CAPÍTULO XV - SAIR DO ARMÁRIO

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  Quando acordei no dia a seguir corri para o andar de baixo, vi o meu pai no quintal com Amin a "avaliar" o trabalho inteiro que ele tinha feito nos dias em que esteve lá em casa.

Pai: Muito bem Amin estou bastante impressionado com o trabalho que fizeste! – Amin sorriu agradecendo e vendo-me a aproximar-me com os braços cruzados. – Bom dia! – diz ele para mim. - Finalmente chegaste assim podes despedir-te do rapaz.

 - Finalmente chegaste assim podes despedir-te do rapaz

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Klaus: Pois...-o meu pai continuava a ver o trabalho inteiro. – Tens algum trabalho para te ocupares agora? - ele encolhe os braços olhando em volta.

Amin: Hum...ainda tenho de procurar...este foi um dos trabalhos mais longos que eu já tive desde que vim para Portugal.

Pai: Não precisas de te preocupar com isso, tenho vários amigos que estão a precisar de mãos de obra e eles pagam bastante bem, eu consigo falar com algum deles e arranjas trabalho num piscar de olhos. – Amin sorriu, de certa forma, aquilo deixou-me mais descansado e feliz.

Amin: Parece que é o adeus. – o meu pai aproxima-se apertando-lhe a mão. – Quem sabe iremos nos ver por aí. – diz ele olhando para mim, eu mostrei um sorriso assentindo.

  Amin começa a dirigir-se para o seu carro, eu acabei por dar uns passos em frente sussurrando para ele parar, mas lá no fundo, para ser sincero, eu acho que falava aquilo para mim mesmo, eu não conseguia segurar-me, segurar o sentimento que o via afastando-se de mim depois de tanto tempo, por isso eu gritei sem ao menos ter percebido.

Klaus: Espera!! – ele parou olhando para trás, o meu pai olhava para ambos. – É assim? Vais embora assim do nada? Como se nada tivesse acontecido? – Amin apenas olhava para mim aproximando-se e olhando nos meus olhos, ele parecia querer dizer algo, mas acabou por não o faze. – Entendo...- digo ficando triste.

  Eu começo a entrar em casa, quando isso aconteceu o mesmo foi embora, o meu pai entrou aproximando-se de mim na cozinha onde a minha mãe também estava.

Mãe: Então? Que gritaria foi aquela lá fora? – o meu pai aproxima-se pousando a sua mão na mesa olhando para mim com uma expressão de confusão e raiva.

Pai: Mas o que foi aquilo? Que momento de mariquice foi aquele lá fora? Os vizinhos podem ter visto o que fizeste e depois o que seria da reputação, tens de começar a agir como um homem Klaus, já não és criança nenhuma.

Pai: Mas o que foi aquilo? Que momento de mariquice foi aquele lá fora? Os vizinhos podem ter visto o que fizeste e depois o que seria da reputação, tens de começar a agir como um homem Klaus, já não és criança nenhuma

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Eu E Tu Contra o MundoOnde histórias criam vida. Descubra agora