Polímata.

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Polímata* aquele que aprendeu muito")é uma pessoa cujo conhecimento não está restrito a uma única área. Em termos menos formais, um polímata pode referir-se simplesmente a alguém que detém um grande conhecimento em diversos assuntos. 

Não revisado, desculpem os erros!


Cheguei no restaurante meia hora mais cedo, meu desespero era palpável e quando vi todas aquelas pessoas ali tão a vontade, me arrependi de não ter me arrumado um pouco mais ou quem sabe usar um capuz que cobrissem minhas perceptíveis olheiras.



Já havia dado a hora marcada. Três canecas de café vazias na mesa depois, mais batucar de dedos ansiosos na madeira, ele entrou, e tinha razão quando disse que eu saberia quem ele era.



Vestido de preto da cabeça aos pés, cabelos loiros e um semblante pálido quase mortal, se eu estava com problemas, não gostaria de imaginar o que aquele cara deveria estar passando, mas além disto, o apanhador de sonhos era de longe o homem mais bonito que já vira.



Acenei hesitante, com medo de se repetir aquelas cenas clichês onde damos as mãos para a pessoa errada, contudo, para o meu alívio ele se encaminhou diretamente até mim.



-apanhador de sonhos?


— em carne e osso.


- hum...quer alguma coisa? Por minha conta.


— que vá direto ao ponto, porque quer os meus serviços?


- eu era um cara normal, tinha amigos, uma família e amores e no instante seguinte essas projeções começaram acontecer. Era fácil ignorar quanto tudo que faziam era não me permitir dormir bem... entretanto começaram a acontecer coisas estranhas.



— que tipo de coisas?



- objetos quebravam depois de sonhar com isso acontecendo,  meu gato morrendo e por fim meus pais...eu perdi tudo que tinha, é tão injusto querer segurar comigo minha vida?



—não. Só que estamos em um impasse, eu não trabalho mais com isso, me aposentei.



— de que forma?



— apanhador de sonhos também precisam de descansos, meu trabalho minhas regras, meus horários. Decidi o início e decido o fim. Mas posso te conceder o alívio de uma noite.



Levantei a sombrancelha em sinal para que continuasse.



— uma noite de sono sem pesadelos, sem mortes, é tudo que posso te proporcionar, o que acontecerá depois não é responsabilidade minha.



Ali estava a resposta do destino, e não há nada que pudesse fazer excerto aceitar.



- aceito. Será bom morrer lembrando desta sensação.



— qual seu nome?



- Jeon Jungkook.



esteja nesse endereço quando pronto para dormir, até mais.



E ele se foi... tão rápido como entrou.




    ✞



Sete horas da noite era o horário que escolhi, minha mente cansada não me permitiria passar disso. Estaciono perto de uma bela casa, tão diferente do que imaginei: alguma espécie de mansão assombrada.



No entanto, tudo que me é apresentado é um jardim bem cuidado, que dá direto a paredes de cores vivas juntamente com tons pastéis. Adorável.



Toco a campainha e como se soubesse de quem se tratava, o  polímata me puxa pelo braço.




— está pronto?


Balanço a cabeça ainda me recuperando do breve susto.



Ele me levou até um amplo quarto todo branco, desde as paredes até os móveis, me senti em um hospital, mas também em paz.



Me deito sobre a cama e o vejo retirar a camisa, meu corpo inteiro trava esperando que não seja o que penso.



— não vamos transar Jungkook fique tranquilo, mas preciso tocar você e criar uma conexão, entende isso?



Assenti corando fortemente. O homem se aproximou e não pude deixar de notar seu belo físico, ora vamos, eu vou morrer mesmo tirar lascas não matam.



Suas mãos começaram a desenhar meu rosto e todo corpo excerto as partes íntimas, nada disso seria um problema se não houvesse anos em que não transava com alguém ou sequer sido tocado, logo eu estava pedindo clemência a Deus para que não deixasse uma ereção evidente acontecer. seu olhar voltou aos meus, senti-lo deitar ao meu lado e entrelaçar nossas mãos. Seu cheiro era divino.



— durma.



Não demorou muito para que acontecesse, e como todas as vezes lá estava eu novamente imóvel naquela cama. Ao lado dela o ser jazia mas ele olhava através de mim, foi quando eu vi Taehyung ainda segurando em minhas mãos.




Um rugido não humano ecoou em minha cabeça, o quê quer que fosse aquela coisa não estava conteve com
Visitas.



Avançou sobre o polímata segurando com força seu braço, outrora o loiro colocou a palma de suas mãos sobre o peito do ser e pronunciou algumas palavras, não entendi eram em outras línguas.



Foi tudo tão rápido, mas em um segundo aquele lugar foi sumindo até estarmos em uma escuridão. O apanhador de sonhos sussurrou em meu ouvido: durma. E não vi mais nada.



Não sei por quanto tempo adornei, mas ao acordar eu sorria. É incrível como pequenas coisas passam a ter tanto valor quando nos são privadas.




Ao contrário de mim o polímata que estava sentado no colchão não parecia bem, seu corpo exalava cansaço. Arregalo os olhos ao ver o seu braço roxo, a forma de uma mão, a mão do monstro.



Agarrei-o fazendo ter um sobressalto.



- aí meu Deus me desculpa, perdão. Ele te machucou.



— são ócios do ofício.



Balancei a cabeça não evitando que as lágrimas caíssem. Porque? Porque eu?



- se eu soubesse que te machucaria não houvera pedido. Me desculpe, eu vou embora.



Levantei prestes a correr porta a fora mas tive o braço segurado.



— vou te ajudar.



- porque faria isso?



— ninguém nunca se preocupou comigo depois de uma seção...como cliente você é uma ótima pessoa.



- não posso deixá-lo fazer isso, vai te machucar.



— essa decisão não cabe a você, estou dizendo que te ajudarei, não se preocupe com meu corpo.



- ok. Mas se ficar demais você para e me deixa morrer.



Ele sorriu quadrado, era lindo, de modo que me perdi nele.


- qual seu nome?



— Kim Taehyung. Te espero a noite Jungkook, tenha um bom dia.




Taekook chegou na bagaça...izi Malia 💜

Apanhador de Sonhos (Taekook-vkook).Onde histórias criam vida. Descubra agora