| CAPÍTULO DEZESSETE |

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| CAPÍTULO DEZESSETE |

O sol ainda não tinha nascido quando cheguei em NY, não fui para casa, não quando tudo dentro de mim estava confuso

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O sol ainda não tinha nascido quando cheguei em NY, não fui para casa, não quando tudo dentro de mim estava confuso. Fui para a casa de Hades, ou melhor, para o bar de seu tio.

Eu bebi algumas doses de uísque, sem me importar com o horário. Quando estava perto do horário de almoço, liguei para o advogado lhe avisando que eu já estava com os papéis em mãos.

O dia estava passando rápido e nem tinha me dado conta, então decidi ir para casa. Mesmo com toda a confusão em minha cabeça, eu ainda sentia a falta das duas.

Nem tive tempo de fechar a porta do apartamento quando dois pares de braços me abraçam. Aquilo me reconfortante, me senti em casa naqueles dois abraços.

— Você fez falta maninho, e olha que isso é um sacrifício para mim falar em voz alta — Makayla foi a primeira a dizer.

— Não sei nem o que sentir com essas palavras —brinco.

— Olá lobo, posso dizer que eu senti muita sua falta, e não é nenhum sacrifício dizer isso — Katherine diz.

Contenho a vontade de puxá-la para mais um abraço e beijá-la com toda minha saudade.

Apenas sorrio em sua direção. Tenho vontade de me socar quando ela abaixa a cabeça, ficando vermelha.

— Será que eu posso conversar com a Makayla? —peço para a mulher em minha frente.

— Oh claro ....

— Não, ela pode ficar — Makayla a interrompe.

— É uma conversa de família Makayla, Katherine pode esperar — disse rude.

Katherine sorri amorosa para Makayla e saí nos deixando sozinhos.

Consigo então fechar a porta atrás de mim, logo em seguida me sento no sofá.

— Eu consegui sua guarda Makayla, agora só falta mais algumas coisas para resolver, mas saiba que agora está tudo bem — disse.

— E o meu pai, você o achou?

— Não — minto — Um amigo conseguiu o encontrar e assim fazer com que ele assinasse os papéis para sua guarda.

Ela abaixa a cabeça, triste e aquilo também me deixou triste.

— Você tem a mim Makay — disse a chamando pelo apelido — Sou seu irmão, e serei sua família a partir de agora. Temos um ao outro e será sempre assim, isso eu lhe prometo — a puxo para um abraço — Prometo pela minha vida que nada irá acontecer para você.

Ela me abraça, mas não diz nada.

Ficamos ali por alguns minutos até que ela se afasta, limpa as lágrimas e sorri.

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