Um acidente deixa com que Apolo fique com uma cicatriz que irá marcar para sempre sua vida.
Depois de alguns anos após o acidente, Apolo resolveu reabrir seu estúdio de tatuagens, com a ajuda de seu amigo.
Ele tinha muitos planos, mas nenhum deles...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Estar na presença de duas pessoas que falam pelos cotovelos,era algo que eu nunca imaginei na vida.
Sempre fui um cara de poucas palavras e tudo só piorou depois do acidente. Gostava apenas de ficar no meu mundo solitário, apenas respostas como monossílabos.
Perdi minha fome enquanto preparava a janta para as duas crianças em meu apartamento, depois que terminei o preparo as chamei.
Me sentei no sofá e tentei me concentrar na televisão em minha frente, mas era impossível. Não fazia a menor ideia da onde arranjam tanta conversa, e em todo o momento eu me perdia no que elas falavam.
E uma forte vontade de me juntar a elas tomou conta de mim, mas continuei onde estava. Elas não se importam com a minha ausência, e pareciam muito a vontade para meu gosto.
— Muito obrigada pela janta irmão — foi então que notei a presença da mini Katherine — Eu tenho certeza que você dará sua única cama para mim e a bela moça ali sentada na mesa, então só resta o sofá para você.
— É aqui onde tenho dormido todos os dias, não é mesmo — resmungo.
— Você tem um quarto que está totalmente trancado, e tenho certeza que lá tem uma cama.
— Aqueles quarto está proibido para vocês. Agora vá dormir — murmuro.
Ela apenas bufa e segue em direção ao pequeno corredor.
Suspiro passando as mãos pelo meu cabelo.
Escuto alguns barulhos atrás de mim e ao me virar vejo Katherine manobrando os pratos e copos em suas pequenas mãos. Me levanto apressado antes que ela se atrapalhe toda.
— Pode deixar onde estava Katherine, amanhã eu arrumo tudo. Deve estar cansada, então pode ir se deitar.
Antes mesmo de conseguir dizer alguma coisa, escuto um toque de celular. Apressadamente, Katherine segue em direção a sua bolsa.
Ela encara o celular com uma careta, e depois começa a digitar seja lá o que for.
— Jana deve estar brava comigo, disse que iria dormir fora na casa de uma amiga. Nem eu mesma acreditei em minhas palavras, quem dera ela — riu —Só sei que amanhã terei que escutar um monte dela — bufou.
— Sua prima por um acaso manda em você Katherine? — pergunto.
— Como? — indagou.
Seus olhos se encontram com o meu e como sempre acontece, ficamos presos ali sem conseguir desviar nossos olhares.
— Perguntei se sua prima tem alguma posse sobre você— perguntei lentamente, sem desviar minha atenção.
