Capítulo 3

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A que dor... Não era uma dor física, era uma dor emocional. Com o estrondo da chuva abro meus olhos rapidamente dando para o teto do carro, droga eu estava tremendo de frio e aquela chuva?

       Olhei ao redor e vejo que não estava chovendo nem mesmo chuviscando, da onde vinha aquele estrondo? Vejo no relógio do radio que eu havia tirado em rápido cochilo, ao contrário de minha mãe que babava é tocava feito um porco nojento.

       O grandão também estava apagado e respirando com certa dificuldade... Levo minhas mãos aos cabelos e suspiro sentindo que estou suada pelo susto que havia passado, esse foi uma das partes mais assustadoras que havia passado.

-alô!?- grito no telefone mais estava falhando.-droga...

A merda do celular havia descarregado, justo agora que está a ficando mais frio e cansada. Sem comer e sem descansar corretamente, respiro fundo e me viro para ir em rumo ao carro.

-olá!- paro na hora, uma voz feminina carregada aparece em meio as árvores.

-oi...- sussurro dando alguns passos para trás, ela então surge de uma moita a pouca distância.- oque deseja?

-a desculpe não quero te assustar!

    Não conseguia ver muito bem sua feição mais ela estava com um vestido longo vermelho e seus cabelos ruivos destacava na escuridão.

-eu estou a procura do meu... Amigo que correu de mim.- ela diz calma e fica do outro lado do asfalto.- eu estou preocupada sabe? Eu e minha família estamos loucos atrás dele.

-o seu... Amigo é humano?- pergunto amiga e ouço ela sorrir.

-não ele é um lobo de caça.- ela diz e abro um sorriso.- voce o viu?!

-a sim... Ele tem pelos pretos?- pergunto levando a mãos machucada por trás de minhas costas.

-sim.- ela diz e se aproxima quando dou de cara com a garota mais linda que já vi.- você o viu?! Por a favor me diga...

- a vi sim, na verdade ele se apresentou brevemente- falo com um sorriso e então ela chega bem perto... Ela estava cheirando a cachorro molhado.- como é seu nome?

-hessa e o seu?- logo sinto meus dedos gelarem mais.

-Megan... Me diz voce está sozinha?- pergunto olhando em volta.- eu não vou fazer mal a ninguém mais... Acho que voce não vai dar conta sozinha dele.

-oque quer dizer?- ela pergunta com duvida.- na verdade eu posso chamar meu namorado e meu irmão, meus pais estão mais perto.

- recomendo levar em um carro ou moto.- falo com um suspiro e seus grandes olhos verdes brilhantes escurecer.- ele está machucado...

-meu Deus!- ela se assusta levando a mao em meus lábios.- é muito grave?

-não muito, eu limpei mais acho que ele precisa de um veterinário.- suspiro olhando para o chão.- então é melhor chamar eles.

-tudo bem...- ela me olha para então se virar para o carro apagado.- posso ver como ele está?

Afirmo indo cautelosamente com ela ao meu lado ate a porta dele, quando abro ele levanta a cabeça e olha para a moça que se ajoelha perto dele.

- como voce ficou tão fraco assim?- ela passa o dedo e sua cabeça me dando calafrio, o bichano fecha o olhos e deita a cabeça.- vou ligar para minha família...

Afirmo e vejo ela se afastar, me ajoelhado vejo como seu corpo esta tenso... Levo a mão em seu pescoço e ele levanta para sentir o ar do meu peito faltar.

-ou menino... Sua dona te acho não está feliz?- pergunto e ele olho para tras de mim e depois para meus olhos...- porque está tremendo?

Ele uiva baixo e meu peito dói fazendo minha alma se roer de dúvida.

-ou...- chamo a garota que vejo estar ainda no telefone mais fala algo desligando em seguida.- oque fará com ele?

-olha... Megan.- ela suspira afastando os cabelos.- eu não quero ser mal educada mais acho que não seja do seu interesse.

-eu ajudei esse lobo e por incrível que possa parecer eu estou preocupada com ele então...- olho para o chão mais levanto logo em seguida.- receio que é sim da minha conta.

Ela da um passo a frente mais para com um suspiro, ela estava com medo?

-não é..- ela diz e olho para o bichano.- mais não irei machucar ele... Apenas levar para casa, meu amigo está preocupado.
 
Foi naquele momento que um farol distante fez nos olharmos para quem estava vindo, quando a pessoa saiu do carro dei um suspiro misturado com um sorriso.

-papai...- sussurro e ele me olhou com certo receio se pondo do meu lado.

-oque está acontecendo aqui?- ele coloca a mão em meu ombro e eu aponto para dentro do carro.- quem é ela?

- uma pessoa senhor.- diz ela voltando a me encarar.- Megan por favor me entregue ele, eu afirmo que ele estará seguro com seu dono legítimo.

-pai pode por favor pegar meu amigo que está machucado no Banco de trás?- pergunto olhando para ele e implorando para aceitar.- por favor.

  Ele afirma e abro um sorriso tranquilo me voltando a ela.

-podemos fazer assim...- saco uma caneca do carro da minha mãe que está meio zonza de sono em pé do outro lado do carro.- me ligue amanhã de tarde ou no finalzinho quando eu voltar com ele do veterinário.

-voce...- ela ergue a voz e eu estendi o papel.- voce tem que me entregar ele, é o melhor amigo do meu cunhado.

-não era amigo?- pergunto com desdém e ela revira os olhos.- me ligue.
 
Ela não pega o papel mais feito no chão com uma pedra, pequena mais segurava. Lhe dou as costas indo para a caminhonete do meu pai, pouso a cabeça do grandão em meu colo.

-mal durmo e você se mete com uma selvagem?- rosna minha mãe no Banco da frente.

-não fale assim com nossa filha- reprova meu pai e da a ré com certo receio.- filha voce acha que ela vai ficar bem?

-vai sim pai...- passo a mao em sua cabeça, ele agora estava leve e sem preço aos nervos e o vermelho com um brilho- viu vai ficar tudo bem...

-voce é maluca.- diz minha mae mais não dou bola.
 
      Agora eu estava cansada de mais para brigar com ela ou conversar com meu pai.

Um... Monstro?Onde histórias criam vida. Descubra agora