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14:00 hrs término da faxina em casa.
Me deito no sofá e olho para o teto suspirando na sequência.
O vento que passava pela larga janela, batia agora em meu corpo, coberto apenas Pou uma calcinha box preta e uma camiseta de alcinhas, que marcava meu seios sem sutiã.
Era uma segunda feira de tarde, e pouco provável alguns bater a minha porta nesse dia .. Anahí estava fora da cidade, e não atendia clientes as segundas., Gostava de chamar as segunda de " O dia sagrado " . Afinal era o meu dia, o dia em que ficará tempo para fazer coisas em meu próprio Benício. Porque não ir a uma loja ou shopping ? Simples ! Porque isso eu fazia quase todas as manhãs ...

Decido me levantar e ir fazer algo para comer, caminho até a cozinha enquanto faço um coque desajeitado no cabelo. Coloco uma música no meu celular, e danço ao som de Enrique Iglesias. Quando termino de preparar minha felicidade em forma de alimento. Alguem bate na porta.
Olha em direção a mesma, e minhas sobrancelhas se unem em sinal de confusão.. Quem estaria batendo na minha porta, em meio a uma segunda feira ás 15:00 horas da tarde ?
Caminho até a mesma após secar minhas mãos na tolha.
Abro a porta e dou de cara com Dona Teresa. Seu sorriso era meigo.

- Boa tarde Dona Teresa . - sorrio gentil para a senhora - em que posso lhe ajudar ?

- Oh boa tarde minha jovem. Espero não lhe incomodar... Preciso de um favor, nada muito difícil de ser realizado - fala, e percebo que esta sobrecarregada.

- Claro, o que posso fazer por vc ?

- Preciso que cuide do Rudolf para mim ? - fala levantando uma gaiola, com um gato gordo deitado na mesma. - Vou ficar fora por dois dias e não posso levá-lo comigo.

- Ah... - penso por um tempo, olho para dentro e vejo a casa limpa com cheiro de lavanda, e volto a olhar a gaiola com o gato rechonchudo. Subi meu olhar e paro nos olhos suplicantes da senhora a minha frente. - Tudo bem... Eu fico com o Rudolf.

- Muito obrigada minha filha, não sabe o quanto está me ajudando.. ele é um gato de meia idade, já não tem mais tanto ânimo para fazer artes, então não se preocupe... Apenas o alimente por duas vezes ao dia. As coisas que precisa estão todas aqui. - diz me entregando.

- Éh...

- Agora já estou indo.. qualquer coisa me ligue, meu número está na coleira dele- diz mandando um beijo para o gato e se virando, indo embora pelo corredor.

Dona Teresa sempre me pedia favores, e eu sempre a ajudava, afinal de contas ela sempre me ajudava quando precisava. Foi ela quem me recebeu neste prédio mesmo quando todos me olhavam com olhos de nojo.. ela me defendia... Era quase uma avó para mim.
Arrumo as coisas do gato em um canto perto da lavanderia, e resolvo solta-lô, como Dona Teresa disse ele era calmo.. e ao sair se deitou na cama dele.

- Pronto Rudolf, agora vê se não me apronta okay...

Batidas na porta novamente, Dona Tereza tinha um tíquete de esquecida, perdida e confusa.
Caminho até a porta, a abro..

- Dona Teres... - Meu corpo paralisa ao ver um homem perfeitamente irresistível dentro de uma calca jeans e uma camisa branca social.. cabelo arrumado. Barba bem feita, uma delícia de mal caminho. Seus olhos caminham por meu corpo, e me arrepio ao lembrar das poucas peças de roupa que vestiam meu corpo. - Senhor Cristopher ?

- Boa... Tarde. - sua voz rouca preenche minha mente, e sinto uma sensação gostosa no pé da barriga.

- Em que posso lhe ajudar ? - falo cruzando os braços, fazendo com que meu seio se apertacem na camiseta vermelha de alças. Ouço quando ele engoli seco, e sua expressão se transforma em sombria, desejo, luxúria reinam em seu olhar, que varre meu corpo com intensidade.

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