CAPÍTULO XX - VONTADE DE VIVER

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  O silêncio e o constrangimento propagavam-se ainda mais pelo quarto, a minha mãe e o meu pai sentados ao lado da cama apenas falando e perguntado sobre o que tinha acontecido, eu obviamente que apenas olhava para o teto sem fazer qualquer tipo de contacto visual, a única pessoa que eu queria naquele momento era o Amin e mais ninguém para além dele, por um lado compreendi o lado da Gwenevier sobre os ter chamado, mas ao menos falava comigo sobre isso.

Pai: Minha nossa senhora. – dizia ele com uma expressão de preocupado. – Como raio foi isto acontecer? – eu mantinha-me calado. – Ao menos diz alguma coisa! - eu olhei para eles sério. - Oi.

Klaus: Estava com o Amin a regressar para a cidade, para a casa da Gwenevier onde passei os últimos dias desde que deixei a casa

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Klaus: Estava com o Amin a regressar para a cidade, para a casa da Gwenevier onde passei os últimos dias desde que deixei a casa. – eles apenas ouviam. – A mãe até percebo, mas tu? O que raio fazes tu aqui? Não eras tu que dizias que preferias morrer a ter um filho como eu? Um filho que gosta de rapazes? – ele interrompe-me.

Pai: Primeiro de tudo não comeces uma discussão sem razão! Pensas que é fácil? Os teus amigos podem compreender e tudo o tipo de coisas, mas como pais é mais difícil para conosco, o medo que sentiremos quando fores para o mundo sozinho e levares com críticas em cima de ti por causa da pessoa que és? Nenhum tipo de pai deseja isso para um filho.

Mãe: O teu pai tem razão. – ela segura na minha mão. – Temos de passar pela fase de aceitação primeiro, apenas foi um choque para conosco...tens de nos dar um pouco mais de tempo, compreendes? – eu mantive-me em silêncio olhando para o teto.

Klaus: Tudo o que quero agora...é ver o Amin. – eles mantiveram-se em silêncio olhando um para o outro.

  Após uns minutos eu finalmente estava sozinho no quarto, era como se conseguisse respirar à vontade, eu olhava para a janela vendo apenas o céu e o topo de alguns prédios, suspirando olho em volta vendo o meu telemóvel em cima da cómoda, lentamente e com cuidado começo a aproximar-me para pegar no mesmo, no momento em que o ia tocar a porta abre-se revelando Amin que olha para mim com um sorriso

Klaus: Ho...- dizia eu surpreendido, ele aproxima-se de mim em passo rápido, pousando a sua mochila nos pés da cama beijando-me e abraçando-me com força. – Au! – ele afasta-se encostando a sua testa à minha.

Amin: Desculpa, não era a minha intenção! Estou tão aliviado por estares bem.

Amin: Desculpa, não era a minha intenção! Estou tão aliviado por estares bem

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