Capítulo: 20

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Dinah narrando


- E ai Branquela? –Laur sorriu entrando no apartamento, fechei a porta e fui para perto dela, sentando-me no sofá, ela me olhou, e ficou me analisando por uns segundos. Isso foi estranho.

- O que foi?

- Você ta com um sorriso idiota na cara. – Comentou.

- Hã? – Fiquei sem entender essa.

- Ta com um sorriso idiota na cara, o que aconteceu? – Indagou.

- Nada. – Disse sem olhara para ela, mesmo sendo palhaça Laur e Maite eram duas pessoas que eu não conseguia enganar, as duas me conheciam bem demais.

- Será que a Maite vai demorar? – Ela perguntou.

- Sei lá, vai que ela e o Christopher terminaram se empolgando e....

Olhamos um para a cara da outra e fizemos uma careta.

- Eca. – Dissemos juntas.

Realmente, a imagem de Maite transando com qualquer cara... Porra ela é minha irmãzinha.

- Tem cerveja ai? Ou qualquer coisa alcoólica? Você não precisava me fazer ficar com essa imagem na cabeça. – Reclamou levantando e indo em direção à cozinha.

- Traz uma pra mim. – Eu disse.

Ela logo voltava com quatro latas na mão, colocou na mesa de centro e sentou-se novamente no sofá abrindo sua lata e tomando um gole, fiz a mesma coisa.

- Olha ela ta online. – Ela disse apontando para o notebook já ligado e aberto a nossa frente.

Me inclinei um pouco e cliquei no nome dela, já fazendo a conexão para a webcam.

A bolinha chata começou a girar e logo nó a víamos, sorria acenando para nós.

E foi impossível não reparar que ela estava em uma cama com uma camisa masculina. Eu e Laur nos encaramos e fizemos uma careta novamente.

- Awn é tão bom ver vocês. – Sorriu.

- Sinto falta da sua torta. – Laur disse, ela revirou os olhos e bufou.

- Fico feliz que sinta falta de meus dotes culinários. – Eu ri um pouco.

- Sabe que ela esta brincando Maite. – Sorri.

- Eu sei, mas alguma novidade? – Laur bufou ao meu lado.

- Pergunte a Dinah, quando cheguei ela atava com o maior sorriso de idiota. – Maite olhou para mim curiosamente.

- Posso saber o motivo do sorriso idiota Dinah? – Perguntou maliciosa.

E antes que eu pudesse evitar, as lembranças vieram em minha mente.

- Acho melhor eu entrar. – Disse com o rosto um pouco corado, mesmo não querendo, eu sai do carro, indo até o porta malas e pegando sua cadeira, me dedicaria ao caso de Allyson como o de nenhum outro, faria ela voltar a andar.

Coloquei a cadeira perto da porta, que ela já havia aberto, esticou os braços sorrindo, balancei a cabeça e a peguei colocando-a com cuidado na cadeira, fechei a porta do carro, e comecei a empurrar a cadeira em direção a entrada da casa dela.

Ela pegou a chave dentro da bolsa e abriu a porta. Entrei ainda empurrando a cadeira.

Girei ao redor dela, parando a sua frente.

 •Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟  B͟y͟  A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)Onde histórias criam vida. Descubra agora