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Eterna beleza de adolescência triturada, eis que, agora vejo em ti o que outrara pulgente estava acesso a luz que o mundo apagou. Fascina-me sem minar a presença que renova o que jamais será renovado, revivido...
Já não me serve mastigar tais utopias mas alimento a ideia do que poderia ser do antes
foi o agora.
Dissecar o teu belo, teu gosto, o retrato que fiz sem chegar ao teu íntimo puro ingênuo que tanto o invejo e nunca tive.
Então sou feliz embora incompleto, pois princesas moram em castelos pelos quais sempre me perco ...
Então te invento por não puder te amar e assim resigno-me na solidão onde tudo que é belo nunca morre.

Aleatórias FragmentaçõesOnde histórias criam vida. Descubra agora