Just For You | Kim Taehyung

Thirdy - Two

- Argh! Você sabe que isso não é seguro! - O CEO falava cerrando os dentes.

- Eu sei disso! Mas por favor, ela é uma fã que está correndo perigo, e nós, sabendo disso precisamos tomar as providências! - Falei receoso, não sabia aonde isso iria dar.

Ele pensou um pouco e depois me olhou.

- Tudo bem! Vamos ao Brasil amanhã de manhã! - Meus olhos se encheram de alegria e meu sorriso lutava contra minha musculatura para aumentar.

- Mas! - Sabia que tinha um mas....

E ele continuou.

- Vocês sete não irão entrar na casa! É muito perigoso, o máximo do outro lado da rua. Hoje mesmo vou falar com a polícia para tomar as providências! - Ele falou se sentando em sua cadeira e pegando o telefone.

- Okay! Muito obrigado CEO! - Falei e fiz reverência e fui indo para o lado de fora.

Meu coração palpitava de alegria. E meu sorriso com certeza era notório até em 1 km de distância. Tudo o que eu queria agora era ver ela bem!

Entrei na sala, e todos as pessoas estavam apreensivas e olhando para baixo. Nolli chorava abraçada com Jungkook, Namjoon consolava Hoseok que chorava igual uma criança.
Jin, e Yoongi consolava Jimin que também chorava.

- Pessoal! - Todos me olharam. - Eu consegui! Vamos ao Brasil amanhã de manhã! - Meu sorriso aumentou, mesmo parecendo impossível. Todos arregalaram os olhos.

- Mas como?! - Nolli perguntou já eufórica com a idéia de rever a Lucy.

- Eu não sei! Por um minuto achei que tudo daria errado, mas não deu! - Falei também eufórico.

LUCY

- Lucyy, abre a porta querida! - A voz daquele bastardo ressoou novamente, meu corpo estremeceu só com a idéia dele me pegar.

Eu jamais poderia abrir essa porta!

- Sabe, tudo bem você não querer abrir a porta, você vai morrer de qualquer jeito mesmo! Só que lembre - se. Sua mãe está aqui comigo! - Falou ele com voz de brincalhão, mas isso deixava aquilo tudo muito macabro.

Meus olhos arregalaram. Minha mãe. Eu a deixei deitada no chão, com fome, desidratada e fraca. Eu preciso cuidar dela, não posso ficar aqui.

- Lucy, vamos lá, abra a porta! Eu sei que você não vai ficar aí por muito tempo! Aliás já faz um tempo que a Izabel esta deitada naquele chão frio, e sem comer. - Fechei meus olhos com força. Eu não deixaria minha mãe naquela situação. E ele sabia disso.

Destranquei a porta. Respirei fundo e fechei meus olhos. Logos após abri e dei de cara com Ricardo, com suas mãos em volta do pescoço da minha mãe.

- Como é bom te ver querida! - Ricardo falou com um tom bem de psicopata. Aliás ele era um.

- Solte ela, ela não tem nada haver com isso! - Falei com raiva.

- Querida... Por favor.... - Minha mãe suplicava meu silêncio.

Meus punhos se fecharam, e eu sentia minha adrenalina subir e meu sangue ferver.

- Errado! Ela tem tudo haver! - Ricardo posicionou suas mãos no pescoço da minhas mãe.

E fez o golpe do quebra - pescoço. Fazendo minha mãe cair no chão morta.

Meus olhos se encheram de lágrimas, enquanto estavam arregalados. Meus punhos relaxaram. Meus corpo amoleceu e cai de joelhos.

Não poderia ser verdade.