Capítulo 16

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Mateus

Sonolento, sirvo-me de uma xícara de café. Preciso da bebida para espertar e poder enfrentar um longo dia de trabalho. Agora vejo como tinha sido um erro ter permanecido na casa dos meus pais depois do beijo que protagonizei junto com Isabella. Eu deveria ter seguido o plano e ter vindo para meu apartamento. Já que o propósito era vender a imagem de um casal apaixonado e ardente, nada melhor do que fugir da sua própria festa de noivado, para ter uma noite de muito sexo louco.

Porém, na mesma casa existia uma senhora chamada Marta, minha querida mãe e empata planos, não permitiu. Antes mesmo de eu dar o primeiro passos para fora da mansão, ela já estava ao nosso encalço. Bem, no rastro de minha noiva, pois contra todas as possibilidades mínimas que eu tinha imaginado dela aprovar Isabella, ela tinha superado e extrapolado. Senhora Marta, se afeiçoou de imediato com a garota. Caiu nas graças dela tão rápido como senhor Damião Ávila.

Eu não sabia o que Isabella tinha feito, mas ela tinha cativado meus pais à primeira vista. Talvez porque seu gênio infernal de garota insuportável, só aflorasse para mim. Certo, que os últimos dias ela tinha deixado esse seu lado escondido, de certo por termos aceitado uma trégua em favor dos nosso próprio bem-estar e da nossa convivência. Ou do contrário esse apartamento iria abaixo com nossas discussões.

De repente, ouço barulhos de saltos na escada. Viro-me no banco que estou sentado. Isabella, vem descendo toda arrumada em traje formal. Uma calça escura e uma camisa fechada e de mangas até o punho de seda vermelha. Hoje é seu primeiro dia de trabalho na construtora, já que ela tinha um emprego lá, o bom que começasse o quanto antes. Para se adequar a função de forma melhor e conquistar seu devido lugar por esforços próprios, e não gerar comentários negativos pela empresa de ser privilegiada por ser minha futura esposa. Sem falar que é mais um dos quesitos do nosso contrato, pelo o qual era me infernizou sempre que pode. E se ele já estava sendo seguido, então que fossemos até o fim. O próximo passo será o casamento.

Ela para diante de mim. A pele branca, sem muita maquiagem e iluminada. Se posso chutar, talvez só use um pouco de batom, pois seus lábios estão mais cheios e vermelhos. Os olhos verdes bem cintilantes e vívido. E como ontem, novamente ela está me impressionando. Fico surpreso e extasiado por ela não parece mais aquela mulher que surgiu de forma desajeitada e malvestida em minha sala. Não, agora ela é bem-apresentada, e não vou mentir ou ser falso, ela é bem bonita e chamativa. O corte de cabelo certo e as roupas adequadas, lhe fizeram um bem danado. Não seria exagero associar sua transformação como a lapidação de um diamante. De uma pedra sem opaca e pompa, para uma pedra brilhante e esplendida.

De repente, Isabella ruboriza e não sustenta mais meu olhar minucioso. Desde ontem, que ela tem evitado me mirar e até mesmo ficar perto de mim, sem ser necessário. Quando chegamos em casa e ela subiu as escadas correndo como se fugisse de mim, como se tivesse levado a sério minha promessa de foder sua boceta. Eu gargalhei da sua atitude. Não era como se eu realmente fosse fazer aquilo, por mais que o nosso beijo tenha sido bem quente e excitante, ela continuava não fazendo 'meu tipo" para sexo.

— Bom dia, querida noiva. — A saúdo, ela rapidamente vai até um armário. Ficando de costas para mim.

— Bom dia — ela responde.

Logo ela pega uma xícara. Nas segundas-feiras, minha governanta tirava folga, e eu sendo uma tragédia na cozinha, precisava comprar o café da manhã sempre em padaria. Então, toda refeição estava em sacolas e quem fosse comer seria obrigado a se servi. A única coisa que sempre eu preferia que fosse feito em casa, sobre quaisquer circunstâncias era o café. Assim, Isabella caminha até a cafeteira, e serve da bebida quente.

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