Um acidente deixa com que Apolo fique com uma cicatriz que irá marcar para sempre sua vida.
Depois de alguns anos após o acidente, Apolo resolveu reabrir seu estúdio de tatuagens, com a ajuda de seu amigo.
Ele tinha muitos planos, mas nenhum deles...
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Já tinha um bom tempo que eu não me sentia tão bem assim. Pra falar a verdade, a única coisa que me fazia se sentir bem era saber que meus pais estavam felizes por mim, e poder conversar, desabafar com eles a qualquer hora.
Entretanto, voltar para a vida de Apolo e Makayla, está me fazendo feliz pra porra.
E é por esse motivo que hoje vou começar a tomar minhas próprias decições, a partir de hoje vou escrever minha própria história.
Agora minha missão na terra é fazer tudo ganhar sentido.
[.....]
Respiro fundo antes mesmo de entrar no prédio.
O porteiro não impede minha entrada, mesmo fazendo muito tempo que eu nem ao menos fazia uma visita ao lugar onde eu vivi alguns dos piores dias da minha vida.
Não se trata de drama, é apenas uma das verdades, as quais eu neguei por muito tempo.
Subo de elevador, e não demora muito para chegar no andar e parar de frente com aquela porta. Escuto algumas risadas, mas não era as risadas que eu conhecia quando chegava do serviço, era uma risada .... infantil.
Sem mais delongas bato na porta uma única vez, as risadas cessaram, escutei apenas alguns passos até a porta.
— O que faz aqui? — ela pergunta sem cerimonia.
Jana estava ainda mais magra do que eu me lembro, seus olhos estavam fundo e sua pele palida demais.
Completamente diferente da Jana que eu conheci.
— Eu voltei — disse lentamente — Só queria saber como você estava. Sei que não tivemos a melhor convivência que duas primas morando juntas poderiam ter, mas você ainda é minha prima Jana, mesmo não querendo.
Ela vira o resto de lado, evitando contato visual.
— O que é Kate, veio esfregar sua fama em minha cara? Dizer que ficou famosa, cheia de dinheiro e que eu sou apenas a prima derrotada da história? —disse amarga.
— Você realmente só está pensando o pior de mim - disse — Não sou como você Jana.
— Já entendi Katherine — resmungou — Está aqui por que então? — dessa vez ela me olhou, não conseguia dizer o que seus olhos expressavam.
— Eu só queria conversar .... — minha voz morre ao ver um menino bem pequeno engatinhando até onde estavámos.
Jana no mesmo segundo olha na direção onde meus olhos travaram, na figura do menino pequeno e loiro.
Ela se move, correndo até o bebê e o pega em seus braços. Jana ainda de costas para mim, segundo o menino e beijando sua cabeçinha.
