Ato II: Sussurros de Guerra

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O meu nome é Benjamin, eu sou o que as pessoas chamam de 'cara durão'. Eu era um Tenente do Exército de meu país, cujo servi (e ainda creio que sirvo) grande parte da minha vida. Há um tempo, em um passado não muito distante, eu estava em uma missão para defender o nosso território do comércio ilegal de entorpecentes e armas vindo da fronteira de um país corrupto. Eles permitiam que seus traficantes vendessem tóxicos e formassem grupos guerrilheiros para combaterem nosso contingente a fim de adentrarem em solo nacional. Logo, como se tratava de uma quebra de protocolos internacionais entre países do eixo Ocidental, pactuantes de uma porcaria de grupo, que só visava o 'politicamente correto', o nosso General, em apoio secreto de nosso Presidente formou um serviço secreto tático para operações ilegais chamado de Mão Negra, ou Pó Calunga no nosso idioma primitivo.

Adentramos em oculto no território inimigo, por meio daquela floresta negra, hostil, pelos pernilongos de aguilhoadas bem doloridas que deixavam uma protuberância intensa na área afetada. Ela era bem densa e subsistiam variados tipos de animais, desde os que necessitaríamos para caçar em mata ou para curar e relaxar nossas feridas, como os que poderiam nos atacar se caso tivéssemos descuido. Nossa primeira missão era desmantelar um pequeno quartel no coração desta floresta e vimos que não se tratava de apenas um quartel pelo nosso D.R.O.N.E. Marechal. Por meio de seu RV-GPS, vimos uma extensa fortaleza, cujo não parecia pertencer a um grupo paramilitar, mas um complexo estabelecido por um exército de poderio estrangeiro. Tínhamos que ficar dias, talvez meses em oculto para estudarmos sua planta com nossos especialistas; estabelecermos um perímetro; termos uma tática de assalto; realizarmos uma extração do que era feito naquela ilha de pedra; evitar perdas de contingente e evitar sobreviventes para que isto não causasse uma guerra entre nossos países, o que poderia gerar uma calamidade mundial, pois o país que estamos invadindo, a nosso ver, tinha um acordo oculto com um país relevante que poderia ser nosso inimigo. Mas eu sirvo ao meu país de alma e coração, nossos soldados dariam a vida para que este esquema destruidor de jovens e aliciador de civis acabasse.

Enfim, passaram-se meses e ainda resistíamos àqueles pernilongos devoradores de gente. Eles estavam chupando nosso sangue com canudinho como se fosse um Milk-shake. Nossa infantaria caçava na mata, enquanto os especialistas geravam um código para decodificar o sistema do forte para entrarmos sem alarmar seus guardas. Tivemos de escolher os nossos melhores assassinos em silêncio. Eram eles do grupo:

Hárpia: Mboi; Andirá; Apiacá; Camburé.

Onça: Tamanduá; Nhanduguaçu; Kururu; Magangá.

Todos tinham uma função e cada um tinha uma habilidade indispensável. O Mboi entrava em qualquer local, tinha uma visão estratégica e imobilizava qualquer alvo que fornecesse nossa localidade; o Andirá conseguia utilizar o Ken para detectar guardas pelas paredes e indicar os que deveriam ser abatidos para o Apiacá usar o Uiba Úi. O Camburé era o último a entrar em ação derrubando os inimigos que portavam armas potentes que poderiam nos aniquilar. O grupo Hárpia tinha a técnica de atacar de cima sem serem vistos pelos indivíduos do forte, enquanto o grupo Onça, ao ver o Hárpia imobilizando inimigos e abrindo portas para facilitar o acesso entrava e matava violentamente os demais restantes. O Tamanduá era hábil com armas de curto alcance, sendo mortal por onde passava; o Nhanduguaçu parecia ter mais que dois pares de braços, pois imobilizava em curta distancia mais de um indivíduo; o Kururu e Magangá eram mais lentos, mas conseguiam matar com seus snipers ao longo alcance sem serem notados servindo de suporte ao Tamanduá e Nhanduguaçu. Que precisão de time! Que sincronia! Eu nunca vi um forte ser devastado com uma velocidade terrivelmente rápida com o poderio da nossa equipe. Sequer tive muito esforço para agir, logo, minha função como guia do comandante da operação era o de dar suporte aos especialistas hackers e paramédicos de apoio da equipe totalizando quatro, comigo cinco.

Sussuro O PrelúdioOnde histórias criam vida. Descubra agora