Convite

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Meus pés batiam impaciente por sua chegada, talvez eu não estivesse preparada para um "relacionamento", por mais que eu tenha me declarado e seja recíproco. Eu sei o que penso dos humanosㅡ Não que ele fosse assim. Eu tenho medo, afinal, não podemos confiar em ninguém hoje em dia, a poucas, muito poucas em que podemos confiar.

 Eu o quero, quero mesmo, mas não posso garantir que eu não me machuque, eu não sei o que acontece daqui para frente. Ele me disse que tinha que me fazer um convite. Bom, convite, ou seja, posso tanto aceitar como recusar.

 Eu gosto muito dele, o tanto que talvez não seja capaz de saber como o dizer. A ansiedade corria em minha barriga e eu estava me sentindo com ânsia. O frio na barriga estava cada vez maior. O que faço para isso parar?

A porta se abriu e eu a olhei tirando meus dedos com as unhas ruída da boca. Era ele, sorrindo como sempre, com seu olhar neutro e seus cabelos perfeitamente alinhado. Devo me preocupar com tamanha beleza que ele ser exerce? Porque ele é um anjo na verdade.

ㅡDesculpe o atraso, estava falando com a minha mãe. ㅡEu assenti. Mesmo com a chegada dele a ansiedade não ia embora.

ㅡQ-qual o convite que iria me fazer ㅡdroga S/n! Não precisava gaguejar, parece que está nervosa.

ㅡ Ah sim. ㅡEle sorriu largando a mochila no sofá. ㅡ Vou visitar minha mãe e quero que você vá comigo.

Eu o olhei estupefada. Ele? Me convidando para conhecer a mãe dele? Isso só podia ser brincadeira.

Agora eu estava quase vomitando. Eu não sabia se aceitava ou rejeitava isso. Se aceitar eu teria que conhecer a mãe dele. A mãe dele! Mas, se rejeitar, ele ficará chateado. Então juntei minha coragem e força e disse:

ㅡTá, eu aceito. ㅡ saiu baixo, mas foi o suficiente para ele pular de alegria. O que foi que eu fiz?

ㅡQue bom, ela vai adorar você. Arrume uma mochila com poucas roupas. A gente vai amanhã cedo.

Ele passou por mim indo ao banheiro e eu fiquei ali parada, de boca aberta sem saber o que falar. 

Quando finalmente consegui sair do lugar, fui imediatamente arrumar uma mochila com roupas. Coisas simples, algo que não parecesse que fui muito arrumada. Eu ainda estava meio perdida.

Será que a mãe dele era legal? Bom, Taehyung era legal, mas será que ela iria gostar de mim? Só de pensar eu ficava nervosa.

Depois de arrumar a mochila, eu fui adiantar algumas tarefas importantes que eu tinha que entregar. Enquanto fazia, eu pensava em Taehyung, eu estava com medo de só estar me iludindo, mesmo sabendo que era recíproco, eu não sabia se era. Estou me deixando mais confusa.

Meus olhos foram adormecendo em cima da mesinha, eu não impedi. Meus olhos pregaram e  eu adormeci.

Eu acordei com uma voz grossa e suave me chamando, eu tentei não ligar. Eu não queria levantar.

Eu despertei quando senti lábios encostando no meu. Eu pulei de susto dando um grito, enquanto Taehyung se contorcia de dar risada.

ㅡNão faz isso! Que susto. ㅡ Eu estava vermelha, eu me sentia vermelha, ardendo. 

 Ele se aproximou ainda sorrindo. Segurou meu queixo e o levantou em sua direção.

ㅡEstá vermelha!ㅡ bati em sua mão com raiva e envergonhada. ㅡRelaxa, você fica linda assim. ㅡ pegou em meu queixo novamente e levantou, só que dessa vez ele encarou a minha boca. Ele encostou os lábios doce no meu em um beijo calmo. ㅡ precisamos ir. ㅡ Ele disse depois de separar o beijo.

My Sweet BoyOnde histórias criam vida. Descubra agora