Um dia de Aventura

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Naquela noite, depois que os três haviam conversado sobre o que fariam nos próximos dias, eles foram para suas barracas dormir. O dia começou a dar sinais que mais um lindo dia de sol se iniciava. Os dois guias e comandantes se acordaram primeiro, depois foi chamar os rapazes e depois as mulheres. Não podiam se dar o luxo de dormir até tarde, não naquele dia, precisavam continuar com a trilha. Com todos de pé, comeram e deram procedimento na caminhada. Andaram, admiraram paisagens, animais, até chegar no local destinado pelos guias. Lá ficava perto da costa, tinha o mar um pouco mais afastado, mas não tanto, era possível ir até lá para se refrescar e contemplar a bela paisagem do local. Chegaram à tarde, colocaram as mochilas no chão, os guias recomendou organizar a área primeiro antes de ir para a praia. Aproveitar que estava claro e ter mais agilidade na preparação do que era necessário, as barracas, o local da fogueira para o preparo da comida, depois poderiam se divertir, isso com a ajuda de todos ocuparia menos de uma hora, então sobraria tempo para a diversão. Tudo concluído e todos foram para o mar.

Entraram na água, brincaram, sorriam, aproveitaram o momento. Aquela água cristalina,  no seu azul mais claro, o céu perfeitamente radiante, um azul ser colocar defeito, algumas nuvens no céu, embelezava mais tudo aquilo, e o sol, ah o sol, seus raios aquecem o corpo humano, penetra na pele e causa sensações fabulosas. Traz alegria, energia, vida. E a vida para aqueles jovens no momento estava senão, perfeita. Voltaram depois de admirar a incontestável grandeza do por do sol.

Chegaram nas barracas e se surpreenderam com o que viam. Os dois guias tinham preparado o jantar. Isso era ótimo! Eles ficaram felizes e agradeceram muito os dois. Foram até suas barracas colocar uma roupa seca e confortável para poder saborear o jantar. Com suas barrigas cheias, sentaram perto um dos outros fazendo uma roda. Ficaram ali, comentando sobre o dia, aquele banho no mar, aquela ilha. Os dois guias disseram que no outro dia iriam mostrar uma coisa bem legal para eles, mas teriam que ficar na curiosidade até o próximo dia. Mas disse que seria bem descontraído e cheio de aventuras. Eles estavam cansados da caminhada que tiveram e logo foram dormir. Mas antes ficaram pensando no que poderia ser aquela surpresa. Mais uma na vida de Bia. Só que a outra não era nada boa. Era terrível.

No dia seguinte, todos se acordaram cedo por recomendação dos guias, senão não teriam tempo para aproveitar o que iriam fazer. Um dia de aventura e emoção. A expedição ao desconhecido começava. Montaram suas mochilas com água e alimento, com outros itens de importância e acompanharam os guias pela trilha. Andaram um pouco longe, até que avistaram algo que surpreendeu a todos. Tinha um mirante dentro da ilha! Todos achou isso o máximo. Começaram então a subir, ele fazia um espiral e em cima ficava uma plataforma até grande para os visitantes admirar a bela paisagem da ilha. O mirante era construído todo de madeira, mas estava bem conservado, em perfeitas condições de uso. Os guias fizeram o alerta para tomarem cuidado, evitar escorregar, segurar firme nos pontos de apoio. E lá em cima, cuidado redobrado. Não se enclinar para fora do parapeito. O mirante tinha 8 metros de altura, não era tão alto, mas dava para ver muita coisa bonita pela ilha, avistar bastante coisa que por terra, era impossível. Como por exemplo, a extensão da ilha, bem grande e vasta de mata e animais, pássaros sob a copa das árvores, macacos, espécies variadas de plantas. Se admiraram, e tiraram fotos e mais fotos, gravaram vídeos, foi uma festa. Os dois guias disseram que precisavam ir, pois ainda tinha mais, a aventura não acabava ali. Ficaram todos felizes. Desceram com cuidado do mirante e continuaram a caminhada com os guias.

Seguiram trilha à dentro, passos apressados, curiosos. Até que avistaram uma enorme cachoeira. Eles ficam maravilhados, mas não é bem essa a surpresa. Os guias disseram que eles iam escalar a cachoeira lá de cima até em baixo. Enquanto desciam se molhavam nela e isso seria divertido e uma experiência única. Assim fizeram, os dois guias tiraram das suas mochilas os equipamentos para a descida. Tudo pronto e organizado para a aventura. Os rapazes logo toparam, mas Ana e Mari não gostaram muito da idéia, Bia achou o máximo e como elas não iam ficar por baixo só com a Bia de mulher que encarou o desafio, elas toparam também, mais por inveja do que por coragem.

E lá se foi eles, primeiro foi ana e mari, depois seria Bia e Lucas quis ir junto com ela, para Daniel não ir sozinho um dos guias ia com ele. Assim fizeram, colocaram os equipamentos de segurança, os guias preparam tudo com atenção para não ocorrer acidentes, e começaram, as duas estavam com medo, foram descendo bem devagar como se a vida não fosse mais passar, Daniel começou a brincar com elas duas:

- Cuidem logo suas medrosas. Desse jeito vai escurecer e não vai chegar nossa vez! Deixem de moleza, segurem nas pedras e vão descendo. Parece que vão ter uma nenem aí em baixo de tanta demora.

- Cala a sua boca seu estúpido! Você não sabe o que está dizendo. Pensa que é fácil? Já viu a altura da cachoeira?! Quando for sua vez você vai ver! Vou te amedrontar também.

- Pode tentar, mas não vai conseguir! Não tenho medo de altura minha cara mari. Sua tentativa de me intimidar será em vão. Ahahah. - Ria Daniel debochando de Mari.

- Seu filho da mãe! Então já que não vai ajudar não atrapalha. - Esbravejou ela irritada.

- Daniel por favor ver se cala a boca! Estou me tremendo mais que vara verde em temporal e você aí enchendo a gente. Fica quieto! - Disse Ana já estressada com aquela descida e ainda vinha Daniel encher o saco. Não dava certo.

- Senhor Daniel peço educadamente que não atrapalhe as meninas e nem as deixe mais nervosas. Você não quer que acidentes ocorram com suas amigas não é? - Se referiu o comandante Diego com Daniel. Ele pediu desculpas e se calou.

- Bem feito! Quem sabe assim você se cala e não fala mais bobagens pra gente aqui em baixo no maior sofrimento! - Riu Ana do sermão que ele levou do guia.

Enquanto isso elas desciam, se tremendo, agarrando nas cordas, até que conforme desciam o medo foi passando e chegaram em baixo mais tranquilas. Depois foi Bia e Lucas, eles foi bem mais tranquilo, não tinham tanto medo assim de descer daquele jeito, estavam seguros, era só manter a calma e aproveitar o momento. Depois que estavam lá em baixo, foi a vez de Daniel e o guia Ryan o acompanharia na escalada. Não foi difícil para eles também, foi bem calmo o procedimento da descida, enquanto desciam se refrescavam nas águas geladas da cachoeira e isso tirava o cansaço, o suor e o medo. Com tudo concluído, os guias pegaram os equipamentos e guardaram novamente nas mochilas. Enquanto os amigos estavam na cachoeira tomando banho, relaxando. Depois foram até as mochilas e pegaram seus almoços. Pães e abriram latas de atum, geléias, coisas que não estragavam com facilidade. Sucos em garrafas, como estavam longe do barco, não havia como refrigerar eles, então beberam naturalmente mesmo, levaram também umas frutas para reforçar a alimentação. Não dava para ter frescuras ali na ilha. Comiam o que dava. Até porque não passariam muito tempo nela, sendo assim era suportável aqueles dias. Eles aproveitaram o resto da tarde naquela linda cachoeira. E mais um dia se foi.

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