Cris & Janis em Rock na Veia

Comon baby light my fire

      
O dia não fora dos melhores para Cris. Todos seus amigos resolveram aproveitar a folga da escola para um passeio diferente, inclusive Sr. e Chinelo, que juntos, resolveram dar uma volta na galeria. Estão feitos par de vasos, mais amigos do que o habitual.

Até Janis a deixara na mão e Patrícia, como sempre, passara a tarde no shopping. A única distração que arrumara fora organizar todo o seu quarto, mesmo sabendo que no dia seguinte voltaria ao caos.

Separa algumas roupas para doar no fim do mês a uma associação que a turma do mal ajuda. Alguns discos que precisa devolver a seus respectivos donos, vários papeis que deixa jogado por todo o quarto e vários gibis e revistas de rock, além de disquetes e cd's.

Ao fuçar debaixo da cama percebe algo que nunca notara antes. Arrasta o objeto e o analisa com uma expressão de dúvida.

- Mas que raios é isso?

Acaba ligando dificultosamente o incidente com Lilico ao aparelho. Talvez ele o tivesse colocado lá dentro, mas, o que seria? Teria que contar a Janis, estava curiosa, queria tirar a história a limpo.

Olha através do vidro da janela e avista os maluquinhos disputando religiosamente mais uma partida de dominó.

- Mas, o que eles iriam querer com isso? Estranho, tenho certeza que a Janis descobre, ela não é burra igual eu.

Retorna o aparelho ao lugar de origem e volta a organização de seu quarto ao som de Light my fire.

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Janis havia aberto um caminho importante para que os planos de D2 fossem concluídos.  Ainda não sabem se os papeis se encontravam no esconderijo, mas só o fato de saberem por conta própria o meio da droga entrar na região, lhes eram muito válido, visto que poderiam assim retroceder até o local de onde ela saía, pois a D2 não fora obviamente permitido saber.

Fora lhe negado conhecer Tito Gonzalez em uma estratégia bem armada por TE e  o local que negociaram. Ainda está tateando as possibilidades, pisando em solo arenoso, sem idéia definida sobre como agir.

D2 determina a Janis que não mais se envolva com o caso, dando-lhe a segurança de que tudo haveria de se resolver agora, só precisava de tempo.

Aparentemente o relógio corria contra seu favor. Se a série de crimes prosseguisse as coisas poderiam se complicar para ele.

O questão x prolifera pelos quatro cantos do país e D2 sabe de sua periculosidade.

Quando o inevitável acontecer, será ele quem sofrerá as consequências. Terá que agir rápido de agora em diante, antes que o próprio TE chegue a desconfiar de suas investigações paralelas. Não sabe com quem contar, amigos antigos não é uma boa opção.

Estar por conta própria em uma situação tão arbitrária lhe traz insegurança, mas essa é uma daquelas situações na vida onde retornar não é uma opção. TE não é um oponente que D2 se sente preparado para encarar.

A partir de agora, a sorte está lançada, e certamente um dos dois terá um fim trágico.

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Estou ficando cego de tanto enxergar, estou ficando surdo de tanto escutar

Cris abre o jogo para Janis. Mostra-lhe o aparelho que encontrara debaixo da cama e inevitavelmente lhe conta a verdade sobre Lilico.

Ardilosa como sempre fora encontra, rapidamente, um meio de divertirem-se com a situação. Conduz a amiga até a sala. Mesmo sem entender, Cris a segue.