CAPÍTULO II - CHAMO-ME AMIN

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  Como era na época, acordei devido aos raios de sol que penetravam pela janela na direção dos meus olhos, espreguicei-me e ergui-me esfregando os olhos e olhando em volta tentando aperceber-me de onde estava, de imediato lembrei-me o que me fez suspirar levantando-me da cama em direção à casa de banho, para ir para lá era necessário sair do quarto e andar pelo corredor, sei que parece mal o que direi agora mas...esperava não me encontrar com os meus pais logo pela manhã, diga-mos que tenho um temperamento um pouco não simpático. Entrando na WC eu fecho a porta lavando a minha face e olhando-me ao espelho mexendo no meu queixo, enquanto a banheira enchia eu preparava a minha roupa, umas calças de desporto justas de cor cinza e apenas uma t-shirt preta sem qualquer tipo de mensagem ou imagem.

  Quando lentamente me deitei na banheira sentindo a água quente no meu corpo, ouço um carro a aproximar-se do quintal de seguida o meu pai, como o normal, aos berros, eu tentei não ligar muito continuando a aproveitar o meu banho, mas mais uma vez fui interrompido por berros dele que desta vez me chamavam, eu tentava responder dizendo-lhe o que estava a fazer, mas não adiantava, tive de certa forma cancelar o meu momento zen para ir ter com ele, quando me vesti lá fui eu.

Klaus: O que foi? Logo pela manhã? – Ele fez uma cara olhando de seguida para a rua onde o tal carro que eu tinha ouvida estava parado. – Quem é aquele?

Pai: O rapaz que te falei ontem

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Pai: O rapaz que te falei ontem...que vai refazer o quintal, aquele que eu disse para apresentares a casa devido a eu ter de ir trabalhar?! – Eu levei a mão aos meus cabelos assentindo.

Klaus: Ho sim, já me lembro...chegou cedo. -digo bocejando.

Pai: Mais uma vez, eu disse-te isso na noite de ontem! – Mais uma vez lembrei-me, coçando a cabeça mostrando um leve sorriso.

Klaus: Olha, eu ia tomar banho antes de me chamares para aqui...diz ao rapaz para esperar por mim na sala ou em algum outro lugar, mas preciso de uma manhã sossegada, lá por ter chegado para Portugal não significa que agora essa paz que costumava ter em L.A acabe!

Pai: Pronto está bem vai lá...- diz ele de forma revoltada, eu agradeci virando costas e indo terminar o banho. – Este miúdo agora tem manias chiques...-diz ele para si mesmo indo cumprimentar o jovem.

  Depois de uns minutos de sossego, eu finalmente saio da banheira voltando a vestir-me dirigindo-me para a cozinha para tomar o pequeno-almoço, enquanto descia as escadas, sentei-me no último degrau para apertar os atacadores, quando olho em volta me deparo com ele sentado em uma das cadeiras da mesa fumando um cigarro. Eu acho que fiquei surpreendido quando vi a sua face.

 Eu acho que fiquei surpreendido quando vi a sua face

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