Gael West é um homem abalado pela trágica perda da sua amada esposa, Olivia Thompson que infelizmente morreu num fatídico acidente. Gael, como qualquer viúvo, não se encontrava preparado para lidar com a ausência de Olívia em sua vida, tão pouco olh...
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LETÍCIA MENDONÇA
2 Semanas depois...
— Acorde, Gael! - agitei seu musculoso corpo para os lados.
Não era para a gente ter adormecido após nossa transa gostosa. Está tarde lá fora, chove que se farta. Posso até escutar o som da chuva batendo copiosa contra o vidro da janela que vai do chão ao teto.
Melissa deve estar preocupada com minha demora. Eu lhe disse em minha última mensagem que não ia demorar para chegar em casa e isso foi há duas horas atrás. A culpa eu bem sei de quem é.
Mais uma vez tentei me levantar, só que o grande corpo de Gael continua inerte sobre mim, mais parece uma prisão. Ele é pesado, viril, gostoso demais. Lembrar as maravilhas do seu corpo, faz crescer imediata água na boca.
Não me dou por vencida, volto a tentar me livrar de seu pesado corpo. Seus olhos se abrem, junto a isso seu sorriso também. Meu coração dá um pulo no peito ao perceber o quão azuis e intensos seus olhos estão agora sobre mim. Involuntariamente, minha língua contornou os lábios tal é o desejo inflame que passou a subir a meio as minhas pernas.
— Com que então você acha que pode se aproveitar do fato de eu estar inconsciente e simplesmente fugir?
Gael apalaçou suas mãos atrás da cabeça. Está me olhando com afinco e exibindo aquele seu sorrisinho de covinha elevatória. Ele é a porra de um homem desconcertante.
— Você realmente se acha a última bolacha do pacote, não? - ele não me respondeu. Continuou somente sorrindo.
Eu revirei os olhos e tentei parecer indiferente ao seu charme e tão bom humor.
Olhei a hora e vi que pouco passavam das 2:30 da manhã. Muito tarde para eu continuar no bem bom, enquanto meio mundo podia estar aflito sem notícias da gente.
— Vá, se levante! - exasperada voltei a insistir com ele. Não resultou, Gael não moveu um único centímetro. Soltei o ar e vinguei minhas unhas em sua pele dourada. Ele grunhiu baixo. — Tenho que ir embora! Você também precisa voltar para casa! Pense nos seus filhos! - o lembrei.
Gael me olhou. Seus olhos estão carregados de luxúria, um fogo que arde inerente sem ordem de apagar. Minha libido também deu graça de acordar. Meu corpo imediatamente se excita, meu sexo saliva e meus mamilos endurecem desejando um pouco mais do seu toque anterior.
— Não creio que é isso que seu corpo está querendo... - ele roçou sua barba depenicante em minha jugular. Eu arfei. — Está tão ardente aqui de baixo desse lençol que tenho minhas dúvidas se será mesmo capaz de sair daqui andando... - voltei arfar.
Está difícil respirar e meu corpo todo está a tremer. Suas palavras são todas cheias de sentido. Sentido que eu queria que fosse errado, mas por alguma razão não é.
