Dançar e sorrir

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Logo vi, que era sorte demais que justo em meu primeiro contato com a sociedade, desde minha recente mudança, me iria encontrar com as pessoas que tanto me apetecia

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Logo vi, que era sorte demais que justo em meu primeiro contato com a sociedade, desde minha recente mudança, me iria encontrar com as pessoas que tanto me apetecia. Ao chegar no brunch me desapontei em apenas ver Henry e a esposa Marjore, o filho que eu tanto queria encontrar, pelo visto não havia se animado a comparecer, eu também não havia me animado se não fosse a hipótese de encontrar-me com Nathan. Porém o evento não foi de todo mal, havia boa comida e bebida, mais saudável do que o brandy alcoólico da noite passada, vi alguns amigos de meu pai que inclusive estavam na taberna ontem a se deliciar com meretrizes, mas agora eles desfilavam altivos, eretos, com suas esposas na mais perfeita inocência e pureza de sobrenome. Sorri e Thomas que também se recuperava da noitada, parece que leu meus pensamentos e também riu-se, porém de maneira menos discreta que a minha. Deu uma risada alta e aberta e em seguida disse-me:

– Que o bom Deus nos defenda de casamentos assim, não imagino que deva ser pior. Uma esposa infeliz, ou um marido faminto.

Diz meu amigo com os olhos quase fechados devido a luz do sol e a sensibilidade nos olhos de quem não dormiu nada na noite passada.

– Pensas em te casar Thom?

– Ah sim, claro que penso. Conheces os Hughes? A filha do meio daquela família anda a tirar-me o sono, crês que chego a tremer quando estou perto dela, que feitiçaria é essa?

Lembrei-me da jovem que um dia me fez sentir o mesmo tremor. Mãos frias, coração a sair pela boca, o frenesi de estar sempre na presença dela, a dor de existir sem ela. Senti o ar faltar-me aos pulmões, respirei fundo tentando soltar o aperto de saudade em meu peito e assim que pude, respondi meu amigo:

– Sim me recordo da... Lorreyne? Sempre me confundo quanto aos nomes daquelas irmãs: Lis, Lorreyne e Louíse. È isso?

Fomos interrompidos da nossa conversa inútil pela chegada do casal Elin, o que era mil vezes melhor do que eu poderia esperar para o dia de hoje, melhor até que encontrar Nathan, caso os rumores que ouvi, estejam corretos. Eu e meu amigo estávamos esparramados muito próximos a porta do grande solar, onde o brunch estava a ser servido, obviamente nos levantamos para dar os devidos cumprimentos aos recém chegados.

– Jhon e Catherine Elin, prazer em vê-los.

– Veja só! Adrien? Adrien Fleming? Ó Deus estou velho. Como está teu pai?

– Um tanto adoentado e recluso, mas passa bem.

– Catherine lembras dele?

Perguntou John a sua esposa, que me sorria gentilmente.

– Claro que me lembro, o que te traz a Londres meu rapaz? Se não me engano, tu e teu pai já estavam acomodados e vivendo a bons anos em Winchester. 

– Na verdade voltei a morar aqui, estou ocupando a grande mansão da família. Venho trazer a nova medicina e resolver alguns problemas pessoais.

– Ouvi rumores que agora abrem os corpos dos mortos para assim, irem mapeando...

Pardon - Obra finalizada em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora