Levada para o submundo

50 6 4
                                    


Passei alguns dias ocupado com o hospital e outros pormenores que gerir o próprio negócio demanda, ao sair de meu contador esbarro na rua com John Elin, o que estava se tornando, propositalmente, mais comum

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Passei alguns dias ocupado com o hospital e outros pormenores que gerir o próprio negócio demanda, ao sair de meu contador esbarro na rua com John Elin, o que estava se tornando, propositalmente, mais comum.

- Olá Adrien, vejo que temos o mesmo contador, os juros estão aumentando pois não?

- Sim a cada dia, por sorte meu hospital não é muito afetado. Sempre há doentes, independe da economia, precisam se tratar.

- Aproveitando a oportunidade, gostaria que vá lá em casa fazer um último exame em minha filha, já foi escolhida a data do casamento e não queremos a noiva a desmaiar no meio da celebração.

Esta notícia me despertou a urgência que eu precisava acelerar as coisas. Talvez aumentar a dose do veneno.

- Irei com todo prazer John, iria até hoje mesmo, mas realmente estou muito atarefado, creio que até o fim da semana passo por lá.

-Ótimo, ótimo! Até breve rapaz.

Entro na caleche e começo a ponderar as duas grandes informações que havia recebido agora pouco de John, a primeira é que o meu contador era o mesmo de John, me dando a possibilidade de conseguir informações sobre as finanças dos Elin e saber exatamente quanto eu preciso fazer John dever a mim para que eu possa persuadi-lo. A segunda informação era que as coisas se apressaram, e Isabelle estaria prestes a se tornar oficialmente esposa de Nathan.

Bato no teto da caleche.

- Wilfred! Mudamos de planos, siga para a casa dos Elin!

Senti o transporte começar a se mover na direção contraria, umas duas, ou três quadras e chegaríamos ao nosso destino. Bato na porta e a empregada abre apenas uma fresta e coloca apenas um olho para ver quem é.

- Ah! Doutor é você, entre rápido por favor... - Ela abre um pouco a porta para que eu entre e logo a tranca outra vez, dizendo. - Me perdoe os modos mais a situação exige cuidados doutor, por favor siga em direção a sala.

- O que está havendo Gigi?

Pergunto.

- Marcaram finalmente acontecerá o casamento de Miss Elin, e estão a ver os vestidos.

Chegamos na sala e haviam duas costureiras, uma modelista, Catherine e Sarah em volta de Isabelle, que estava angelicamente vestida de noiva. Tive vontade de rasgar-lhe aquele vestido do corpo com as próprias mãos e deixa-la nua, mas não o fiz. Apenas sorri a todas as mulheres da sala mantendo a boa postura e também o bom o humor, tentando ignorar aquele traje tão simbólico diante de mim. Um vestido de noiva é a personificação da felicidade e esperança de alguém que ama. Algo que foi destroçado dentro de mim e do coração de Annora a muito tempo, mas eu tenho absoluta certeza de duas coisas: Primeira, um dia eu ei de morrer, segunda, esse casamento não vai acontecer.

Pardon - Obra finalizada em revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora