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Boa tarde e boa leitura meninas!!! 

- Não estou com fome. - deixou o copo. - Na verdade o que me disse não saiu da minha cabeça... - foi direto como sempre e ele o encarou. - Você acha que minha mulher está mesmo "fria"? - fez gesto com a mão.

Dionísio se sentou melhor e disse:

- Você nos últimos meses tem viajado muito e em nenhuma delas ela foi... - começou a narrar. - Você não a vê distinta? Eu não a reconheço mais.

Era a semente da dúvida sendo plantada na cabeça dele naquele momento e Heriberto não gostou do que sentiu e respirando pesado ele disse:

- Você acha que ela pode estar me traindo?

Como dizer a um homem que ele pode estar sendo corno? Como olhar na cara de seu amigo e afirmar algo que não se podia? Dionísio estava ali apenas para abrir seus olhos e não para semear ainda mais a discórdia entre eles dois. Era algo tão delicado de se tratar, mas ele queria que Heriberto ficasse atento a qualquer reação dela ou a perderia e ele sabia que se isso se passasse ele não se recuperaria tão fácil.

- Eu não sei, apenas quero que abra o olho. - o olhava nos olhos.

Heriberto passou a mão no cabelo e respirou fundo querendo se livrar do sentimento que estava plantado em seu coração queria esquecer aquela maldita conversa porque ele amava Victória e ela a ele. Ele tinha certeza dos sentimentos e não queria pensar o que não era, levantou e o encarou.

- Eu preciso ir.

- Aonde vai? - se preocupou. - Heriberto, eu não estou aqui para atrapalhar seu casamento ou algo do tipo. Eu só quero que você seja feliz. - também se colocou de pé.

- Eu sei disso!!! - tocou em sua mão. - Até mais tarde na festa. - e sem mais delongas saiu dali para se vestir.

Dionísio o olhou e suspirou se sentindo mal com o que tinha dito, mas agora estava feito e não podia voltar mais atrás. Heriberto se vestiu rapidamente e dali foi direto para a casa de modas, chegou em menos de vinte minutos e entrou como um furacão.

Ele somente parou quando chegou frente a secretaria dela e tentou respirar com calma para não mostrar seus verdadeiros sentimentos, mas era quase impossível que ninguém percebesse o quanto ele estava nervoso.

- Victória está? - a encarava.

- Acabou de entrar para uma reunião senhor. - disse com calma.

- Diga a ela que preciso falar com ela agora. - era alta a voz e quase que um desespero de um grito. - Não vou aceitar desculpas.

- Mas...

- Ande logo. - foi firme. - Eu estou a esperando em sua sala. - virou e seguiu para a sala dela.

A secretaria respirou fundo e se levantou seguindo para a sala de reuniões, tocou a porta e entrou com calma indo até Victória que a olhou com uma cara bem feia por ser interrompida e ela abaixou falando em seu ouvido o que se passava. Victória deu um longo suspiro e pediu que Antonieta junto a Oscar cuidasse da reunião e ela se levantou saindo dali.

Ela foi direto para sua sala e o encontrou de costas para a porta enquanto olhava para algo sobre a mesa dela, ela pode sentir o quanto ele estava rígido e nervoso, se preocupou e fechou a porta atrás de si e a trancou.

- O que aconteceu pra que me tirasse de uma reunião importante? - deu uns quantos passos para se aproximar.

Ele virou e no momento em que a olhou não aguentou aquele sentimento e foi a ela a pegando pelos braços sem medir a sua força. Victória arregalou os olhos sem entender aquela reação dele.

- O que é isso Heriberto? - tentou se soltar.

- Você está me traindo? - falou alto com os olhos arregalados para ela.

Victória sentiu seu corpo todo gelar e tentou se soltar no mesmo momento dos braços dele que a manteve ali firme para que ela o olhasse nos olhos quando respondesse a sua pergunta, mas ela estava demorando demais para responder e seu corpo fraquejou.

- Me responda. - gritou dessa vez.

- Você ficou louco? - gritou raciocinando. - É claro que eu não te traio. - foi firme. - Você está me machucando!!! - fez cara feia e ele a soltou passando as mãos no cabelo e ela foi para o outro lado.

- Eu nunca vou te perdoar se fizer isso comigo. - ele falou transtornado com as coisas que passavam em sua cabeça.

Victória sentiu o desespero dele e sentiu seu próprio desespero tomar conta de seu corpo, ela não o queria daquele modo, não queria que as coisas estivessem chegado aquele ponto, mas agora não tinha como voltar atrás. Se aproximou dele e o tocou no peito para que ele se acalmasse.

- Por que está aqui me fazendo esse tipo de pergunta? O que aconteceu? - tentou entender o motivo.

- Eu não vou ser corno!! - tocou o rosto dela com as duas mãos. - Você é minha mulher e vai ser pra sempre, mas se eu descobrir que você está me traindo...

- Para com isso!!! - falou com raiva e o empurrou para longe dela. - Se acha que casou com esse tipo de mulher não temos mais nada a conversar, me tirou de una reunião importante pra fazer acusações sem sentido!!!

- Nosso casamento é mais importante do que qualquer porcaria de reunião. - falou mais alto e voltou a estar perto dela. - Você não entende que somente em ouvir isso me deixou louco de ciúmes e medo? Como posso ficar em paz sabendo que minha mulher pode estar me traindo?

Victória se desesperou em segurou pela camisa, estava errada mais naquele momento não podia fazer nada além de se defender.

- Eu sou a sua mulher e é em mim que você tem que confiar. - o trouxe para mais junto de seu corpo. - Quem quer que tenha plantado essa dúvida na sua cabeça está apenas querendo que nos dois brigue. - o olhou nos olhos. - Eu sou a sua mulher. - foi firme.

Heriberto a olhou nos olhos e sem pensar duas vezes invadiu a boca dela com sua língua e ela o correspondeu na mesma intensidade o prendendo pelo pescoço para que ele entendesse que ela era dele sim. Sempre tinha sido assim mesmo que ela tivesse perdido todo o desejo por ele e por seu casamento.

O beijo foi ficando cada vez mais intenso e ele a empurrou de encontro a mesa a fazendo sentar, Victória pela primeira vez sentiu todo seu corpo latejar por ele como era no começo do casamento e sorriu para ele que sorriu de volta.

- Eu não aceito um não como resposta!!!! - mordeu os lábios dela.

Victória o encaixou no meio de suas pernas o puxando mais ainda para seu corpo e o beijou na boca com fome para não perder aquele desejo todo que estava inundando seu interior e ele a apertou com as mãos e desceu os lábios por seus seios e os agarrou rapidamente depois de abrir sua roupa. Victória gemeu alto apertando os braços dele e sentiu sua intimidade pulsar e encharcar com aquele carinho.

Ele sorriu e foi ainda mais intenso mais ela queria mais e mais dele e rapidamente as mãos foram em suas calças, abriu e tirou o membro para fora o estimulando rapidamente. Heriberto vibrou em seus seios e a mordeu de leve fazendo com que o corpo dela vibrasse assim como o seu.

Eles estavam loucos de desejo e ela o puxou para um beijou e o colocou em sua entrada depois de afastar sua calcinha e ele em uma estocada só se arremeteu para dentro dela com loucura e ela gemeu alto sem se importar de onde estava. Heriberto manteu seus lábios nos dela para que o barulho fosse um pouco menor, mas eles sabiam que seria quase impossível já que estavam enlouquecidos pelo prazer de estarem juntos.

- Eu te amo Victória... - falou com a voz rouca enquanto se movia dentro dela.

- Eu também, eu também... - revirou os olhos sentindo todo seu corpo tremelicar pelo prazer que chegava. - Ooooohhh meu Deus... - sorriu quando o gozo se espalhou por seu corpo todo como a muito não sentia.

Era a sensação mais maravilhosa que ela podia sentir e ele se moveuainda mais para dentro dela em busca de seu prazer até que gozou a apertando emseus braços. Riram juntos e trocaram mais alguns beijos ainda conectados,Victória o abraçou forte e ficou ali grudada nele para que o momento não fosseestragado por palavras... 


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