propósito

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Notas da autora:
Oi pessoal, vim aqui apenas para dizer que os capítulos vão ficar sem capa por um tempo porque meu computador quebrou, mas assim que ele sair do concerto, eu ajeito isso.
Mai uma coisa. No decorrer desse capítulo terá um trecho em inglês, mas eu vou deixar a tradução no comentário

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Lucifer

Sem bater Lucifer invadiu o escritório de Linda, encontrando a mulher atrás de sua mesa, perdida em seus papéis, o óculos na ponta do nariz e as mãos perdidas nos fios loiros.

— Estou ocupada. — A doutora murmurou sem ao menos olha-lo.

— Desculpe doutora, mas quero fazer algumas perguntas, não vou tomar muito do seu tempo. — Ele disse sentando-se a frente dela.

Só então Linda levantou os olhos e o encarou um tanto surpresa pela visita inesperada.

— Não esperava você aqui, fazem meses que você não aparece. — Ela disse séria e parecia insastifeita com aquilo.

Lucifer por sua vez riu de modo baixo, remexendo em um peso de papel que estava sobre a mesa.

— Quanto a isso... não vim para uma consulta querida doutora, vim pela amizade mesmo. — Disse em tom polido.

Linda por sua vez suspirou, encarou o amigo anjo desconfiada, ajeitou seus oculos óculos e apoiou suas mãos sobre a mesa.

— O que você precisa?

— Você teve uma nova paciente ontem. — Ele deu de ombros como se aquilo não importasse.

— Você se refere a Amy? —Ela questionou com um tom debochado.

— Exatamente. Sabe doutora, minha nova funcionária me confunde. — Ele deu de ombros. — Quero saber se ela é confiável para trabalhar na Lux. — Sorriu por fim.

Linda soltou um riso desprovido de humor, girou sua cadeira e tornou a olhar Lucifer.

— Lucifer você sabe que existe uma coisa chamada sigilo médico e paciente não é? E nem para a polícia eu revelo informações das nossas consultas. — Ela disse em um tom formal.

— Mas somos amigos.

— E isso não me torna menos profissional. — Linda resmungou.

Lucifer revirou os olhos, tamborilou os dedos na superfície de madeira do balcão enquanto Linda rabiscava linhas sem sentido em um papel.

— Mas sabe Lucifer, eu tenho um conselho de amiga para você. — Linda disse em um suspiro.

— Então diga querida doutora.

— Deixe Amy trabalhar na Lux, mas não se aproxime dela como se aproxima de outras mulheres. — Linda parecia séria demais, e aquilo fez com que Lucifer a encarasse sério também.

— Explique melhor.

— Amy não pode ser uma aventura sexual sua. — Linda disse séria, sem papás na língua.

Lucifer a encarou com certa surpresa a transbordar no olhar, mas logo em seguida sorriu um tanto cínico.

— Doutora o mais engraçado nisso é que até você dizer isso eu não tinha pensado em Amy dessa forma. — Ele riu bem humorado. — Mas agora que você disse parece... digamos que interessante.

Divine Heart (Lucifer)Onde histórias criam vida. Descubra agora