Eu nunca!

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Não revisado, desculpem os erros!

     Dois dias se passaram, Taehyung não mais tocou no assunto e quando o interrogava sobre quando iniciaríamos ele sempre dizia quê: quando estiver pronto.

        Agora é uma sexta feira, estamos os três sentados no sofá assistindo futebol e reclamando das burradas como se pudéssemos fazer melhor, em meio a um gol que nos levanta do estofado em efeito dominó, a luz inteira se apaga.

       Imediatamente fico tenso acreditando ser um sinal, mas relaxo quando sinto as mãos de Taehyung em meus ombros, e como sei que é ele? Não sei... só sei.

        Hoseok acende várias velas e volta com algumas garrafas de soju em mãos.


*Que tal brincarmos de "eu nunca"?

- topo.

      Bato palminhas ansioso.

— detesto a brincadeira mas para acalmar os ânimos, tô dentro.

        Fizemos uma pequena rodinha e colocamos copos e garrafas no meio de nós.

* Ok, já sabem as regras, alguém diz eu nunca e se você fez bebe.

       Assentimos e Hoseok como anfitrião do jogo dá início.

* Eu nunca...transei em público.

      Apenas eu bebo sob o olhar abismado dos dois.

* Você é mais interessante do que imaginei.

— sem vergonha também.

- isso se chama exibicionista meus caros, não sabem o que estão perdendo, e como é excitante a sensação de que pode ser flagrado a qualquer instante.

— minha vez.

       Taehyung coça a garganta e desvia de assunto.

— eu nunca fiz um ménage.

    Novamente, apenas eu bebo.

- mas que sem graça, só eu vou beber nesta caralha? O que vocês andam fazendo da vida?

* Digamos que sou do tipo monogâmico.

— eu sou dos tempos antigos, daqueles que escolhe um par para sempre.

- sem sal. E enquanto não encontra como se alivia?

— tenho duas mãos para isso.

- coitado do mini Tae.

Hoseok gargalha.

— você deu um nome ao meu pênis?

- culpe a bebida.

— e amanhã, qual a desculpa?

- culpe a ressaca.

— agora que me pergunto, como fez tantas coisas assim se não saia de casa? E onde está escondida essa falta de vergonha?

- antes de ser atormentado pelos sonhos eu tinha vida ativa, passei a esconder atrás do medo, porque? Quer que me revele?

        Fiz cara de safado e vejo seu pômo de Adão subir e descer engolindo em seco.

* Huahua acho que alguém já está bêbado, continuamos porque estou amando.

- certo, minha vez, eu nunca fiz algo louco.

         Finalmente todos beberam, e logo quis saber a coisa insana que praticaram.

* Eu já bebi a ponto de acordar em um banheiro na China.

- não....mentira.... Ilário kkkkkk, e você querido Kim?

— passei seis meses viajando ao mundo em um trailer com hips.

- só na vibe e brisa boa.

— e você?

- quando eu descobri que era gay passei a noite em claro chorando com medo da reação dos meus pais. Estava tão nervoso que tremia inteiro, então desci assim que acordei e despejei na mesa do café, eles me abraçaram e disseram que me amariam sempre independente da pessoa que eu gostava. Então sai de casa do jeito que estava, apenas de cueca, gritando aos quatro ventos: i'm gay, gaizão, viado monete.

        Ao terminar o relato o que deveria ser triste pelas lembranças dos que já se foram, se tornou uma enxurrada de gargalhadas, até Taehyung sorria discretamente e prometi a mim mesmo ainda arrancar o riso completo do loiro.

        O jogo continuou por tanto tempo que fiquei completamente embriagado, Tae me conduzia para o quarto me segurando toda vez que trocava os pés.

        Me jogo na cama e o fito trocando a blusa e o jeans por roupas confortáveis.

- yaaaa TaeTae, tem dois de você, vocês são gostosos.

— durma Jungkook.

- durma Jungkook. Falei imitando sua voz o fazendo rir ladino.

- tem tanta coisa que podemos fazer sem ser dormir Tae, posso até vislumbrar nós dois enroscados enquanto você me-

— calado, além de bêbado tarado. Não faremos nada e amanhã vai me agradecer por isso.

- por me deseretar? Sem chance animal, e eu nunca me arrependo, sou um pinguço de palavra, bêbado consciente.

       Ele deita na cama e quando vem me abraçar na confortável conxinha eu giro sentando em seu quadril pegando-o de surpresa.

— Jungkook pare, deite agora e durma.

-poxa, me rejeitando, estou eternamente chateado.

— estou tentando ser um bom moço droga.

- não seja, eu adoro badboys.

— achei que fosse adepto a príncipes encantados.

- até sou, mas o cara mal nunca fica com o mocinho. Um beijo e fico quietinho depois.

—não faça is..

Um selinho.

— já chega jungk

Outro selinho.

— quer parar de f.

        Passo a língua nos seus lábios chupando até que ele arfe, aproveito e enfio a mesma em sua boca aprofundando o ósculo.

       Seguro um punhado de mexas do seu maravilhoso cabelo e um pequeno gemido rouco lhe escapa. Taehy inverte nossas posições e troca meus lábios pelo pescoço arrepiando meu corpo por inteiro.

         Eu não sabia que precisava tanto senti-lo até agora. Encontro novamente seus lábios e mordo o inferior, então o que já era intenso incendeia, fervilha em desejo.

        No entanto, para o meu desprazer ele se afasta abruptamente.

- maldita consciência.

         Ele sorri deitando de lado e me envolvendo como deveria ter sido desde o início.

          Não demora muito e meu corpo regado a cana se permite vencer pelo sono.

— kookie, já dormiu?

- #hiyddjoihh&#35-!

— okay, eu gosto de você também.







Izi Malia.
Até a próxima, I purple you 💜!

Apanhador de Sonhos (Taekook-vkook).Onde histórias criam vida. Descubra agora