria lá, e meu maior divertimento nos últimos dias era deixá-la desconcertada e furiosa, o que sempre acabava em sexo, o que não vou negar, também era maravilhoso.
Vesti uma camisa branca e uma calça preta social, já que estaria indo para um evento em um clube e não no wyrm. Decidi pegar minha velha camionete para que não houvesse perigo de sujar minha roupa no caminho e cheguei no local que era mais chique do que eu esperava.
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In love with a criminal
FanfictionEssa história conta sobre uma mulher, Alice Smith, a dois anos separada de Hal, possuía duas filhas, Betty e Polly. Alice era uma jornalista de muito sucesso que vivia em Riverdale, uma mulher bem vista pela sociedade, com grandes riquezas e mordomi...