P.O.V. Alice
Ja tinha passado uma semana desde o acidente de Hugo, ele continuava inanimado e sem dar notícias, agora a madame Pomfrey já deixava nós irmos visitar ele e já nos dizia o que Hugo tinha.
Ele partira 10 costelas e fez um traumatismo craneano e agora estava em coma por tempo indeterminado.
Rose passava os dias chorando e Lilly tentava ser forte mas todos viam a tristeza na cara da moça por não ter o melhor amigo.
Nós fazíamos turnos de 2 para ficar ao lado de Hugo. Primeiro fiquei eu e James, depois Alvo e Hadley a seguir Lilly e Rose, Roxane e Fred, Dominique e Louis e Molly e Lucy.
Tinha acabado de fazer o meu turno com James e estávamos a sair da enfermaria.
-Ali, tenho de ir no banheiro. - James disse deu meia volta e correu até ao banheiro.
-Se despacha vou ficar aqui esperando você! - eu ri.
Sentei no chão encostada a parede enquanto esperava James, ouvi um riso histérico e quando me virei vi Amber Smith e Leo Dust (personagens inventadas por mim) e seu grupinho no corredor. Ouvi a conversa dos moços.
-Acabei de ter herbologia com o Longbottom. Ele é tão secante, odeio ele e suas plantinhas. Me disseram que ele tinha matado a cobra de voldemort e que sem ele o lorde das trevas ainda estava entre nós. - ria Amber com seu riso irritante de bruxa.
-Tretas, tudo tretas, o prof Longbottom nem consegue matar uma mosca, ele é um tosco. - ria Leo.
Não aguentei mais, estavam falando mal de meu pai discaradamente. Me levantei e disse com raiva.
-Vocês não têm mais nada para fazer não. Têm de estar sempre falando mal dos outros. - eu disse.
-Ah se não é Alice Longbottom. A filha do estúpido do professor Neville. - Leo riu mais.
-Vamos fazer assim Ali querida. Como você é filha do prof a gente desculpa você er interrompido a nossa conversa. - Amber continuou - agora se pisgue de minha frente sua onça.
-Amber miga. - eu disse - não vou sair não querida.
Tudo bem. - ela disse sinica - Agora não fique surpresa porque eu avisei você.
Amber me emporrou e eu cai para trás. Ela riu com seu riso de bruxa e continuou andando.
Mas eu não me deixei ficar. Levantei do chão e disse.
-Quer saber, quem me dera que você mordesse sua lingua e morresse com seu próprio veneno sua cobra. - chutei
-Que é que você disse piranha. - ela returquio
-O quê, para além de vadia você também é surda? - eu estava muito irritada.
-Oiça bem sua amostra de gente, sai fora se não eu nem sei que lhe faça. - Leo riu - Ou talvez saiba, primeiro te bato um pouco até você perder essa mania e depois brinco um pouco com seu corpo e talvez no final ainda dê tempo para experimentar outras coisas.
As palavras que Leo dizia deixavam me enjoada. Como era possível alguém ser tão babaca.
Leo caminhava até mim com um sorriso perverso, só me apetecia correr dali para fora mas isso era o que eles queriam. Não podia desistir. Não podia mostrar fraqueza mesmo que só me apetecesse chorar.
Leo se aproximou de mim e pôs a mão na minha bunda. Assim que ele me tocou eu lhe preguei uma chapada tão forte na sua cara que até se ouviu na China. Ele olhou para mim novamente, tinha a minha mão marcada na sua cara a vermelho. De repente seu sorriso pedófilo desapareceu e ele me encarou com os olhos raivosos.
-Volte a repetir a gracinha moça! - ele me agarrou no braço com força e me puxou até ele, tentei soltar me mas ele era mais forte, eu me debatia puxando meu braço para trás mas ele não me largava. Ele e seus amigos pegaram em mim e me encostaram à parede. Leo sorria outra vez perversamente para mim.
Vi Leo tirar o cinto das calças e partir para cima de mim. Eu gritava mas parece que ninguém vinha. Um dos rapazes tapou minha boca. Leo começou beijando meu pescoço e eu comecei a chorar. Ouvia Amber e suas amigas a rir histéricamente elas estavam observando tudo.
Tinha as mãos e os pés presos, a boca tapada e 3 rapazes em cima de mim.
Leo continuou me beijando. Agora ele descia e me começou a beijar na zona dos seios.
Eu chorava, ia ser violada ali, me sentia perdida.
-ALICE! - ouvi alguém gritar reconheci a voz muito bem. Era James.
Nunca tinha visto James tão irritado. Seus olhos ardiam de ódio enquanto via Leo e os amigos me tocarem.
James partiu para cima de um dos moços que me tocavam, lhe pregou um murro da barriga o fazendo agachar e outro no queixo fazendo o menino cair. De seguida deu um pontapé na parte íntima do outro e um murro na cara, esse também caiu. Só faltava Leo.
-Olha só se não é o James Potter! - Leo riu- É um prazer finalmente conhecer a lenda. Veio no momento errado, estava agora começando a brincar com sua namorada, eu entendo porque você escolheu ela. Tem um grande par de mamas, adoro o o seu toque.
Leo olhou para mim e soprou me um beijo e piscou o olho.
-Quando te cansares deste palhaço vem brincar com papai que ele dá o que tu gosta.
Eu estava tão enojada. Leo me dava nervos.
James partiu para Leo e lhe pregou um soco depois o empurrou e lhe pontapeou, Leo caiu e James foi para cima dele esmurrando sua cara vezes e vezes sem conta, Leo estava em sangue mas ainda se ria.
James se levantou de cima dele e Amber e as amigas correram até aos moços no chão.
-Vamos fazer assim- Leo continuou- eu não conto que você bateu em mim e nos meus amigo e você não fala que eu toquei na sua namorada.
-Sim nós aceitamos! - eu respondi, não podia deixar James ser expulso por bater naqueles babacas.
Os rapazes saíram agarrados às moças.
Eu olhei para James e corri até ele que por sua vez me abraçou bem forte. Senti sua respiração pesada e ele sussurrou ao meu ouvido.
-Me perdoa Alice por favor me perdoa- James se afastou e pude ver o roste dele em lágrimas, nunca tinha visto ele a chorar - Se eu tivesse chegado mais cedo nada disto acontecia, a culpa é toda minha eu deveria te proteger mas não consegui, eu não te protegi desculpa.
-James, por favor, a culpa não é sua, você é perfeito por favor não fala isso, você é o melhor namorado de sempre e eu sei que você vai me proteger sempre. - e chorei também.
-Porque você não deixa fazer queixa à McGonagall? - ele perguntou ainda com lágrimas nos olhos.
-Porque se eu fizer queixa você poderia ter sido expulso de Hogwarts e eu não quero isso, você também bateu neles e sabe que a escola não tolera violência. Eu não superar ia você perdendo sua educação por mim. - eu respondi e limpei as lágrimas de James.
Nos abraçamos bem forte novamente, e ele me beijou. Foi um beijo cheio de paixão mas suave ao mesmo tempo. Paramos para recuperar o ar e sorrimos um para o outro, sempre abraçados. Ficámos ali um bom tempo.
Só os dois, parecia o paraíso...
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Harry Potter: A Nova Geração
FanfictionAnos se passaram desde a II guerra bruxa, agora é a vez da geração seguinte tomar o controlo e aventurar-se em Hogwarts!