Capítulo: 07

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Allyson pov

- Sim mãe eu já cheguei. – Confirmei mais uma vez.

- Graças a Deus. O que achou da casa? – Ela perguntou.

- É linda, e completamente adaptada para mim. – Eu sorri olhando meu quarto.

- Gostou da Patrícia? – Ouvi a voz de o meu pai perguntar.

- Sim, ela é muito legal, só parece muito preocupada comigo, fica dizendo que estou muito magra, ela esta pior que você mãe. – Eu revirei os olhos.

- Isso é bom, acho que posso confiar que ela cuidará bem de você. – Ela suspirou.

- Quando você ira na faculdade filha? – Meu pai perguntou.

- Amanhã, irei acertar tudo, e acho que as aulas começarão na segunda. – Eu soltei um bocejo involuntário, qualquer tipo de viagem seja ela longa, ou curta me deixavam cansada.

- Tudo bem querida, sei que esta cansada, vá descansar um pouco, amanhã ligaremos novamente ok?

- Tudo bem mãe.

Após despedir-me coloquei o telefone no gancho e fechei os olhos. A minha cama era enorme, e macia.

Dinah POV

- Vamos Mai, o médico mesmo falou que não adianta ficar aqui.
– Eu disse afagando seu cabelo.

- Mas eu quero ficar aqui. – Ela falou, sua voz estava um pouco fraca, e tenho certeza que era por conta do choro.

- Você precisa descansar, pense só no sermão que ele vai te dar quando acordar, e você esta muito enganada se pensa que eu não irei contar. – Eu falei.

- Cara, eu preciso ir, amanhã pego cedo no hospital. – laur disse, puxou Mai para um abraço forte. Eu assenti para ela.

- Tudo bem, eu a convenço a ir para meu apartamento, pode deixar. – ela suspirou e deu um beijo na testa de Mai antes de ir embora.

- Pode ir Dinah, eu vou ficar bem.
– Limpei algumas lágrimas que caiam de seus olhos já vermelhos.

- Só vou sair, quando você for comigo. Por favor, Mai, você precisa ficar bem, como vai cuidar de seu pai se você mesma ficar doente?

- Ok, mas vamos falar com o médico, e se ele prometer que qualquer coisa ele ira me ligar, ai nós vamos. – Eu suspirei um pouco mais aliviada.

Caminhei com um braço ao redor de sua cintura, até o final do corredor, bati na porta do medico, que logo a abriu.

- Posso ajudar?

- Doutor, convenci ela a ir para casa, mas se acontecer qualquer coisa...

- Eu ligarei avisando pode deixar. – Ele sorriu compreensivo.

- Pronto, vamos Mai. – Seguimos caminhando lentamente em direção a saída do hospital, abri a porta do passageiro para ela, e logo entrei no carro dirigindo para meu apartamento.

- Se eu perder ele... – Ela começou, logo não conseguiu falar mais nada, seus soluços fortes a impediam. Aproveitei o sinal vermelho para pegar sua mão.

- Não pense assim Mai, e caso isso infelizmente aconteça, você ainda terá a mim, e a vero, estaremos sempre com você, nunca duvide disso. – Voltei a dirigir quando o sinal abriu.

Eu não sabia o que falar, era minha melhor amiga ali chorando e eu sem saber como reconfortá-la.

Dirigi sem falar mais nada, na verdade eu estava com medo de falar besteira e terminar magoando ela.

 •Di̾n̾a̾l̾l̾y̾• √ L͟o͟v͟e͟  B͟y͟  A͟c͟c͟i͟d͟e͟n͟t͟ (ᵍⁱⁱᵖ)Onde histórias criam vida. Descubra agora