Chegada à Ilha

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Quando puseram os pés na areia, eles não acreditavam no que seus olhos viam, era extraordinário, que lugar enorme, que águas tão azuis, que lugar magnífico, ficaram ali parados, olhando ao redor, inteiramente encantados com o que pudiam ver. Eles e os guias puseram umas mochilas nas costas e foram caminhando, iriam colocar umas coisas básicas nelas e as outras ficariam no barco, eles sem dúvidas, queriam logo de primeira explorar o local, a curiosidade explodia em seus peitos e os guias entendiam perfeitamente, até eles que iam com mais frequência àquela ilha, quando a viam se surprendiam como antes, como sua beleza, grandiosidade e fascínio que causa aos seus visitantes.

Eles caminharam por mais ou menos uma hora e chegaram à um lugar limpo, cercado pela vegetação local, mas era um bonito, aconchegante e organizado espaço. O guia diego disse que eles iam passar à noite ali, armariam as barracas e fariam um bonita fogueira, comeriam umas coisas assadas nela e sentiram o clima, a energia do lugar, isso seria bom pra eles, sair daquele barco, estar em outros ambientes e realidades. Todos concordaram assiduamente, precisavam estar em contanto com outros territórios que não fosse só dentro do barco, velejando por dias no oceano. Estar ali, é um alívio para a alma, mente e espírito do grupo de amigos. Eles  sabiam que a jornada até ali não seria fácil, quase três dias dentro de um barco, era entediante depois do primeiro dia, quando a curiosidade passa, e fica o tédio, sem muito espaço no barco, estava bem chato, agora ali tinham um enorme, gigantesco espaço, uma vasta área à ser explorada, a curiosidade de todos estava super aguçada. Não se entediariam tão cedo com aquele maravilhoso e indescritível lugar, pois teriam muito o que fazer nos próximos dias.

Descansavam uns instantes  sentados ao chão, outros em alguns troncos de árvores, sobre aquelas  sombras refrescantes, e aconchegante das bonitas árvores, proporcionando um alívio para o grupo de amigos. Ali as sombras das folhosas árvores, eles olham tudo a redor, observa, analisa, grava na mente as imagens, fazendo um mapeamento do local, breve  precisariam ter aquelas informações claras e objetivas bem gravadas em suas memórias, o grande dia, enfim, se apromixava, o plano estratégico deve sair como foi calculadamente planejado, arquitetado, nada podia dar errado, era crucial que tudo saísse como no planejamento, ou até melhor, mas sem nenhum tipo de falhas, não seria admitidos erros, pois todos estariam condenados.

Levaram consigo umas garrafas de água, e uma garrafa térmica maior, com água bem geladinha, se refrescaram e os dois guias disseram que se eles já estavam relaxados, já haviam descansados, começariam à percorrer alguns pontos turísticos da ilha. Todos vibravam com a notícia, aqueles dias só no barco, já tinham descansados o suficiente, queriam e precisavam andar. Os guias na frente, e eles atrás os acompanhando, o sorriso largo em seus rostos, olhares trocados, tinham muito à dizer, mas só os interessados daqueles olhares, sabiam o que eles queriam, em secreto e em segredo, dizer. E assim, foram percorrendo a trilha, prestando atenção no que viam, nos detalhes, no caminho, até chegar em uma área limpa, sem árvores, chamadas de clareira, havia umas fruteiras comestível e os jovens foram até lá para comer algumas frutas, depois de comer e beber água novamente, andaram mais um pouco, havia uma cachoeira pequena, bem bonita, eles não pensaram duas vezes, foram tirando algumas peças da roupa que vestiam e caíram nas águas geladas e refrescante da cachoeira, os dois guias só observavam, naquele dia tinham de guiar os jovens, ensinar um pouco os lugares e caminhos da ilha, para depois eles se divertirem um pouco, depois do grupo está seguro e familiarizado com o ambiente, já haviam ido várias vezes aquela  ilha, fazer a mesma coisa, já tinham aproveitado bastante, nada ali era mais novidade, conheciam a ilha como a palma da mão, os visitantes agora que precisavam se divertir, conhecer e explorar aquele lugar, depois os dois se dariam um pouco de luxo para fazer alguma coisa legal. Mas por hora, só observar e conduzir os jovens naquela expedição.

Os guias avisaram que se quisessem poderiam aproveitar a cachoeira e tomar o banho de higiene ali mesmo, jogou alguns sabonetes para eles e se agruparam em equipes separadas, antes que escurecesse. Primeiro foi o banho de diversão com todos juntos, pulando de algumas pedras não muito altas para dentro das águas, e depois os homens saíram e deixaram as mulheres tomando banho e se higienizando, os homens ficaram afastados, na trilha, escondidos pelas árvores, como elas demoravam mais, primeiro elas, os homens seriam mais rápido, depois de quase meia hora, elas terminaram, já haviam se vestido, depois foi a vez dos homens, terminaram mais rápido, e se trocaram também, depois voltaram pelo mesmo caminho, já estava escurecendo, tinham que voltar, foram caminhando, já habituados com o clima e a vegetação, conversando, revendo as fotos que tiraram na cachoeira, refizeram o mesmo caminho, os dois guias disseram que no outro dia, cedo, andariam mais pra frente, dormiriam em outro ponto também, para não voltar ao mesmo lugar e ter de fazer longas caminhadas para chegar aonde estaria as barracas, levariam tudo que precisam nas mochilas, e dormiriam em outro lugar, assim otimizava tempo e conheciam melhor e mais rápido à ilha, voltar ao barco só depois, para buscar alguns mantimentos, acampariam nos últimos dias próximo à ele, para não cansar, nem desgastar os guias, nem os jovens, mas no início, iriam caminhar bastante.

Chegando enfim ao ponto onde iriam passar a noite, eles foram armar as barracas, depois de tudo pronto, pegaram uns gravetos perto das barracas e fizeram a fogueira, os guias foram ao barco que estava perto e trouxe umas carnes para assar, no barco eles temperaram as carne, os legumes, e as verduras antes para assarem, seria um jantar bem saudável e natural, trouxe uns pães também, e assim colocaram as carnes para assar em um grande espeto, os legumes e verduras ficaria por último por ser mais rápido o preparo. E assim depois de tudo pronto, cada um começou à se servir, levaram pratos de plástico duro, mas leve e resistente para colocar na mochila, copo também de plástico, e os talheres eram de alumínio normal, mas enrolados com um pano para evitar acidentes. Cada um levava suas coisas necessárias de maneira individual, nas suas mochilas. Os homens levavam mais, pois a resistência era maior, e eles sentados ao redor da fogueira, comendo, observavam o céu, como estava estrelado. Depois do jantar, fizeram uma roda, ao redor da fogueira e cada um contaria uma história legal para se conhecerem, se entrosarem mais e passar o tempo, e assim fizeram. Depois que as histórias findaram, estavam com sono, se despediram, agradeceram aquele ótimo dia e a noite mágica e especial que viveram, entraram em suas barracas e logo adormeceram. O outro dia seria de conhecimento e aventuras. E assim o sono capturou com agilidade todos aquela noite, durmiam como anjos, alguns anjos escolheram ficar no paraíso, sorrir, ajudar, amar,  outros, porém, se renegaram, se rebelaram, caíram em um abismo de maldades e perdição, aquela viagem até a ilha, para alguns daqueles amigos, seria a última. E esse dia estava próximo.

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