Os amigos estavam esperando os dois voltarem, e quando aparecerem pelo corredor, bia foi perguntando o que houve, porquê a demora. Daniel disse que estava a acalmando, conversando com ela, que o que a amiga tinha feito foi bem ruim e desagradável para todos ali, e que não aconteceria de novo. Mari balançou a cabeça assentindo que sim. Falou que já estava bem melhor, e que aquele episódio não se repetiria. A amiga ana, foi até ela e a abraçou. Dizendo que tudo ia ficar bem. Eles sentaram nos bancos e ficaram olhando pro horizonte. Perdidos em seus pensamentos..., sentimentos... planos...
As garotas olharam o relógio e já estava bem perto do almoço, então foram à cozinha para preparar o almoço. Foi as três garotas e o guia, Ryan. Ia ensinar as meninas como funcionava a cozinha em um barco, não era muito diferente, mas também não totalmente igual. Instruções passadas e as três começava a preparar o almoço. O cardápio seria arroz, bife acebolado com tomate, macarrão, e uma salada com alface, pepino, e repolho, um suco natural de polpa, sabor acerola. E assim as três deram andamento nos preparativos, cada uma ficou com uma tarefa para terminar rápido, já que a fome estava começando a mostrar as caras. Devia ser feita em grande quantidade, já que havia sete pessoas naquele barco. Era um batalhão. Não podiam também, exagerar na quantidade de comida à se fazer,mas de modo algum poderia faltar. Sem desperdiçar alimentos, e sem que ninguém ficasse sem comer bem, todos deviam estar alimentados e saciados em equilíbrio, ainda havia um dia e meio de viagem e os dias que passariam na ilha, os suprimentos deviam ser bem usados, sem desperdício de maneira alguma. Na ilha tinha bastante fruteiras também, mas não podiam brincar com a sorte.
O almoço feito, e chamaram os outros. Já era 12:25 hrs quando o almoço ficou pronto, então era só partir pro ataque, quer dizer pra comida. Ficaram muito satisfeitos com o almoço das garotas, cozinhavam muito bem, estava tudo bem temperado, gostoso no paladar, uma ótima refeição à se saborear. Depois do almoço, cada um lavou seus utensílios domésticos e os rapazes foram dormir. Enquanto as meninas preparavam o almoço, eles aproveitaram e cada um foi tomar seu banho, então depois do almoço, era só ficar deitados e tirar um cochilo. As garotas também foram tomar banho depois da refeição e da limpeza da cozinha, foi uma por vez, e não diferente dos outros, foram dormir também, estavam cansadas.
Quando se acordaram já passava um pouco das 16:00 hrs da tarde. Dormiram bastante, recuperaram as energias depois de tanto pegar transportes de tudo que era jeito para finalmente estarem naquele barco, que eles estavam fadigados. O descanso foi mais que merecido, foi muito bem vindo.
Eles saíram para fora dos quartos, no andar de baixo, lavaram os rostos e se encaminharam para o andar de cima, sentar um pouco, olhar o mar, não faltava muito e logo o pôr do sol faria sua maestria e se despediria daquele dia, dando lugar a luz da lua. Um novo ciclo se iniciaria, dia após dia, a natureza cumprindo seu papel com exuberância, delicadeza e perfeição. Cada elemento fazendo o que lhe foi ordenado, representando sua missão. Ficaram ali, sentados, observando tudo, tentando voltar à realidade, já que o sono entorpe os sentidos humanos fazendo- os ficar desperços por alguns minutos da realidade, como se estivessem em um transe. Depois de um tempo essas sensações foram finalizando e os amigos voltando à normalidade da vida, olhando com clareza e realidade tudo que acontecia ao seu redor, com sorrisos, admiração, encanto.
Depois do despertar se deram conta que estavam com fome, precisava haver um lanche para aquietar os roncos que a barriga deles fazia, pedindo alimento. Então foram outra vez a cozinha preparar o que comer. Os guias já tinham lanchado enquanto eles dormiam, então estavam devidamente saciados e alimentados. Estavam atentos na direção do barco e monitorando tudo, eles eram responsáveis por aqueles turistas, se algo de errado viesse à acontecer, toda a culpa cairia sobre eles. Foram treinados para o bem estar, segurança, proteção das pessoas que queriam se aventurar em viagens como aquelas. Se arriscar em velejar no mar era muito perigoso, os turistas só viam a beleza dele, o esplendor, causando fascínio, admirados com sua grandeza. Mas, o mar trás terríveis perigos e tormentos que só pessoas que vivem diariamente nesse espaço, que conhece. Eles mesmo já haviam passado por situações alarmantes, desesperadoras. No mar, tem as tempestades, que vem sem nunca avisar, chega e devasta tudo, levando consigo aquilo que ver pela frente e não devolve nunca mais. O pior é a vida que ela ceifa. Lança seus tripulantes nas águas revoltas e raramente se encontra alguém com vida, ou se este tiver um pouco de sorte, vai parar em alguma ilha nas suas proximidades. Diego o responsável por conduzir o barco, em uma viagem que fez junto com outros turistas, foram pegos de surpresa por uma tempestade fortíssima, veio rápido, devastando tudo, formando altas e implacáveis ondas, ventos tenebrosos que era como se estivessem no olho de um terrível furacão. Foram arrastados subitamente, surpreendidos, virou o barco, de três guias amigos, só dois saíram vivos, um foi ele, de sete turistas que planejavam ir até uma ilha para desfrutarem das férias por lá, só se salvaram três. Os guias tem mais preparo físico, são treinados pelo comando de salva vidas, ficam atentos no mar a todo instante, respeitam o mar, os turistas não, só querem curtir, menosprezando e ignoram praticamente todas as instruções que os guias passam, antes de entrarem nos barcos, eles recebem uma pequena aula, com instruções de salvamento, uso do colete, como agir em situações de perigo e emergência, mas a verdade é que a maioria despreza, acha sempre que nada de ruim vai acontecer, que não vão perder tempo pensando em coisas ruins e "curtem" irresponsávelmente a viagem, só os que tem bastante amor à sua vida, que presta atenção, observa o mar, o tempo, olha o céu, ver se o vento está soprando normal, não bebe com exageros. Os guias não proíbem bebidas, mas tem de haver bom senso, equilíbrio, responsabilidade e nunca algazarra, gritarias, bebedices à vontade, pois toda essa inconsequência só resulta em tragédia. O guia ryan também já passou por mal bocados, situações que não foi fáceis, o mar não brinca, o mar engana, seduz, fascina, ludibria os sentidos, faz a pessoa ficar confiante e depois ele em um único e ágil tragar, arrasta a alma sonhadora e iludida para a morte.
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Coração Ferido
Mistério / SuspenseEla era boa, sua vida sempre foi alegre e iluminada como um lindo raio de sol, que brilha, ilumina e aquece os corações. Sempre risonha, sorriso fácil no rosto, educada, amorosa, gentil, amável. Mas isso estava prestes a mudar em sua vida, coração e...