Sabe quando vai dar merda? Voce sente... Mais mesmo assim vai fundo do para depois você rir da própria desgraça?
Então era eu e devo dizer que a sensação não foi boa... Nada boa quando as paredes do meu intestino se bateram e eu vomitei tudo, bem na frente deles.Bem na frente dele com ardência em febre e o corpo dolorido e cansado se moendo sozinho na escuridão pois eu não lembrava de nada e de ninguém me chamando ou talvez do desespero da tessa vendo a situação caótica que estava acontecendo, eu apenas sei que abri lentamente meus olhos e vi o final do dia e outro soro bem cheio em mim.... Mais uma coloração diferente.
Seria um vermelho dissolvido? Ou remédio forte? Não fazia diferença quando dei de cara com a sala quase vazia se não fosse por ele sentando na cadeira do meu lado de pernas cruzadas e o rosto sério.-oque...- tento levantar mais ele impede me deitando novamente nos vários travesseiros e se sentando bem na minha frente.- oque aconteceu?
-diana saio e pediu para eu e minha mãe ficarmos enquanto ela resolveria algo com seu pai.- olho para seu rosto mal iluminado e vejo o vermelho escuro que estava ali me olhando talvez com curiosidade.- minha mãe está na cozinha fazendo uma sopa para ajudar talvez na sua... Digestão. Então peço que fique deitada.
-e o soro...?- levanto o olhar onde ele acompanha acabando de dar de ombros.
-seu pai veio correndo quando a diana ligou e ele trouxe o soro e o.... Remédio.- ele me olha profundo como se lê-se minha alma.- voce parece cansada, quando começou a ficar assim?
Nego fechando os olhos e virando a cabeça para o lado, o Sol estava fraco oque impedia de ver ele completamente.
-não... Sei.-penso um pouco e sinto minha garganta arder.- depois de um pesadelo que tive.
-pesadelo?- olho a ele afirmando sem forças, droga eu ia vomitar de novo!- cade o... Aqui.
Ele coloca o balde na minha visa o e depósito apenas água dentro, ficando assim alguns segundos antes de voltar ao normal e ele me tirar um lenço. Não sei o porque mais ele levou o lenço em meus lábios e limpou ele mesmo, me deixando constrangida e apertando de braço fracamente.
-acho melhor voce tentar comer algo...- ele diz e acabo fechando meus olhos mexendo a cabeça em negativa.- voce tem que tentar pelo menos
-não consigo.- respondo sem olhar a ele.- pode me ajudar a sentar?
afirmando com a cabeça ele eleva suas mãos frias no meu braço e outra nas minhas costas, abro meus olhos e vejo a centímetros de distância que estavamos. Meu peito ardeu e minhas veias sairam de órbita quando ele abaixou o olhar para minha mancha de nascença no ombro esquerdo.-você...- ele sussurra sem me olhar.- como conseguiu isso?
Era uma pequena mancha de garra, uma apenas escura que pegava no fundo das costas e parava perto do coração, ele leva a mão a mancha que ficou aberto com o cair do laço de minha blusinha me espalhando mais arrepios que tudo.- tenho desde que nasci...- respondo sem importância.- minha vó dizia que essa marca era sinal de que meu verdadeiro amor me acharia na escuridão da sua vida turbulenta e cansada.
Ele me olha com curiosidade, meus dedos saem do controle quando ele acaricia meu ombro e seu vermelho brilha.
-amor?- ele pergunta sem abrir um sorriso afirmo concentrada unicamente em seus olhos.- processo a de muitos anos.
Ele sussurra misteriosamente me fazendo engolir em seco, meus dedos da mão livre não agem como deveria indo de encontro a seu rosto dando leve carinho no queixo e na mandíbula cerrada.-quem é você?- pergunto em sussurro captando o desejo que jamais havia sentindo.
Ele não responde de imediato, seus olhos aos poucos se fecham e seu rosto pede mais de meu carinho onde involuntariamente lhe dou... Dou sem medo e sem rumo mexendo no seu psicológico mais separadamente que eu poderia.
Eu entrei em um transe quando vi seus lábios se entre abrir e ele buscar um pouco de ar, sua mão que sustentava seu corpo enlaça na minha e sinto de perto o frio que realmente saia se seu corpo. No meio da tempestade de dois corpos loucos e lascivo ele me beijou lentamente, parecendo que estava com pressa ou medo, ele enlaçou sua boca na minha.
Não deu reservas quando pediu passagem com dua língua, era tudo diferente ao sentir aquilo... Eu estava com medo daquele beijo apressado mais Minha alma falou mais alto me puxando para perto dele, minha mão que estava em seu queixo agora na nuca puxando lentamente a mim.Sua não livre não perdeu tempo em segura e minha nuca com a batida de nossa boca se misturando no fervor do outro cada vez mais e mais profundo... Mais e mais.
-filho!?- ele separa nossas bocas no exato momento que ouvimos a voz de sua mãe, olhamos para trás mais ela não estava ali.
-sim?- ele volta para mim e percebi o erro de estar com os braços daquele jeito.
-ela acordou?- ela estava falando baixo.
-sim...- ele sussurra se levantando apresado e arrumando o terno escuro.- ela acordou.
-que bom!- ela aparece da cozinha carregando uma bandeja.- voce vai adora oque eu fiz Megan.
Ele não da tempo nos dando as costas e saindo para o corredor onde bate a porta assustando sua mãe, sentando na cadeira onde ele estava ela ergue uma sobrancelha escura.-oque aconteceu?- olho a ela e nego sem palavras.-bom de qualquer forma por favor se alimente.
Não protestei, eu não tinha mais nada a falar com aquilo martelando na minha cabeça... Ele me beijou! Eu beijei ele sem medo e nada cabeça oca minha. Simplesmente aconteceu!

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Um... Monstro?
ActionMegan, tem lá seus problemas familiares que se resolveriam com a ida até a casa de seu pai em São Francisco... mais algo em meio a estrada faz embarcar no mundo onde sua mãe jurou jamais existir, os monstros em uma mine cidade pacata olharam para a...