Segunda Vítima

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Todos encontravam - se com os nervos á flor da pele. Os pais e irmã transtornados. Não conseguiam sair para fazer nada. Mari, Daniel e  Lucas estavam indo trabalhar por que era o jeito. Apesar de lucas não está tão próximo dos três, mas tinha consideração por Ana. Era a mais sentimental do que mari e daniel. Foi visitar os pais dela, consolar. Era horrível pensar que estavam passando pela mesma dor que a família e amigos de Bia. Só não sabiam se ela estava viva. Mas não amenizava a dor. A vida seguia em câmera lenta. Havia acontecido tantas coisas ruins ultimamente. O caos estava instaurado.

Passou dois dias depois do sumiço de ana. Os policiais praticamente não encontraram pistas dela. O trabalho foi bem feito, coisa de profissional, de gente esperta, que sabia bem o que pretendia. As investigações iam ser tensas e bem difícil dali pra frente. A família de ana começava cada vez mais pressionar a  polícia por respostas. Mas nesse caso iria ser tenso. Não houve registros dela nas câmeras no dia do desaparecimento, ela não recebeu ameaça diretamente de ninguém, só a sensação de ser vigiada, mas com ninguém em foto. Ela poderia estar em qualquer lugar na cidade ou fora dela. Os investigadores teriam um longo caminho a percorrer nos próximos dias. Os nervos de parentes e amigos estavam aflorados, já cogitavam o pior.

Como mari, lucas e daniel não podiam se ausentar por muito tempo do trabalho, a partir do segundo dia decorrido ao sumiço de ana, eles tiveram que voltar para suas funções trabalhistas. Com exceção aos pais de ana que ainda se encontravam sem condições psicológicas para voltar suas rotinas. Mas como tudo tem que seguir em frente na vida. Naquela manhã os três amigos voltavam mais um dia normal na rotina de trabalho. Lucas com o que aconteceu com a amiga, se aproximou novamente de Daniel e Mari. Se encontravam no horário de almoço e conversavam sobre as tragédias que ocorriam com rapidez ao grupo de amigos.

- Lucas! É bom saber que você se aproximou novamente de nós. Sentimos sua falta! - Disse Mari sentada na cadeira de cor vermelha, igualmente a mesa, estavam desfrutando do horário de almoço para colocar a conversa em dia!

- Eu também! Mas como sabem, foi e ainda está sendo muito complicado superar o que houve com bia. Precisava de tempo! Não foi fácil pra mim! - Afirmou lucas.

- Nós sabemos cara! Nós também ainda não superamos ter perdido nossa amiga. Foi uma tragédia, um desastre o que aconteceu! Mas vc se afastou bem da gente, pensamos até que iria romper a amizade. - Falou Daniel enquanto tomava seu suco natural.

- Cada um tem um período diferente para assimilar os acontecimentos, e eu demorei mais, confesso! - Conclui lucas.

- Mas é bom saber que você não deixou o grupo de amigos! Que está aqui conosco! Precisamos mais do que nunca reunirmos forças para lidar com tudo que está acontecendo! Foi a Bia, e agora ana! Que absurdo! Fico pensando : "Quem vai ser o próximo". - Diz mari bem tensa e interrogativa.

- Acha que também já não cogitei essa possibilidade!? - Indaga Daniel.

- Pessoal! Isso deve ser coincidência! A Ana tem bastante dinheiro, a família. É algum usurpador que quer se dar bem do jeito fácil! - Diz Lucas.

- Não, não! Tem alguma coisa errada. Não pode ser só isso gente, por favor! - Mari questiona as evidências, tem medo agora que se realmente não for coincidência. Estava destruída. Todos.

- A não ser que tenha algum motivo bem forte para não ter sido isso! Ou tem? - Questionou lucas.

- Claro que não lucas! Pergunta sem nexo! - Responde Daniel irritado. Não muito devido a pergunta, a preocupação era maior pela resposta. A preocupação não era na mesma intensidade por Ana, por ele mesmo, pelo perigo de ser algo mais. Vingança talvez. Não se sabe.

- Gente ninguém fez nada de errado! Então não há o que temer! É coincidência, afirmo! Faz um bom tempo que se passou para depois ter o desaparecimento da Ana, em relação ao acontecido com a Bia. Tem muita gente egoísta, má por aí, não dá para saber quem realmente são as pessoas. Eu acho que é sequestro, idiotas querendo dinheiro na moleza. - Diz Lucas enquanto falava com os dois e gesticula com os braços apoiados em cima da mesa vermelha.

- Eu não sei o que pensar direito! Sério! Óbvio que não fizemos nada de errado. Mas é que tipo, não nenhum vestígio gente, repito, nenhum vestígio do paradeiro da nossa amiga. Isso é que intriga a todos! Sumiu! Não há sinais! Como pode? Por isso fico preocupada agora com a gente! E não é a toa! Será que aquela ilha é amaldiçoada? - Mari tenta explicar apreensiva para os dois.

- Realmente, muito intrigante! Mas a polícia não está tendo sossegado. Estão seguindo firme com as investigações. Não há muito, quase nada que podemos fazer agora pessoal! E se fosse um local obscuro, sobrenatural, tenho certeza que os guias falariam. Tudo isso vai passar. A Ana vai voltar! A Bia não né, mas confiem tudo irá se esclarecer! - Tentava lucas tranquilizar os amigos.

- Espero que esteja certo! - Fala Daniel.

- Eu também! Vou confiar no seu otimismo lucas! - Diz mari já mais calma. - Temos que ir, o horário livre do almoço já estava no fim! E vamos manter contato meus amigos! Não podemos nos distanciar em meio à esse caos! Temos que ficar unidos, juntos até o fim!

- Ok! Vamos então! Não se preocupe mais mari. Ligarei para você todos os dias! - Daniel conclui enquanto se levanta da cadeira.

- Eu avisarei que estou bem! Fiquem tranquilos amigos! - Diz Lucas já de pé, próximo à mesa.

- Então vamos continuar nossas vidas. Ao menos tentar! - Conclui mari e todos saem deixando o restaurante onde costumavam almoçar.

Ao final do expediente, cada funcionário volta para suas casas, descansar por mais um dia exaustivo de trabalho, e para aqueles três amigos, estava exaustivo multiplicado. A noite logo invade a cidade, cada um ocupado com seus afazere pós trabalho. Banho, jantar, deitar, e descansar. Todos os amigos estavam dormindo cedo aqueles dias. E logo ambos foram se recolher para seus quartos, deitar em suas camas macias e aconchegante, o mesmo pode dizer dos cobertores para se aquecerem. O sono começa a pesar e se entregam ao cansaço e preocupações, adormecem abruptamente. De manhã, o sol raia tocando timidamente as construções da cidade. Alguns verdes para enfeitar, embelezar e diminuir o calor da metrópole. O celular toca avisando que é hora de acordar. Hora de ir trabalhar. Mari levanta vai ao banheiro, toma banho, escova os dentes e volta para o quarto para se arrumar. Na tela do celular há uma nova mensagem, enviada com 15 minutos antes. O número é de Daniel. Ela abre a mensagem e quando ler, sua cabeça roda, seu corpo desequilibra por uns instantes. A mensagem dizia : "Seu amigo não poderá trabalhar pelos próximos dias. Estoucom ele agora. Minha segunda vítima!".

Ela entra em desespero. Cai no chão chorando e desnorteada. Era o fim. Agora ela tinha certeza que não era só sequestro com Ana. Ela era a próxima. A terceira vítima. Ou seria culpada. Se essa pessoa sabia a verdade, era provável que poupe lucas. Mas os três iriam pagar. Já estavam pagando. E ela ficou ali, caída no chão, aos prantos, vendo tudo sucumbir diante de seus olhos.

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⏰ Última atualização: Sep 03, 2019 ⏰

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