Capítulo 12

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  Suas mãos... A sua mao estão ali mexendo em seu celular sem perda de tempo, seus olhos com o brilho da tela do aparelho e seu cenho franzido com algo que suponho ter sido a respiração dele mesmo...

  Ele estava com seu terno azul e seu cabelos meios bagunçados, sua pele pálida e seu cansaço mais evidente que qualquer olheira que caia escondida ali... Eu havia tomado meu banho e agora estava ali sentada com as pernas cobertas com a manta fofinha esperando tessa descer do seu banho também, oque foi fácil conversar ela.

  "- vai banhar ou não te dou pizza."

  Ela correu como criança desesperada por algo... Era só comentar sobre comida que ela era subornada ou entregada ao perigo facilmente.
 
Me afundo nos travesseiros e me viro para assistir a cena do filme cujo Morro de medo... A parte que a garota do orfanato ve o fantasma e cai da escada, não curto filmes de terror então apenas liguei a tela do meu celular futricando em nada.

-você está bem?- Tessa pergunta se virando a mim com um sorriso vermelho nos lábios.- fiquei sabendo que passou mal é tudo mais...

-pois é.- respondo olhando a ela por alguns segundo.- peguei um resfriado forte e dei trabalho a meu pai.

-amiga!- tessa desce as escadas correndo impedindo ela de terminar qualquer coisa que pensou em falar.- temos que ir no mercado AGORA.

-ok mais...- ela coloca o seu celular na minha cara e ergo as sobrancelhas.- puta que.

  Ela afirmo e levanto do sofá virando para meu pai.

-vamos resolver um problemão pai!- falo virando ja de costas.

-esperem!- nós duas paramos na hora e ele se levanta.- meninos podem acompanhar as garotas?

-PAI não!- respondo e ele nega volta não aos a dois que se levantam.- a puta merda.

Os rapazes não dizem nada apenas acompanham ate o carro de meu pai onde entramos nos duas na frente e eles logo atrás, tinha que acontecer de novo....

-vou avisar de uma vez.- tessa se vira a ele.- oque vocês iram ver não é pra contar ao pai da fofinha ok?

-mais não iríamos só no mercado?- pergunta hardim- vocês mentiram?

-e vocês estão no meio!- ela rosna apontando para os dois.- fiquem de boca fechada os dois.

-estão mexendo com drogas ou oque?- brinca hardin onde ela se cala e abaixa a cabeça, o silêncio foi o suficiente para os dois se entreolharem.- tem como voltarem para casa do seu pai? Porque disso?

-olha nós duas não usamos ok?- digo virando para eles.- só estamos metidas e não sabemos como sair sem sermos mortas, e vai por mim não queremos.

-que tipo de droga?- lucifer pergunta onde seu irmão o olha.

- ficou maluco de perguntar?!- ele rosna mais se cala.- qual mano voces tem uma vida boa porque se meteram?

-ele chegou- avisa tessa e suspiro mandando a cabeça para ela sair pegar a encomenda.

-não julga sem saber ok?- falo com medo e abaixo a cabeça.- estávamos procurando trabalho certa vez e achamos em um bar lá na nossa cidade.

-vendendo droga?- lucifer pergunta me fazendo afirmar.- eu perguntei qual.

-bala e cocaína.- passo as mãos nos cabelos o jogando para trás.- pedimos demissão do bar depois de dois meses mais os compradores e distribuição vieram atrás de nós ameaçaram colocando nosso nome no caderno da massa que se a Polícia chegar a ver...

-já pediram ajuda?- hardim pergunta recostado no seu banco com cara pasma.

-minha mãe é uma drogada e bêbada ok?- argumento olhando para frente.- os pais da tessa colocariam a culpa sobre mim e como dinheiro compra tudo eles comprariam a liberdade me ferrando assim.

-mais voces duas não estão juntas nesse rolo?- lucifer tem a voz dura.- vocês são melhores amigas não é?

-ela tentaria de todas as formas ficar comigo dividindo a pena mais os pais dela...- deixo a frase no ar.- os pais dela é ricos e poderosos podendo assim pagar sua fiança ou definição ao governo.

-mais tem seu pai.- hardin chega a frente- conte a ele e pela ajuda.

- estamos mexendo com agiotas perigosos que avisaram- me virando foco nos dois.- quanto menos gente souber menos morte acontece.

-isso parece uma ameaça.- fala lucifer me fazendo abaixar a cabeça e negar.- não é?

-nunca chegariamos a matar alguém ok?- falo triste.- quero ter a confiança que vocês não falem a ninguém por favor... Até nossa dívida estar paga não podemos pagar nos fazendo assim silenciosa na distribuição das drogas.
 
Eles não falam mais nada oque dei a entender que eles ficariam calados por toda a vida deles, aquilo não saia da nossa boca desde a briga no bar causando nossa demissão.
 
Ela voltou com dois pacotes cheios e muito destruída mentalmente por falar com um vendedor e dependente da bala, ela explicou tudo a eles que apenas se olharam e seguimos para o mercado e meu pai ligou perguntando sobre nós.
 
Eles afirmaram que não iriam contar nada a ninguém deixando nós duas tranquilas mais trêmulas na base, o jantar foi pizza doce e sal aos amantes de ambos os sabores... Pois não me agradou o jantar todo foi seu olhar sobre mim do outro lado da mesa e a Química que metia nós dois.
 
Aquilo não poderia ser normal de forma nenhuma no nosso universo, eu apenas olhava em seus olhos entendo que ele simplesmente queria conversar comigo. um sentimento mental de estar pressa naquilo e não pode mais sair até encontramos um certo momento.
 
Seu sms no meu celular me assustou pois seu número já estava salvo e foi bem esclarecedora.

" espere as 2:00 em sua varanda, desejo conversar com voce a sós."
 
Oque mais me abalou foi a frieza de ele encarar os fatos que contei e ainda querer falar comigo naquele madruga.

Um... Monstro?Onde histórias criam vida. Descubra agora