O começo do fim

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Na manhã seguinte, acordei cedo como em todos os dias, tomei meu desjejum e dei recomendações para minha governanta que quando Isabelle acordasse me fosse avisado. A manhã passou rapidamente, pois agora já havia um numero considerável de pacientes a serem tratados em meu hospital. Logo fui chamado para a próxima refeição, quando já estava sentado a mesa me dei conta que não houveram notícias de Isabelle durante toda manhã.

- Lucíe, esquecestes de me avisar a hora que Isabelle acordou.

Luíce endireitou a postura e franziu o cenho.

- Eu nunca me esqueço dos meus deveres doutor Fleming.

- Perdão, eu quis...

Fui interrompido por ela e seu profissionalismo. 

- Miss Elin não acordou até agora, como não recebi recomendações para acorda-la, apenas para lhe avisar quando acontecesse, segui com minhas próximas tarefas doutor.

- Isabelle ainda não acordou?

- Não senhor.

Levantei-me da cadeira imediatamente e vou em direção ao quarto de Isabelle. Fiquei muito tempo sem ir a residência Elin, não sabia o quanto do falso tônico estavam a lhe dar, havia a chance de Isabelle estar mais intoxicada do que imaginei, podendo até mesmo morrer e eu não poderia me dar ao luxo de perde-la logo agora. Entro no quarto acompanhado de Lucíe, que percebeu minha grande preocupação. Vou até Isabelle, que respirava de maneira tão lenta que quase não se percebia.

- Lucíe abra as cortinas.

Logo o quarto estava claro deixando em evidência o aspecto etério de Isabelle, passei as mãos em seu rosto e braços, ela estava quente, quente demais.

- Preciso que me traga uma bacia com água fria, uma bacia com água quente e quatro toalhas.

Puxei a coberta que estava cobrindo Isabelle, deixando-a exposta em sua fina camisola de linho branco.

- Doutor, gostaria que eu trouxesse também uma das enfermeiras, acho que seria mais apropriado.

- Não é o momento para pensar em regras da sociedade Lucíe, eu é que vou tratar dela, entendido?

Minha governanta apenas concordou com a cabeça e se retirou, mas não se demorou em retornar junto com outra empregada para trazer o que havia lhe pedido. Dobro a coberta colocando-a sobre as pernas de Isabelle, molho uma toalha na água fria, torço e coloco em sua testa, molhei as outras duas tolhas em água quente e coloquei em seus pés para puxar o calor. Passei as próximas horas a observar a saúde de Isabelle, que seguia estranhamente adormecida. Saí de minha poltrona e fui me sentar na beirada de sua cama, passo minhas mãos em sua face me aproximei e comecei a lhe chamar com voz baixa.

- Isabelle... Isabelle. - Lhe beijei a face, que agora já estava em temperatura normal. - Vamos meu anjo, por favor acorde.

Continuei a lhe afagar o rosto e as mãos, logo surgiu um suspiro e ela abre os olhos de maneira confusa, creio que pensava que estava sonhando.

Pardon - Obra finalizada em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora