Adestrei-me com o vento e minha festa é a tempestade.| Cecília Meireles
Estava indo em direção ao carro do Brath quando vejo uma placa do outro lado da rua que dizia: "adoção de filhotes de cães e gatos".- O que você está olhando idiota? - Brath pergunta. - Entra logo.
- Sai do meu lugar Nathan. - falo ao ver que ele está no banco do passageiro.
- Não tem o seu nome aqui, e você chegou atrasado porque quis, então pode ir para o banco de trás. - ele nem olha para mim.
- Você cansa a minha beleza, Nathan.- entro no carro.
- Então ela deve estar bem cansada - Brath fala rindo e o Nathan faz o mesmo.
Já tinham se passado dois dias desde o PUB e eu ainda não tinha a visto.
Quando estávamos passando em frente a faculdade vimos um amontoado de gente.
- Brath para o carro - Nathan pede. - Vamos lá ver.
- Curioso. - falo.
Saímos do carro e nos aproximamos da multidão.
Semi estava levando uns bons murros de outro garoto. Sarah estava lá também, mas pelo jeito não conseguia fazer nada a não ser chorar.
- Ninguém faz nada nessa porra? - Brath pergunta.
Era meio revoltante ver que ninguém ali estava tentando os separar.
- Anda gente, vamos lá - Nathan foi andando e fomos logo atrás.
- Ei... - encosto no braço dela, ela levou um leve susto - Vamos! - a chamo e ela recusou balançando a cabeça.
- Você precisa ajudar ele - ela soluça. - Ajuda por favor, Stuart!
- O Nathan e o Brath já vão tirar ele de lá - eles estavam realmente entrando no meio da briga, olho para o Nathan e com uma leitura labial vejo que ele fala "carro".
- Para onde nós vamos? - ela pergunta.
- Para o carro.
Entramos no carro e por alguns instantes esperamos por eles.
- Vai Brath! Direto para casa! - Nathan falou e pôs o Semi no banco de trás junto a mim e a Sarah.
Não demorou muito para chegarmos em casa.
Brath pôs o Semi deitado no sofá e nós ficamos olhando a situação dos dois que sangravam.
- Que merda foi essa na sua cara? - pergunto, pois há um corte em seu supercílio e outro em seu lábio inferior.
- Ele quis dar uma de salvador da pátria e acabou levando uns bons socos. - Nathan ri.
- Não tenho culpa se o cara veio para cima de mim. - ele se defende.
- E você não foi para cima dele né? - Nathan ri mais ainda.
- Mas você é burro, Semi! Só pode. - Sarah fala olhando para a cara estourada do irmão.
- Não enche Sarah, agora não - ele fala com uma cara de dor.
- Agora alguém pode explicar? - pergunto.
- O Semi pegou uma menina e ela tinha namorado. - Sarah fala.
- Tu é burro, cara? - Brath pergunta.
- Eu nem sabia seu mané.
- E a menina é uma otária também. - Nathan fala comendo alguma coisa.
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QUATRO MESES PARA STUART
Teen FictionA vida nem sempre segue o rumo que queremos, muito menos nos garante companhia e segurança. E Stuart aprende isso dentro de quatro meses. Desde a sua infância seus irmãos se tornaram extremamente importantes na sua vida, dando apoio, cuidado e prot...