Os dias passaram logo e com a volta da rotina, a lembrança de que Bia não estava mais entre eles ia se perdendo, as pessoas já estavam se esquecendo dela. Naquele dia ana saiu cedo para seu trabalho como de costume. A única diferença é que ela sentia um horrível sensação de estar sendo observada e seguida. Como se tivesse alguém bem no seu encalço, de olho em cada passo de seguia, cada detalhe. Isso a amedrontou.
Ela chegou à empresa onde trabalha e encontrou seus amigos. Cumprimentou à todos e foi realizar seu serviço. No almoço encontrou mari e daniel. Lucas não estava mais tão próximos dele, na verdade nunca foi. Só aturava aqueles hipócritas arrogantes por causa de Bia. Só assim para se aproximar com facilidade dela. Ter mais contato, conversar assuntos que não seria específicos da empresa. Sair para outros lugares, passear, acompanhar e desfrutar da sua belíssima presença. Ainda sofria com a perda dela e se distanciou das pessoas, não tinha paciência e nem carisma para lidar com elas. Estava tudo enfadonho. Ele os cumprimenta quando os ver, mas é só isso. Nada de conversar por celular, marcar de sair. Aquilo tudo era por bia.
Na mesa do almoço ana comenta o ocorrido com os dois.
- Gente eu não sei vocês, mas, eu estou passando por umas situações estranhas ultimamente. Sinto a presença de alguém me observando. - Ana diz com expressão amedrontada.
- Será que é a alma daquela estúpida que está vindo te assombrar ?!. Cuidado quando for dormir de noite! - Ria Daniel debochando dela.
- Você está doido?! Vira essa boca pra lá! Deus me livre de uma coisa dessas! - Ana fazia o sinal da cruz enquanto falava.
- Para de bobagens vocês dois. Isso não existe! Gente morta está dentro de um caixão, no caso daquela imbecil, virou refeição de peixe, mas morto está morto, não tem essa de vir do além perturbar a vida dos vivos! Calem a boca! Vamos curtir a vida! Não ficar com essas babaquices. - Mari diz irritada e sem paciência para brincadeiras.
- Eu não sei! Mas eu estou sentindo isso, olhares atentos me observando! Desde hoje de manhã. Não é invenção da minha cabeça. - Ela também se exalta. Não podia aceitar que seus amigos não estavam acreditando nela.
- Relaxa ana! Pode ser só estresse. Talvez você não esteja lidando muito bem com tudo como nós estamos! Você vai ficar bem! Toma um calmamente se precisar. - Ponderou Daniel.
- EU NÃO PRECISO DE CALMAMENTE! - Enfatizou ana já irritadissima com aquela conversa. - Poxa, eu procuro vocês pra desabafar, contar o que está se passando comigo e é assim que reagem?
- Amiga! - Mari se aproxima dela e segura em sua mão. - Eu só sei que gente morta não ressucita para poder atormentar ninguém! Já morreram! Não podem fazer mais nada! O que pode ser é estresse. Mas você vai ficar bem! Estou aqui para te ajudar!
- Olha ana, tem pessoas que lidam melhor com as coisas que outros. É só você pensar nos benefícios do que tivemos que fazer. O Lucas ainda não está legal. Mas ele vai recobrar a auto estima e ânimo novamente. Vocês vão ficar juntos. É só ter paciência agora. - Daniel tentou ser mais compreensivo e cuidadoso com as palavras. Ana estava abatida e abalada.
- Isso mesmo amiga! Tudo vai terminar bem! Escuta! Hoje você procura se acalmar. Reorganizar sua mente, e fica tranquila. Caso amanhã ou hoje mesmo você continuar com essa desconfiança, a gente vai investigar o que pode ser. Está bem?! - Mari viu que a amiga estava se acalmando.
- Combinado! Mas não estou inventando nada. - Diz ela de uma maneira tão inocente.
- Eu sei! O importante é você se cuidar! Estar bem para aproveitar a vida! - Com gentileza mari diz para sua amiga.
- Você pode falar com o chefe e pedir uns dias para descansar. - Comenta Daniel.
- Não acho que seja necessário Daniel! Mas se eu ver que realmente preciso, eu falo com ele. - Conclui ana.
- Só queremos seu melhor. - Diz ele.
- Qualquer coisa você nos avisa! Liga qualquer hora! - Completa mari.
- Está bem! Agradeço muito por agora, vocês estarem levando á sério! - Sorri ela.
- Bom garotas, a folga acabou! Precisamos voltar ao trabalho. A gente podia se ver á noite, o que acham?!. - Pergunta Daniel.
- Ótima idéia! Podemos ir à uma lanchonete! Quero tanto comer charuto, tomar sorvete! - Exclama ana, feliz e animada.
- Ok! Será o que você quiser ana! Quero ver minha amiga bem, feliz e radiante! - Afirma a amiga.
- Perfeito! - Fala Daniel. - Á noite nos vemos. Vou buscar as duas. Depois, lá pelas sete passo na sua casa pra te buscar ana. Já que a casa da mari fica mais próxima da minha, ela será a primeira. Como sempre fazemos! Até meninas! - Finaliza ele e sai se despedindo para concluir apae segunda etapa do trabalho semanal.
- Tchau! - Se despede as duas.
- Então é isso amiga! Fica tranquila! Tenha um bom trabalho e á noite nos vemos! - Conclui mari. - Agora vamos! Temos que voltar á trabalhar. - Diz enquanto se levantam da mesa, segurando a mão da amiga ana.
- Vamos! Mas uma etapa nos espera!
Seguem andando para fora do refeitório onde era servido os almoços dos funcionários. Passam por um corredor e se despedem.
- Até! Bom trabalho! - Fala ana.
- Até! Pra você também! - Se despede mari.
E cada uma segue para um setor diferente. Á noite se veriam novamente para ficar mais perto de ana. Ela era a "mais sensível e passional " dos três. Tinham que ser mais gentis e carinhosos com ela. Já ele e mari só precisavam de uma coisa para serem felizes e satisfeitos com a vida e não era um romance. Riquezas. Uma só palavra os define.
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Coração Ferido
Misterio / SuspensoEla era boa, sua vida sempre foi alegre e iluminada como um lindo raio de sol, que brilha, ilumina e aquece os corações. Sempre risonha, sorriso fácil no rosto, educada, amorosa, gentil, amável. Mas isso estava prestes a mudar em sua vida, coração e...