Capítulo: 31

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Allyson narrando


- Tem certeza que ela vai estar aqui?
– Perguntei olhando o enorme espaço da boate, quase totalmente preenchido por pessoas, que dançavam, bebiam, se agarravam...

- Confia em mim, eu escutei uma Mulher dizendo que viria para cá hoje, com uma tal Maite e a Dinah, disse que ela precisava se animar e...
– Parou como se tivesse lembrando que aquilo era um segredo que não podia de forma alguma ser revelado.

- E? E o que? Fala Harry.

- E arrumar uma foda. Pronto falei. – Engoli em seco. Ela faria mesmo isso?

- Preciso falar com ela, preciso pedir perdão, preciso dela comigo. – falei.

- Allyson, relaxa. Vamos tentar encontrar ela. – Assenti olhando
todos os cantos possíveis daquela boate.

Dez minutos depois e eu já havia desistido. Quando senti um puxão
em meu braço.

- O que foi Harry?

- Olha tua gata ali. – Apontou olhei na direção, vendo Dinah próximo ao banheiro Feminino.

- ela esta linda. – Suspirei.

- Vai até lá. Vou dar uma volta, boa sorte. – Piscou o olhou e sumiu em meio a multidão.

Engoli em seco e fui em direção a Dinah, que estava agora em uma parte um tanto que isolada da boate, cheguei perto dela e respirei fundo.

Ali o som não era tão alto, o que agradeci mentalmente.

- Oi... – Ok, eu poderia ter começado melhor, Dulce levantou o rosto, me olhou no fundo dos olhos.

Me magoou o que vi ali, seus olhos quase não demonstraram emoção ao me ver. Ok, eu na poderia esperar um beijo apaixonado, um abraço reconfortante ou palavras carinhosas.

Seria mais fácil para mim, se ela me xingasse. Preferia ter o ódio dela, a não ter nada.

Ela fez a menção de sair de onde estava, tentando se afastar de mim.

- Podemos conversar? Por favor? Se não quiser nem precisa dizer nada, só me escute, deixe eu contar minha versão, sei que não sou inocente, mas ao menos, me escute. Por favor?

Quando ela ia abrir a boca para falar algo, uma mulher surgiu atrás dela, as mãos espalmadas em seu Ombros, o rosto ao lado de seu braço.

- Então gata, vamos?

Uma raiva impressionante tomou conta de mim, quem era aquela vadia?

- Olha querida, eu não sei quem é você, mas se não tirar essas mãos agora da MINHA NAMORADA, ira ficar sem um único fio desse seu cabelo loiro oxigenado. – Eu disse firme, fazendo a garota arregalar os olhos e ir embora.

- Por que fez isso? Acha que só você pode se divertir?

- Dinah...

- Chega Allyson, chega. Eu não quero olhar para sua cara, não quero escutar sua voz nem quero saber de você. Não fale comigo novamente, o que tínhamos acabou na hora que te vi nos braços de outro homem. – Sua voz estava seria, seus olhos com um vestígio de magoa, quis me bater por isso, por estar fazendo isso nela.

- Me perdoe, só me de outra chance... Eu não farei novamente.. – Tentei falar mesmo com minha voz embargada, e minha necessidade fazia com, que eu me embolasse nas palavras.

- Adeus Allyson. – Disse sem se abalar com minhas palavras, voz ou qualquer outra coisa.

Atônica, e com os olhos cheios de lagrimas, observei ela se afastar e parar ao lado da loira de antes, passou um braço na cintura dela e falou algo em seu ouvido, o que a fez sorrir, e as duas saíram de minha vista, mas eu sabia, estavam indo em direção à saída.

 •Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟  B͟y͟  A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)Onde histórias criam vida. Descubra agora