Cap 17

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Minha alma clama por desculpas cada vez mais alto quando vejo o taxi que chamei por um preço alto... Meu avô mora a pouca distância daqui em uma cidade longe e quase sem ninguém na chácara dele onde vende erva medicinal aqueles que não podem ir ao médico ou coisa do tipo, vejo minhas malas na varanda e o taxi encostar na calçada.
  Apenas deixei recado em um papel sob a mesa que com certeza eles ficaram mais tranquilos... A moça então coloca minhas malas no porta malas e como sei que deimos não me deixaria, ele está com a coleira dourada que comprei última vez que sai com tessa e muito bem comportado no Banco junto comigo.

  Ao descemos na porteira apenas pago a moça e sigo com deimos olhando em volta como se já conhecesse o lugar como a palma da pata, estava mais agitado e leve ao mesmo tempo.
  Meu avô como de costume sentado na sua escada da entrada da casa com seu charuto e bem acasalhado por conta do ar frio que batia, ele apens se levantou quando me viu passar da porteira bem cuidada de madeira escura iluminada pelo pequeno poste me abrindo um sorriso de dentes a ouro.
  Ele era alto para sua idade de 89 anos e com cabelos case grisalhos por completo e suas roupas que minha avó fez a mão em tricô.
-minha neta!- ele sorri e deixo minha mala no chão e solto a coleira de deimos para lhe abraçar.- que saudades.
-que falta do se abraço.- digo e ele me aperta passando a mão em meus cabelos.- vovô eu estava com saudades.
  Ele afirma e então depois de alguns beijos e abraços ele finalmente me solta e se dá conta de deimos.
-minha nossa!- ele se abaixa o bastante para ver os seus olhos vermelhos.- onde achou ele?
-o senhor que não sabe.- falo com sorriso e pego sua coleira e meu avô a mala.- ele se tornou meu melhor amigo no acidente meu da mamãe.
-voce tem muito que contar mocinha.- ele segura meu ombro e afirmo com um sorriso.
  A como eu gostava de sua companhia a todo momentos quando vinha de férias na sua outra casa antes dele se mudar por conta da morte da vovó.
  Sua casa era grande de 4 quartos e dois banheiros, a sala sem fazer divisória da cozinha era separada pela porta de madeira que ele molda algumas vezes. A sala era grande do lado do sofá com duas poltrona viradas de costas o sofá virado para a TV que meu pai case sufocou meu avô para comprar de 44p e se modernizar na vida, a escada atrás do sofá com quadros no alto da mesma com toda a família... Havia um corredor para a cozinha e a area de lazer para seu Jardim com as plantas dele.
  Seu dom de cura com as ervas é sensacional por não doer em nada.
-então querida...- ele coloca minha mala do lado do sofa e nos sentamos.- veio ficar um pouco com esse velho?
-se é que o senhor chama de velho.- dou de ombros brincando e recebo um tapinha dele.- mais estava pensando em ficar uns dois dias aqui pode?
-e ainda pergunta?- ele gargalha e acompanho com um sorriso discreto.- princesa voce é sempre bem vinda.
-não vou atrapalhar o senhor e suas saídas festivas?- pergunto recostado a cabeça em minha mão e suspirando por conta da dor.
-voce chegou em boa hora- ele diz e segura minha não que estava sob meu colo com as suas enrugada.- amanhã terá um jantar na casa do... Empresário superior daqui.
- e pediram para o senhor encomendar as bebidas.- ele era o melhor guardador de vinho da região oque pagavam caro apenas para ter o vinho mais velho dele.- o enhor não toma jeito né? Aí quando para no hospital papai quase morre do coração.
- oque posso fazer se não consigo ficar parado?- ele sorri e me leva na tranquilidade.- mais me diz voce jantou?
-ainda não porque queria conversar com o senhor sobre uma coisa.- digo com receio e dor.- nessa tardezinha eu fui atacada...
-por um buscador?- ele pergunta me deixando afirmar.- deixe eu ver querida.
  Afirmo lentamente e tiro meu suéter de pescoço alto dando apenas para a minha camisa de alcinha, o roxo no meu pescoço e braços em ambos os lados e levanto a blusinhando dando ao real e feio machucado vendo seu rosto assustado.
-minha filha mais como?- ele leva seus dedos sem tocar o machucado cujo apenas limpei com água morna- como ele teve essa força?
-não sei vovô.- sussurro com medo e ele segura meus ombros para então eu abraçar e eu ver as lagrimas cair.- mais estou com medo vovô... Muito medo.
  Ele acaricia minha cabeça e sinto a calmaria de seu coração... Eu sabia que com ele eu estaria segura onde fosse com todos os problemas em meus ombros ele apens me abraçava e resolvia.

Um... Monstro?Onde histórias criam vida. Descubra agora