De volta ao começo

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Adentro ao meu quarto e me deparo com pilhas de tecidos escuros, baús e algumas caixas empilhadas pelo chão. Isabelle olha para a porta apenas no intuito de ver de quem se tratava. Ao ver que era eu, logo voltou a sua tarefa. Entro e percebo a banheira já cheia d'água e uma fumaça leve denunciava que sua temperatura deveria estar agradavelmente quente. Antes de desabotoar meu colete, acho melhor perguntar a Isabelle se tal situação lhe seria um problema. Não vivemos de maneira perfeita, mas desejo manter o equilíbrio que encontramos para conviver bem.

- Isabelle, não te incomodas se eu...

- Tu te banhares em minha presença? Não, eu não me importo.

Ela responde sem se se virar para mim. Começo a desfazer-me de minhas vestes, um silencio toma conta do aposento, quando estou completamente nu e indo em direção banheira, Isabelle vira-se a dizer.

- Vou ter de ocupar um... Oh céus!

Ela exclama e em seguida olha para o chão. Continuo meu caminho até a banheira, e devo admitir que tive dificuldade em manter-me sério, o riso quase me escapa. Entro na água e creio que o barulho, deu a Isabelle a segurança de que poderia voltar a olhar em minha direção.

- Terei de ocupar parte de teu armário, para por as vestes de uso desta estação. As demais manterei guardadas nos baús, te importas?

- De maneira alguma, ao abrir o armário vais perceber que a parte que foi tua segue vazia até hoje.

Esta frase poderia ser usada um milhão de vezes, nas ocasiões mais românticas possíveis, me arrependi de ter escolhido tal combinação de palavras, fico um tanto confuso e percebo que Isabelle Também.

A ultima vez que estivemos ambos neste quarto ainda como um casal, foi o dia de nosso casamento. O quarto estava nesse mesmo tom de bagunça, Isabelle havia arrumado durante a manhã seus pertences, para que logo após o casamento patríssimos para a casa de meu pai, a fim de apresenta-la a ele. E em meio a baús, caixas e tecidos, eu possuía minha futura esposa sem pudor algum, no meio da tarde, com a grande sala cheia de padrinhos e madrinhas e também a mãe da noiva que aguardava ansiosamente a filha terminar o banho para que pudesse ajuda-la a se vestir, juntamente com toda aquela horda de mulheres lá embaixo.

Eu já havia vestido meu fraque de noivo, e naquele momento estava completamente amassado, com botões abertos, cabelos despenteados e pele começando a suar. O que passou a me dar prazer em possuir Isabelle era sua aptidão a não reclamar nunca, não importando o que eu fizesse ela sempre era receptiva, era sempre um experimento lhe tocar em lugares onde outras mulheres tinham pudor, faze-la sentir prazer das formas mais variadas, ela confiava em mim cegamente e se entregava de corpo e alma.

A observando agora enquanto distraidamente retoma seu lugar neste aposento. Percebo seu corpo, e com toda certeza em baixo deste vestido tudo deve ter mudado, seus seios estão maiores, quadris mais largos, provavelmente suas coxas também, sem contar sua resistência física.

Pardon - Obra finalizada em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora