Cap 32

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  Meus dedos andavam de um lado para outro no trambolho de emoção e peso de culpa ao estar do lado de minha melhor amiga e não ser seu melhor porto seguro agora, meu peito estava completamente cansado e destruído depois que meu pai e dina receberam a notícia que meu padrasto matou minha mãe e se transformou em um monstro.
  Eu estava as 00:00 sentada no Banco do lado de fora e uma caneca de cafe quente estava me fazendo super bem, Luci não apareceu oque sei por bom pois estou envergonhada ainda por conta das horas atrás.
-amiga?- tessa chama e me viro para ver ela com seu pijama do desenho animado das bananas.-posso conversar com você?
-claro amiga- eu abro o cobertor e ela se senta se cobrindo logo em seguida.- oque foi?
-não estou conseguindo dormir direito por conta daquilo.- ela sussurra olhando para a escuridão fora.- eu estava pensando em terminar o ensino médio e vender a casa dos meus pais.
-mais amiga, é a sua casa- aperto sua mão fria- sem ela para onde voce iria?
-sabe o hardin me seu uma idéia.- ela enfim me olha- aqui ele diz ser perto das faculdades e é são Francisco! Tem terrenos aqui que eu poderia mandar construir uma casa minha.
-mais se voce se mover agora as autoridades saberam.- falo.- não quero ver voce longe.
-e não vou... Meu aniversário é só daqui dois meses então- ela dá de ombros- bom que os vendedores da droga esquece nós duas, mais amiga oque voce acha em fazer? Viver com seu pai?
-não mesmo.- suspiro abaixando o olhar para a caneca.- eu vou voltar pra lá com uma ordem judicial de maioridade que minha mãe bêbada assinou e venderei a casa para alugar uma apê aqui em sao Francisco... Eu amo meu pai mais depois que o arthur nascer nada será como antes.
-entendo.- ela diz-mais e sobre a vendas das drogas? Vamo pular fora?
-eu não tenho outra escolha a não ser continuar.- digo.- e você?
-estava pensando em sair e arranjar um emprego simples de garçonete e tudo mais.- ela diz e puxa seu celular.- estava com medo de sair mais vou ter que fazer.
-se voce quiser eu digo a ele- falo tomando de meu café.-eu posso tentar ver se converso aquele cretino.
-amiga não quero te meter em confusão por minha causa.- ela sussura e nego enlaçamos nossas maos.
-sempre Unidas.- falo e ela abre um sorriso de orelha a orelha- mais vou prescisar que amanhã procuraremos um apê para mim e empregos a você.
-concordo- ela diz e deita sua cabeça no meu ombro ficando calada por um tempo.- vamos dormir?
-não consigo.- falo envergonhada- toda vez que durmo lembro do dia que tive ao lado do Luci.
-voces dois fizeram?!- ela sussura em surpresa e afirmo.- ainda bem que não fui a única.
-tessa!- repreensão e ela sorri se levantando.- isso é feio.
-feio é não segurar meu homem lindo e gato...- ela diz e fecha a porta me fazendo revira os olhos.- o seu gamo?
-só voce mesmo.- falo tom de brincadeira mais me viro e afirmo.- sim eu acho que ele gostou.
-pelo fato de você ter sido virgem?- ela brilha seus olhos e se abana logo depois- minha nossa o meu nem te conto!
-vamos ao quarto para não acordar o vovô- ela afirma é animadas subindo.

Em meio a madrugada eu senti um forte olhar e uma luz fraca me iluminar, abro meus olhos e lá estava Luci de terno rosto cansado e parado na mimha porta de braços cruzados.
-não queria te acordar.- ele sussura e fecha a porta.
-deita aqui comigo.- chamo no sono e sinto ele sentar do lado da cama.- fica comigo.
-ok.- ele não demora muito.
  Apenas fechos meus olhos e ele então se deita nos cobertores, minha camisola estava curta e ele sem camisa deitando minha cabeça em seu ombro era quentinho e aconchegado de mais me fazendo levar a mão no seu peitoral e ele beijar minha testa. Voltando assim a meu sono profundo agora completo ao seu lado.

  Meus braços estavam ao seu redor assim como minhas pernas enroscada a sua, meus cabelos emaranhados em seus dedos.
-bom dia.- ele sussura e desperto com um sorriso.
-bom dia.- digo em resposta esfregando os olhos lentamente e bocejo para o teto.- quantas horas?
-não sei...- ele me aperta e volto a olhar- me perdi nesse rosto perfeito amassado e desliguei do resto do mundo.
-obrigada pela cena de carinho- digo com sorriso de mostrar os dentes.- sera que meu avô ja acordou?
-o sol nem nasceu direito.- ele diz e se espicha para pegar no bolso do seu paletó seu celular- não disse?
  Olho par ao mesmo e vejo que era 5:40 da manhã, faço cara de nojo e volto a fechar os olhos dando as costas ao Luci. Quem diabos acorda essa hora?
-pensa em voltar a dormir?- ele me abraça e afirmo.- não vai levantar não?
-esta frio!- me embrulho e volto a ficar de barriga para cima- desde quando você esta acordado?
-meia hora e alguma coisa- ele diz- tenho um importante reunião daqui uma hora então resolvi acordar mais cedo e ter sua linda visão da manhã.
-desculpa informar mais estou descabelada e sem escovar dentes- me espreme perto dele e levo minha perna na sua cintura- mesmo assim queria me ver?
-você não tem ideia.- ele se curva e tira fios de cabelos que estavam na minha cara- quero café, seu de preferência.
-muito manda chuva não?- ele sorri e afirma despreocupado.-se voce levantar eu levanto.
-a jogo sujo!- ele diz e foi de ombros.
  Era isso ou não sairia da cama tão cedo.

Um... Monstro?Onde histórias criam vida. Descubra agora