Capítulo XV

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Foram dias e noites de uma busca incessante, onde a morte de muitos vampiros e lycans foram inevitáveis

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Foram dias e noites de uma busca incessante, onde a morte de muitos vampiros e lycans foram inevitáveis. Zac estava cansado e queria acabar com tudo rápido, ao ponto de cortar gargantas com suas garras, até não restarem mais cabeças sobre corpos.
Meu lobo não dormia para me manter alerta, só que nós dois estávamos chegando ao limite.
Ian e meus homens tinham o mesmo sentimento de urgência e isso nos impelia a seguir em frente sem descanso, alternando nossa forma humana e lupina para não exaurir nossos corpos.

Deixei em segundo plano minha ligação de companheiro. Mesmo que a distância esteja fazendo a Arwen sofrer, nao há boas notícias para lhe dar e o que tenho visto e feito, prefiro que ela não saiba. Nos momentos em que o cansaço me vence e fecho os olhos dentro do carro, é o rosto dela que vejo. O calor do seu corpo me faz mais falta do que me alimentar. Algumas vezes ouvi o seu chamado dentro de mim, mas me fechei para que ela não sentisse o estado físico e mental que me encontro. Jamais imaginei que nossa ligação de alma seria tão forte, em tão pouco tempo.

Seguindo o caminho que nos levaria a floresta dos Bardos, chegamos a uma alcatéia onde vampiros e lycans se instalaram, dominando e aterrorizando os moradores. Tratava-se da alcatéia do mestre Bernard, velho amigo e conselheiro do meu pai. Morada de Licaons eruditos, cujo saber era valioso para nossa raça.

Mandei Juan e Sebastian, os melhores batedores, fazerem o reconhecimento da situação, enquanto esperávamos distantes da propriedade para não alarmar os intrusos. Eles retornaram, relatando um quadro intrigante.

— A alcatéia é pequena e os vampiros fizeram dela uma colônia de férias.

— Os residentes estão acuados em suas casas. Com tão poucos jovens, não tiveram chance de resistir.

— Os vampiros se instalaram na casa do Mestre e deixaram seus cachorros de guarda.

— Lycans fazendo a segurança de sanguessugas. Isso está cada vez mais estranho. — avalio.

— Supremo, vamos entrar e acabar com essa farra.

— Vamos atacar os lycans e depois chegamos aos vampiros. — digo, concordando com meu Beta.

— Vamos traçar uma estratégia para não haver vítimas, além dos nossos inimigos.

— Entraremos na alcatéia, divididos em três times para surpreende–los.

Lycans não são muito inteligentes e apesar de fortes, eram facilmente enganados. O grupo que devia proteger os vampiros, bebia e jogava em plena luz do dia. Já estávamos dentro da alcatéia quando enfim nos viram e vieram na nossa direção, fingindo serem moradores.

— Aqui é uma propriedade particular. Não podem invadir.

— Sério que eles falaram em invasão?

— Não custa ser educado, Ian.

Eu ri sem achar graça nenhuma da piada.

— Vocês não são deste lugar. Saiam, se não quiseram morrer. Eu procuro os vampiros. — declaro.

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