Capítulo - BÓNUS

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ZARA WEST

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ZARA WEST

Você não entende esses... esses moleques são umas pestes, moça! - acusou a mais nova babá que havia arrumado para cuidar dos meus sobrinhos.

— Eu sinto muito, Jaquelini! Eles não são isso que está para aí pensando e garanto que tudo não passou de um lá entendido! - olhei a mulher com os cabelos desgrenhados e rosto pintado de tinta aguarela. Apesar de querer amenizar a situação, dessa tinha que dar a minha mão à palmatória, porque Thomas e April haviam passado todos os limites. — Eu prometo que as coisas vão mudar e... - tentei, juro que tentei convencer a última babá a não dar com o pé na bunda, mas foi inevitável, ela estava emputecida e tão pouco voltaria com sua palavra atrás.

— Não leve a mal, mas de promessas está o inferno cheio e se quer saber tem sorte de que não vá daqui direito apresentar queixa por negligência grosseira, porque aquilo que está lá em cima... - apontou para o alto da escadaria. — são dois projetos de terroristas!

Fiz um esgar e a mulher simplesmente chinelou para fora da casa do eu irmão, como se fosse a maior vítima ali, quando de fato o era.

Sem saber o que mais fazer para mudar aquela situação, eu simplesmente enterrei as mãos no rosto e me deixei cair sobre o sofá derrotada.

A situação tendia a piorar de dia para dia e Gael também não estava sendo uma grande ajuda, já que se apresentava cada vez mais ausente na vida dos filhos menores.

Tudo bem que a morte da minha cunhada bem que havia contribuído para o seu distanciamento, mas Thomas e April eram apenas duas crianças carentes de afeto e atenção. E por mais que amasse do fundo do meu coração meus dois sobrinhos, eu não conseguia compensar de modo algum o lugar de ninguém naquela família.

— Que mal eu fiz a Deus! - murmurei certa altura ao encarar o teto da sala.

— Essa cara é de quem está com um belo problema, mas não tem como solucionar! - falou Jodi ao me levar a despertar de um curto devaneio. Olhei para ela cansada. — Eles voltaram aprontar, não foi?! Eu bem escutei os gritos da cozinha, mas não quis me meter!

Suspirei.

Por mais que quisesse dizer que era capaz de arrumar uma solução para tudo aquilo e deixá-la tão mais tranquila de que as coisas iam mudar logo, eu não podia. Meus sobrinhos não estavam ajudando e por outro lado promover manipulação massiva não levaria a que eles fossem agir com tolerância às suas novas obrigações.

— Há Jodi eu não queria dizer isso, mas sinto que dessa vez eu não serei capaz de dar a volta por cima...

Ela pareceu entender minhas curtas palavras que logo veio sentar ao meu lado.

— Não tem que se sentir sempre uma super mulher, além que seu irmão garanto que está grato por todo o seu esforço. - era inegável. Gael era o próprio a dizê-lo todas as vezes. — Só que agora vamos lá tirar essa carinha triste e ir comer aquele bolo de cenoura que eu acabei de tirar o forno e que está uma delícia, eu garanto. - ela piscou o olho.

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