Capítulo XXVI

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Deixando a floresta e seus habitantes sinistros para trás, chegamos a um declive onde uma nascente demarcava o início da alcatéia Maximoff

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Deixando a floresta e seus habitantes sinistros para trás, chegamos a um declive onde uma nascente demarcava o início da alcatéia Maximoff.
Lucien nos mostrou o caminho e foi andando na frente, sem vacilar. Ian sempre atento aos passos do vampilobo, mantinha sua besta preparada para qualquer nova surpresa.

Eu tentava me manter focado em cada parte da missão. Todavia era difícil estar desligado de Arwen novamente. Decidimos assim para sua proteção, pois se Nikolaus pudesse ler a sua mente, não saberia o que estávamos fazendo. Em contrapartida, eu não saberia nada sobre ela e isso era enlouquecedor.

Levo a mão ao peito e encontro uma parte dela comigo. O colar que Arwen me deu, como um compromisso de que eu o devolveria quando a reencontrasse.

Ky, quero que use meu colar.
Você nunca se separa dele.
Assim eu saberei que você está bem.

Não recusei o seu pedido e agora sinto a gema de âmbar por baixo da camisa, em contato com a minha pele. Pensar nela faz meu coração queimar de preocupação.

 Pensar nela faz meu coração queimar de preocupação

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A voz de Lucien me traz de volta ao presente.

— Aqui foi construído um desvio para que a água não invadisse a propriedade na época das cheias. Deixaram um acesso subterrâneo para o caso de ser necessário abandonar a mansão. Acredito que seja anterior ao último Maximoff, por isso ficou esquecida. Quando a aliança entre as alcatéias foi firmada, ataques de vampiros tornaram-se raros.

A passagem estava camuflada pela mata que cresceu em volta, devido a falta de uso. O local era exatamente como descrito por ele, escavado sob a pedra um túnel longo levava diretamente para o subterrâneo da residência principal. Seguimos o caminho escuro e escorregadio com cuidado, até nos depararmos com um portão de ferro. Lucien fingiu usar mágica para abrir, como nenhum de nós riu da piada, ele usou um canivete suíço e com algum esforço, a fechadura cedeu.
Subimos por degraus estreitos, guiados por uma luz bruxuleante e chegamos ao nosso destino.

A masmorra era constituida de várias salas com portas de madeira e ferro, destinadas a guardar objetos de valor, jóias, ouro e agora serviam como dormitórios dos vampiros, pois eram úmidas e escuras. Seguimos pelo corredor e passamos por algumas celas fechadas, que estavam ocupadas aquela hora, até chegar na qual meu pai se encontrava aprisionado.

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