Um acidente deixa com que Apolo fique com uma cicatriz que irá marcar para sempre sua vida.
Depois de alguns anos após o acidente, Apolo resolveu reabrir seu estúdio de tatuagens, com a ajuda de seu amigo.
Ele tinha muitos planos, mas nenhum deles...
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— Me deixa dirigir — falo e ela passa para o outro banco — Não me olhe com essa cara.
Bufo.
—Que cara Apolo ? A cara que estou completamente irritada com você, ou a cara de decepcionada ?
Sinto meu sangue gelar.
— Não diga isso — murmuro — Não quero ser uma decepção em sua vida.
— E você não é Apolo — disse — Mas eu já estou cansada disso. Isso um dia vai acabar com você, e você acha que eu fico como, só de pensar ?
— Não pense então porra —soco o volante —Desculpe — suspiro — Mas fico cansado de escutar isso todo o santo dia.
— Eu te amo, e é por isso que repito isso quantas vezes for preciso. Um dia isso vai ter consequências, e não quero estar aqui para presenciar isso.
Não disse nada, até por que, não tinha nada para ser dito.
E ela não estava mesmo aqui, para me ver cair, pois aquelas foram suas últimas palavras.
[....]
Hoje seria um dia daqueles.
A minha falsa perna direita estava me machucando. Assim que cheguei ao estúdio eu a tirei, minha vontade era de jogar essa merda no lixo, mas eu precisava então me controlava ao máximo para não fazer qualquer merda que fosse.
— Hoje, você e eu, baladas e muitas mulheres gostosas — disse Ethan sentando ao meu lado —E não me venha com um não, chega disso Apolo você precisa viver cara !
— Eu vou.
— Eu não disse, sempre isso .... — ele para e me olha então — Você disse que vai ? Porra, tá com febre ?
— Não comece com essas merda Ethan — resmungo — Só não estou com vontade de voltar pra casa, não hoje.
Ele para um momento e depois se levanta.
— Foi mal cara, esqueci que hoje é um dia foda pra você — diz — Pode deixar que arrumaremos alguém pra cuidar de você hoje — piscou rindo.
Nego com a cabeça, pois falar qualquer coisa para Ethan naquela altura não adiantaria nada.
[.....]
Culpado.
Culpado.
Culpado.
A cada virada de copo eu escutava minha mente gritar. E a cada palavra culpado eu virava mais e mais.
Foi a bebida — um outro lado meu diz. Sim, naquela noite eu tinha bebido, naquele noite eu me afundei dentro de duas mulheres em uma boate de sexo e bebi dezenas de copo de uísque e qualquer outra bebida que aquelas mulheres colocavam em minha boca.
