12 | QUÊ?

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Mas não se esqueça: assim como não se deve misturar bebidas, misturar pessoas também pode dar ressaca.| Martha Medeiros

Nathan vem chegando bêbado em casa todo final de semana. Ele só entra no seu quarto e fica lá até o outro dia. Eu até posso tentar fazer ele parar com isso, mas eu não posso impedi-lo de sofrer. Não posso impedir nem a mim mesmo de tal ato.

Já estávamos na faculdade há um bom tempo. Eu estava na minha velha conhecida árvore de sempre, fumando e vendo o movimento.

E no caso eu vi um movimento muito estranho. Nathan estava passando com uma garota. Na verdade, parecia estar se apoiando e sendo carregado pela garota.

— O que você está fazendo? — pergunto chegando em passos rápidos.

— Ah... oi Stuart! — bêbado seria pouco para o que ele está agora. — Essa é...a...Diana! Essa é a Diana.

— Dayana! — ela corrige .

— Dayana? E cadê a Diana? — ele olha para os lados.

— Quem é Diana? — ela pergunta.

— Vem cá Nathan, acredito que a Dayana não está muito feliz. — Tento por seu braço sobre meu ombro.

— Não! Ela está cuidando de mim. — ele puxa o braço de volta.

— Deixa eu cuidar de você agora.

— Vamos Diana! Deixa ele aí, ele não sabe o que fala. — os dois saíram andando.

— Quê?

Observei eles andando até Nathan sentar em um banco e a Diana-Dayana sair andando. Eu ia até ele, claro, até o Brath aparecer e sentar do seu lado. Eles conversam por um tempo até eles levantarem e Nathan se apoiar nele, eles saíram andando juntos.

O que está acontecendo?

Eu nunca sou uma opção plausível é isso?

Dou as costas desacreditado do que vi, e vou para a minha aula que em breve iria começar.

Hoje estava parecendo aqueles dias que passam arrastados, demora até para demorar.

Queria só a minha cama.

Depois que a aula acabou, fui direto para casa.

Por mais incrível que pareça ela estava inteira.

— Nathan?! — Chamei para ver se ele estava em casa.

— Eu! — ele aparece na porta da cozinha com Stuart Júnior nos seus pés.

— Tá melhor?

— Nunca estive tão bem. — fala com ironia.

— E o Brath? Onde ele está?

— Foi embora depois que eu dormi.

— Cara, você estava mal pra cacete! — dou uma risada.

— Claro que não. Eu estava muito bem.

— Tão bem que tiveram que te trazer em casa.

— E eu nem pedi. Ele quem se ofereceu para me trazer e eu só aceitei para não fazer desfeita, né Stuart. — retornou para a cozinha.

Ele parecia estar melhor, mas tenho medo de que piore. Nathan já teve muitas recaídas e não só com as bebidas. Estávamos sempre lá para ajudar ele a se reerguer novamente sem julgá-lo. Porém sempre é difícil trazê-lo novamente para nós.

Ultimamente as coisas estão acontecendo tão rápido que eu não estou conseguindo nem acompanhá-lo direito.

— É garotão, está tudo bagunçado — Peguei Stuart Júnior no colo e o balancei de leve — Mas eu vou dar um jeito nisso, você vai ver. — ele lambeu meu nariz.

QUATRO MESES PARA STUARTOnde histórias criam vida. Descubra agora